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Equipe de brasileiros busca quarto título mundial do surfe

Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo têm chances de levar o caneco

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A partir do próximo domingo (8) os olhos dos amantes do surfe estarão voltados para a ilha de Oahu, no Havaí, onde acontece o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial masculino da modalidade e o palco no qual será coroado o próximo campeão mundial.

Após a disputa de 10 etapas nos últimos sete meses, três brasileiros, um norte-americano e um sul-africano estão vivos na disputa promovida pela Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

Favoritismo brasileiro

O grande favorito a ficar com o título é o potiguar Ítalo Ferreira. Após a conquista das etapas de Gold Coast (Austrália) e de Peniche (Portugal), o brasileiro lidera o ranking do campeonato mundial com 51.070 pontos.

“Ítalo tem a vantagem dos pontos. Assim, caso todos os candidatos caiam na mesma etapa da competição, o título é do Ítalo. Entendo que chegar como líder na última etapa pode ser uma vantagem, mas pode se tornar uma desvantagem caso se torne uma fonte de pressão”, afirma Marcelo Boscoli, ex-surfista profissional, e que já atuou como comentarista da WSL no Circuito Mundial.

Outro brasileiro que chega com moral lá no alto é Gabriel Medina. O atual campeão mundial ocupa a segunda posição da corrida pelo título com 50.005 pontos e duas etapas conquistadas: Jeffreys Bay (África do Sul) e Lemoore (EUA). E o atleta, natural de São Sebastião (SP), torce por um tropeço de Ítalo para garantir o terceiro Mundial de sua carreira.

Na opinião de Marcelo Boscoli, Medina tem a vantagem de ter o melhor retrospecto em Pipeline: “Medina deve ser considerado favorito em qualquer situação. Ele é o postulante ao título atual que mais vezes viveu esta situação, chegar ao Havaí vivo na disputa. Além disso, tem o melhor retrospecto entre os que ainda lutam pelo Mundial. É frio e alcançou os melhores resultados em etapas decisivas”.

Um intruso na disputa brasileira é o sul-africano Jordy Smith. O surfista, que busca um inédito título mundial, ocupa a terceira posição do ranking com 49.985 pontos. Mesmo não tendo conquistado nenhuma etapa, ele foi muito constante durante toda a temporada, com a presença em três semifinais e duas finais.

Mas a presença do sul-africano em Pipeline ainda é incerta, pois ele sofreu uma lesão, no final de novembro, durante uma etapa do WQS (divisão de acesso) disputada no Havaí.

Em busca do título inédito

O terceiro representante do Brasil que busca a coroa de rei do surfe em 2019 é Filipe Toledo. Com a vitória na etapa do Rio de Janeiro (Brasil), o surfista natural de Ubatuba (SP) tem a quarta posição do ranking com 49.145 pontos. Ele também é um dos candidatos ao título que nunca garantiu um Mundial.

Fechando a lista de concorrentes aparece o norte-americano Kolohe Andino. Com 44.665 pontos tem pouquíssimas chances na disputa. Ele só leva o troféu Mundial para casa caso tenha uma performance fenomenal em Pipeline e conte com atuações desastrosas de seus quatro adversários.

Tóquio 2020

Além de ser o palco no qual será coroado o próximo campeão do Circuito Mundial, Pipeline também servirá para definir os atletas que representarão o Brasil no surfe na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que acontecem em Tóquio em 2020.

Uma das possibilidades de classificação é através do ranking da WSL. Os 10 melhores colocados no final da temporada garantem uma vaga (com um limite de dois atletas por país).

Desta forma, os dois primeiros brasileiros no raking da WSL carimbam o passaporte para os Jogos de 2020.

SÉRIE D

Costa Rica estreia na Série D do Brasileirão neste sábado contra o São José (SP)

CBF divulgou a tabela das sete primeiras rodadas nesta segunda-feira; saída precoce no estadual freia expectativas

23/04/2024 11h00

Costa Rica representa o futebol sul-mato-grossense na Série D 2024 Foto: Divulgação / Costa Rica

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O Costa Rica, campeão sul-mato-grossense em 2023, vai estrear na quarta divisão do campeonato brasileiro contra o São José (SP), neste sábado, às 18h, em São José dos Campos (SP).

Único representante do Mato Grosso do Sul na competição, o Costa Rica está presente no grupo A7, juntamente com outras sete equipes. São eles:

  • São José (SP)
  • Inter de Limeira (SP)
  • Santo André (SP) 
  • Água Santa (SP)
  • Patrocinense (MG)
  • Pouso Alegre (MG)
  • Maringá (PR)

Ao todo, a Série D é composta por 64 equipes, divididas em oito grupos com oito times cada. Os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para a segunda fase, do qual, a partir deste ponto, é mata-mata. Os quatro semifinalistas garantem o acesso à Série C. 

A fase de grupos está prevista para ter sua última rodada no dia 21 de julho. A tabela detalhada das próximas fases deve sair após o término dessa primeira. O atual campeão é o Ferroviário, do Ceará. 

O ESTADO NA COMPETIÇÃO

Em 2022, o Costa Rica jogou pela primeira vez na sua história a quarta divisão nacional, e teve um ótimo desempenho na fase de grupos, ficando na terceira posição do grupo A5.

Após conquistar 21 pontos em 14 jogos, a segunda fase foi triste para o torcedor costarriquenho e acabou eliminado pelo Bahia de Feira (BA), com 2x1 no placar agregado.

Já no ano passado, o estado foi representado pelo Operário, campeão estadual em 2022, porém seu desempenho decepcionou os torcedores. 

Em 14 jogos, a equipe conquistou apenas oito pontos, com apenas uma vitória, cinco empates e oito derrotas, ficando na última colocação do grupo A7.

O Operário voltará ao cenário do futebol nacional em 2025, já que se consagrou como campeão sul-mato-grossense, no último domingo (21).

ESTADUAL FRACO DO COSTA RICA

O Costa Rica entrou na competição estadual de 2024 como atual campeão, os torcedores tinham altas expectativas, mas que não foram alcançadas

A equipe foi apenas o quarto colocado no Grupo A, com 11 pontos conquistados em oito jogos, mas que lhe rendeu a classificação para a próxima fase do torneio. 

Nas quartas de final, o Costa Rica enfrentou o Dourados (DAC) e, mesmo sendo considerado zebra diante no confronto, conseguiu dois empates e deixou a decisão para os pênaltis. Mas a estrela do goleiro adversário brilhou e a eliminação precoce veio. 

No dia 23 de fevereiro, foi anunciada a demissão do treinador Rodrigo Cascca, após uma reunião entre comissão técnica e diretoria do clube. No dia 1º de março, Gian Rodrigues é definido como substituto para comandar a equipe na competição nacional.

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Esportes

"Dentro de casa, mostramos por que merecíamos ser campeões", diz atacante do Operário

Matheus Bidick marcou o primeiro gol do Operário na partida, e abriu caminho para o 13º título estadual

22/04/2024 13h10

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Com a vitória, por 3 a 1, contra o Dourados Atlético Clube (DAC), o Operário voltou ao topo do futebol sul-mato-grossense, conquistando o 13º título estadual de sua história. Os gols do Galo foram marcados por Matheus Bidick, Pedrinho e Matheus Freire.

O clima estava tenso no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas. De um lado, o Operário precisava de uma vitória por dois gols de diferença, do outro, o DAC precisava segurar a vantagem de 1 a 0 conquistada na primeira partida.

A comemoração de Matheus Bidick após o gol. Gerson Oliveira/Correio do Estado

O primeiro tempo começou equilibrado, com o Operário propondo o jogo, mas de forma cautelosa. Aos 30 minutos, Matheus Bidick abriu o placar para o Galo, deixando tudo igual no agregado. Menos de 10 minutos depois, Bidick cruzou para Pedrinho, que ampliou o placar.

O terceiro gol veio aos 35 minutos do segundo tempo. Matheus Freire chutou cruzado de canhota e marcou.

Durante a comemoração, uma provocação no banco de reservas do Operário deu início a uma confusão, que envolveu jogadores, treinadores e comissão técnica. 

O jogador Hildo, do DAC, foi “tirar satisfação”, seguido por jogadores e equipe técnica. A briga paralisou a partida e resultou em dois cartões vermelhos para cada equipe, sendo um deles para o técnico do Dourados, Rogério Henrique.

O gol do DAC saiu apenas aos 59 minutos do segundo tempo, com Nonato.

Após a conquista, Matheus Bidick, autor do gol que abriu o placar para o Operário, relembrou a partida de ida e destacou a atuação de ontem como reflexo de toda a temporada.

“Feliz que a gente fez uma grande campanha. O primeiro jogo que fizemos da final não refletiu em nada o que a gente fez na competição. Dentro de casa, mostramos por que merecíamos ser campeões. Eu vinha sendo muito cobrado, e essa cobrança me fez querer mais. Hoje fui feliz, sendo coroado com um gol”, declarou.

O goleiro Elissom, que fez defesas fundamentais, também relembrou o baixo  desempenho em Dourados. 

Escreva a legenda aquiJogadores do Operário comemoram com a taça do Campeonato Estadual e aproveitam para fazer uma provocação ao Dourados. Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

“Sabíamos que aqui, em casa, nós resolveríamos. Foi uma semana difícil, de trabalho, cobrança e críticas. O futebol é feito disso. Pegamos o clube com um calendário de apenas dois campeonatos, deixamos o clube com quatro competições para o ano que vem. Então, agora vamos festejar muito, porque o clube merece”, declarou o goleiro.

Muito emocionado após o fim da partida, o treinador Leocir Dall’Astra disse apenas “foram eles”, dando o mérito a seus jogadores.

Após a partida, o zagueiro do Dourados, João Teixeira, fez críticas ao gramado do Jacques da Luz.

“Eu creio que esse campo aqui impossibilita a prática do futebol bonito. O Operário tem seus méritos, mas eles montam o time já pensando nisso”, reclamou.

Os dois finalistas garantiram vaga para a Copa do Brasil de 2025, e o Operário ainda disputará a Série D do Brasileiro e a Copa Verde de 2025.

Confira a galeria de imagens da partida:

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