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Em seu melhor dia, Brasil conquista três medalhas no Mundial de natação

Em seu melhor dia, Brasil conquista três medalhas no Mundial de natação

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O Brasil conquistou três medalhas neste sábado (15) no Mundial de natação em piscina curta (25 m) de Hangzhou (China). Com um de ouro e dois de bronzes, este foi o melhor dia do país na competição, que acaba neste domingo (16).

O ouro foi do veterano Nicholas Santos, que, aos 38 anos, venceu os 50 m borboleta (prova que não faz parte do programa olímpico) e se tornou o mais velho campeão mundial de natação.  Este foi o segundo ouro de Nicholas na prova. Ele também foi campeão no Mundial em piscina curta de 2012, disputado em Istambul.

Na final deste sábado (15), ele anotou o tempo de 21s81 e deixou para trás o sul-africano Chad le Clos, que ficou com a prata (21s97), e o nadador de Trinidad e Tobago Dylan Carter, bronze (22s38).

Pouco antes de disputar a prova, o nadador já havia conquistado outra medalha neste sábado. Ao lado de Felipe Lima, Guilherme Guido e Cesar Cielo, ficou com o bronze o revezamento 4 x 50 m medley (outra prova que não é disputada nos Jogos Olímpicos), com o tempo de 1m31s49. O ouro ficou com a Rússia (1m30s54) e a prata com os Estados Unidos (1m30s90).

"Eu nado com esses caras desde 2004. São 15 anos representando a seleção. As nossas trocas deixaram a desejar, especialmente a minha troca. Eu cai sem velocidade na água. É importante, é mais uma medalha para o Brasil, mas queríamos um pouco mais", disse Cielo ao canal SporTV.

Esta foi a 19ª medalha do nadador em mundiais, somando as conquistas em piscina curta (25 m) e longa (50 m). Dependendo dos critérios utilizados, Cielo igualou ou superou marca de Robert Scheidt como brasileiro com mais medalhas em mundiais em qualquer modalidade olímpica. O velejador tem 19 láureas nas classes laser e star se forem considerados o ouro de 2002 nos Jogos Mundiais de Vela e a prata de 1994 no Mundial da IYRU (International Yacht Racing Union).

A prova pode ter sido a última da carreira de Cielo. Ele abriu mão de disputar os 100 m livre e ainda não confirmou se irá participar do revezamento 4 x 100 m medley, no domingo (16), último dia do Mundial de Hangzhou.

Durante a competição, o nadador de 31 anos tem evitado falar em aposentadoria. No entanto, ele vem diminuindo o ritmo dos treinos e só tem contrato com o Clube Pinheiros até o fim do ano, sem perspectiva de renovação.

Diferentemente das anteriores, a última medalha do Brasil neste sábado foi conquistada com a ajuda da nova geração da natação brasileira.

Brandonn Almeida, 21, fez a melhor marca da sua carreira com o tempo de 4m03s71 e ficou com o bronze na final dos 400 m medley. O ouro ficou com o japonês Daya Seto (3m56s43) e a prata com o australiano Thomas Fraser (4m02s74).

"Estou em choque ainda, sinceramente eu não esperava fazer essa marca e ainda pegar um terceiro [lugar]. Só queria agradecer a todo mundo", afirmou o nadador ao SporTV após a disputa.

O Brasil tem tradição nos 400 m medley e já conquistou duas pratas na prova em Jogos Olímpicos, com Ricardo Prado (Los Angeles-1984) e Thiago Pereira (Londres-2012).

Até este sábado, o Brasil acumulava apenas duas medalhas no Mundial de Hangzhou: um bronze no revezamento 4 x 100 m livre e um ouro no revezamento 4 x 200 m livre.

 

FUTEBOL

Clubes do Campeonato Brasileiro têm quase 20% de estrangeiros no elenco

Clubes acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos

14/04/2024 23h00

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Os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro deste ano acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos. O número representa 19,5% do total de atletas.

Os dados são do site Transfermarkt e acompanham uma das novidades do regulamento do Brasileirão 2024, que aumentou para nove o limite de jogadores estrangeiros que podem ser utilizados por partida. Em 2023, cada equipe podia entrar em campo com, no máximo, sete atletas de outras nacionalidades.

Um dos argumentos para a mudança de regra -aprovada por unanimidade pelos clubes- é a tentativa de minimizar o espaço deixado por jovens atletas brasileiros que vão para o exterior.

Os elencos contêm representantes de 16 países, além do Brasil. Argentina, com 42 atletas, é o país que mais cede jogadores, seguido pelo Uruguai, com 23 atletas, e pela Colômbia, com 14.

As demais nacionalidades vêm, em ordem decrescente, de Paraguai, Equador, Chile, Venezuela, Itália, Espanha, Portugal, Angola, Bulgária, Nicarágua, Peru, França e República Democrática do Congo.

Botafogo e Grêmio são as equipes com mais jogadores de outros países, cada um com dez. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo trouxe reforços como o venezuelano Savarino, o uruguaio Damián Suárez e o paraguaio Óscar Romero.

Para esta temporada, o time gaúcho contratou o goleiro argentino Agustín Marchesín e incorporou ao elenco o argentino Pavón, o venezuelano Soteldo e Diego Costa, que é naturalizado espanhol. Os três últimos já estavam no mercado brasileiro em 2023.

A lista de clubes com mais estrangeiros segue com Internacional, Athletico-PR e Fortaleza, cada um com nove jogadores. Para Alessandro Barcellos, presidente do Inter, a possibilidade de contratar no exterior, especialmente na América do Sul, é importante pois amplia o leque de oportunidades para os clubes brasileiros.

"Também não acho que isso atrapalhe o surgimento de novos talentos no país, pois as categorias de base são a verdadeira essência de nossas raízes, tanto de parte técnica quanto financeira", afirmou.

Na visão de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, o histórico de ídolos estrangeiros no Brasil também favorece a vinda de jogadores. "Fica aquela imagem do vencedor, como foi o Gamarra no Corinthians, o Dario Pereira no São Paulo, o Arrascaeta hoje no Flamengo. Sem dúvida, fica no imaginário do torcedor de que é possível trazer um estrangeiro que vá ser ídolo."

"Em relação à participação dos estrangeiros, no Cuiabá temos poucos em nosso elenco. Mas votamos a favor desse tema por ser algo importante de forma coletiva", disse Cristiano Dresch, presidente do clube matogrossense, com dois estrangeiros no elenco. "Os sul-americanos, que são os principais estrangeiros que estão no Brasil, podem vir e repor essas perdas."

Entre os técnicos, são oito os profissionais estrangeiros, aumentando para 40% o percentual de treinadores não brasileiros entre os times da série A.

Quatro são argentinos -Eduardo Coudet, do Internacional, Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, Ramón Díaz, do Vasco, e Gabriel Milito, do Atlético-MG- e quatro portugueses -Artur Jorge, do Botafogo, Antônio Oliveira, do Corinthians, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.

CONFIRA ABAIXO O NÚMERO DE JOGADORES ESTRANGEIROS POR CLUBES DA SÉRIE A E POR PAÍS DE ORIGEM:

  • Botafogo e Grêmio - 10;
  • Internacional, Athletico e Fortaleza - 9;
  • São Paulo e Vasco - 8;
  • Corinthians, Atlético-MG e Criciúma - 7;
  • Flamengo, Cruzeiro, Bahia e Atlético-GO - 6;
  • Palmeiras e Red Bull Bragantino - 5;
  • Fluminense e Vitória - 3;
  • Cuiabá - 2;
  • Juventude - 0.
  • Argentina - 42;
  • Uruguai - 23;
  • Colômbia - 14;
  • Paraguai - 12;
  • Equador - 9;
  • Chile - 7;
  • Venezuela - 6;
  • Itália - 4;
  • Espanha - 2;
  • Angola, Bulgária, Nicarágua, Portugal, Peru, França e República Democrática do Congo - 1.
     

Estadual

Dourados bate o Operário e joga pelo empate na final do Sul-mato-grossense

Grande final será disputada na Capital no próximo domingo (21)

14/04/2024 18h00

Partida foi disputada no Douradão neste domingo Vinícius Eduardo

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Jogo de ida disputado neste domingo (14), no Estádio Frédis Saldivar, o Douradão, entre Dourados Atlético Clube (DAC) e Operário, terminou em 1 a 0, dando a vantagem para o time da casa que joga por um empate na grande decisão. O segundo jogo pela final do Campeonato Sul-Mato-Grossense acontece em Campo Grande na próximo domingo (21).

No Douradão, apesar de um primeiro tempo movimentado, onde cerca 4.373 mil pessoas acompanhavam a partida, nenhuma das equipes conseguiu abrir o placar, fechando a primeira etapa da disputa em 0 a 0. Contudo, o DAC foi quem se destacou, chegando com mais perigo a grande área do adversário

Ainda no 1º tempo, o técnico do Dourados, Rogério Henrique, impulsionou o time que deu trabalho para o goleiro Ellissom, que acumulou mais três defesas para a conta, segurando o ataque do DAC.

Aos 31 minutos do segundo tempo, Dandan, jogador da equipe douradense abriu o placar, quando a bola rebateu na defesa operariana. Aproveitando a chance, o DAC puxou o contra-ataque e encontrou Dandan livre no meio de campo, que bateu na bola em velocidade, driblou o goleiro Ellissom e chutou para o fundo do gol.

Com atuação tímida durante os 45 minutos de bola rolando, apesar de duas chances claras de gol, o Galo não conseguiu marcar. Um dos chutes de maior perigo foi parado pela defesa do time de Dourados que interceptou a jogada em cima da linha.

A partida terminou em 1 a 0 para o Dourados que com o resultado joga pelo empate, e avança para a final após sete anos de jejum. A equipe está em uma sequência de 11 jogos sem perder, a única derrota do DAC na competição foi na fase de grupos contra o Aquidauanense, derrota fora de casa por 1 a 0 no dia 24 de janeiro.

Já o Operário, desta vez terá a chance de disputar o último jogo em Campo Grande, já que na fase de grupos a equipe fez a melhor campanha do Estadual, vencendo seis jogos, empatando um, e terminando a primeira fase invicto.

FINAL

O Galo vai em busca do seu 13º titulo do Sul-mato-grossense, já o DAC pode ser pela primeira vez campeão do Estadual.

Além do título, a conquista do campeonato dá direito a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D e para a Copa Verde de 2025. 

 

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