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Em cerimônia com governador, Fla assina acordo para gerir Maracanã junto com Flu

Em cerimônia com governador, Fla assina acordo para gerir Maracanã junto com Flu

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Em uma cerimônia realizada na tarde desta sexta-feira, no Palácio da Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio, o Flamengo assinou contrato para assumir a gestão do Maracanã, em parceria com o Fluminense, pelos próximos seis meses. 

Os clubes assumirão a administração do estádio a partir do dia 19 de abril e, neste período em que os times estarão à frente da mais tradicional arena do Brasil, o governo do Rio vai abrir um processo de licitação para escolher um gestor por um tempo maior. O contrato assinado nesta sexta, porém, prevê que este compromisso com os dois clubes pode ser renovado por mais seis meses.

O evento realizado nesta sexta contou com as presenças dos presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do Fluminense, Pedro Abad, e do governador do Rio, Wilson Witzel, que fez questão de esclarecer que o contrato só pôde ser assinado pelo rubro-negro, pois o clube tricolor não possui as certidões negativas de débito (CND) necessárias para firmar, no papel, este tipo de acordo com o Estado.

Entretanto, o Flu, na prática, será parceiro do Fla na administração do estádio, cujo contrato para poder cumprir esta finalidade específica e estabelecer as condições para a mesma ainda está sendo elaborado pelos dois clubes. "O contrato é com o Flamengo. Se ele vai decidir com o Fluminense as decisões, isso é problema deles. Vou cobrar é o Flamengo", revelou Witzel.

Porém, Landim fez questão de ressaltar também a validade da parceria com o rival das Laranjeiras para gerir o estádio. "Por uma questão transitória desse momento, o Fluminense não pode participar (do contrato assinado com o governo do Rio), por isso no formalismo o governador colocou o que está escrito no papel. Mas existe, sem dúvida alguma, um compromisso do Flamengo que ele vai honrar junto do Fluminense de estarmos juntos administrando o Maracanã", afirmou.

E o dirigente rubro-negro ainda fez uma promessa a Witzel no seu breve discurso durante a cerimônia desta sexta. "Com a responsabilidade que estamos assumindo no dia de hoje, a gente vai fazer com o que o senhor, senhor governador, jamais se arrependa da decisão que o senhor tomou. O senhor pode estar certo de que nós vamos trabalhar incessantemente para prestar um serviço cada vez melhor para a sociedade, para os torcedores, e eu tenho certeza de que isso é a sua vontade", ressaltou.

O presidente do Flu, por sua vez, qualificou esta parceria firmado com o Fla como "um momento histórico no qual duas instituições centenárias, de rivalidade, em 36 horas, conseguiram modelar uma parceria sem nenhum tipo de interesse acima daquilo que é razoável". E Abad fez questão de enfatizar que as portas do Maracanã seguem abertas para o uso dos outros dois principais times do Rio, assim como também para ajudar a administrar o local. "Nosso parceiro Flamengo sempre atuou em conjunto, sem nenhum tipo de visão pessoal acima do clube. E não só Flamengo e Fluminense, mas Botafogo e Vasco também estão mais que convidados, também construíram a história do estádio, a gente prevê a participação deles", reforçou.

Pelo compromisso formado, Fla e Flu vão arcar com o custo mensal de administração, de aproximadamente R$ 2 milhões, além do pagamento mensal de R$ 166.666,67 ao governo. Este valor será repassado ao complexo Célio de Barros e Júlio Delamare, anexos ao estádio. Para completar, os clubes poderão explorar o Tour Maracanã desde que devolvam ao Estado 10% do faturamento mensal desta atração ou paguem um valor mínimo de R$ 64 mil.

VASCO É CRITICADO - Depois de o presidente do Vasco, Alexandre Campello, ter afirmado na última terça-feira que vai entrar na Justiça contra a decisão do Estado, pois considera que Fla e Flu foram favorecidos irregularmente, Witzel criticou a posição do clube de São Januário, que por causa deste acordo dos rivais com o governo do Rio levou para o Engenhão o jogo de ida da final do Campeonato Carioca, neste domingo, quando atuará como mandante contra os flamenguistas.

"Lamentável, o Vasco poderia ter participado (deste acordo com o governo), não participou porque não quis. Quando eu ainda estava no tribunal (enquanto era advogado e juiz federal), a gente (magistrados) chamava isso de 'news sperniandi' (sic). Ou seja, o sujeito não participou, teve reflexos negativos e agora está esperneando", disse o governador do Rio, se referindo claramente a Alexandre Campello.

Por causa da decisão do governo, o presidente vascaíno afirmou que o seu time também só jogará em São Januário em suas partidas como mandante no próximo Campeonato Brasileiro, até mesmo nos clássicos. E isso só não vai acontecer neste domingo porque, no Estadual, o regulamento exige que cada clube envolvido na decisão da competição tenha direito a 50% dos ingressos, o que torna o uso do estádio vascaíno inviável, tendo em vista a sua capacidade reduzida.

FUTEBOL

Clubes do Campeonato Brasileiro têm quase 20% de estrangeiros no elenco

Clubes acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos

14/04/2024 23h00

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Os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro deste ano acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos. O número representa 19,5% do total de atletas.

Os dados são do site Transfermarkt e acompanham uma das novidades do regulamento do Brasileirão 2024, que aumentou para nove o limite de jogadores estrangeiros que podem ser utilizados por partida. Em 2023, cada equipe podia entrar em campo com, no máximo, sete atletas de outras nacionalidades.

Um dos argumentos para a mudança de regra -aprovada por unanimidade pelos clubes- é a tentativa de minimizar o espaço deixado por jovens atletas brasileiros que vão para o exterior.

Os elencos contêm representantes de 16 países, além do Brasil. Argentina, com 42 atletas, é o país que mais cede jogadores, seguido pelo Uruguai, com 23 atletas, e pela Colômbia, com 14.

As demais nacionalidades vêm, em ordem decrescente, de Paraguai, Equador, Chile, Venezuela, Itália, Espanha, Portugal, Angola, Bulgária, Nicarágua, Peru, França e República Democrática do Congo.

Botafogo e Grêmio são as equipes com mais jogadores de outros países, cada um com dez. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo trouxe reforços como o venezuelano Savarino, o uruguaio Damián Suárez e o paraguaio Óscar Romero.

Para esta temporada, o time gaúcho contratou o goleiro argentino Agustín Marchesín e incorporou ao elenco o argentino Pavón, o venezuelano Soteldo e Diego Costa, que é naturalizado espanhol. Os três últimos já estavam no mercado brasileiro em 2023.

A lista de clubes com mais estrangeiros segue com Internacional, Athletico-PR e Fortaleza, cada um com nove jogadores. Para Alessandro Barcellos, presidente do Inter, a possibilidade de contratar no exterior, especialmente na América do Sul, é importante pois amplia o leque de oportunidades para os clubes brasileiros.

"Também não acho que isso atrapalhe o surgimento de novos talentos no país, pois as categorias de base são a verdadeira essência de nossas raízes, tanto de parte técnica quanto financeira", afirmou.

Na visão de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, o histórico de ídolos estrangeiros no Brasil também favorece a vinda de jogadores. "Fica aquela imagem do vencedor, como foi o Gamarra no Corinthians, o Dario Pereira no São Paulo, o Arrascaeta hoje no Flamengo. Sem dúvida, fica no imaginário do torcedor de que é possível trazer um estrangeiro que vá ser ídolo."

"Em relação à participação dos estrangeiros, no Cuiabá temos poucos em nosso elenco. Mas votamos a favor desse tema por ser algo importante de forma coletiva", disse Cristiano Dresch, presidente do clube matogrossense, com dois estrangeiros no elenco. "Os sul-americanos, que são os principais estrangeiros que estão no Brasil, podem vir e repor essas perdas."

Entre os técnicos, são oito os profissionais estrangeiros, aumentando para 40% o percentual de treinadores não brasileiros entre os times da série A.

Quatro são argentinos -Eduardo Coudet, do Internacional, Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, Ramón Díaz, do Vasco, e Gabriel Milito, do Atlético-MG- e quatro portugueses -Artur Jorge, do Botafogo, Antônio Oliveira, do Corinthians, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.

CONFIRA ABAIXO O NÚMERO DE JOGADORES ESTRANGEIROS POR CLUBES DA SÉRIE A E POR PAÍS DE ORIGEM:

  • Botafogo e Grêmio - 10;
  • Internacional, Athletico e Fortaleza - 9;
  • São Paulo e Vasco - 8;
  • Corinthians, Atlético-MG e Criciúma - 7;
  • Flamengo, Cruzeiro, Bahia e Atlético-GO - 6;
  • Palmeiras e Red Bull Bragantino - 5;
  • Fluminense e Vitória - 3;
  • Cuiabá - 2;
  • Juventude - 0.
  • Argentina - 42;
  • Uruguai - 23;
  • Colômbia - 14;
  • Paraguai - 12;
  • Equador - 9;
  • Chile - 7;
  • Venezuela - 6;
  • Itália - 4;
  • Espanha - 2;
  • Angola, Bulgária, Nicarágua, Portugal, Peru, França e República Democrática do Congo - 1.
     

Estadual

Dourados bate o Operário e joga pelo empate na final do Sul-mato-grossense

Grande final será disputada na Capital no próximo domingo (21)

14/04/2024 18h00

Partida foi disputada no Douradão neste domingo Vinícius Eduardo

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Jogo de ida disputado neste domingo (14), no Estádio Frédis Saldivar, o Douradão, entre Dourados Atlético Clube (DAC) e Operário, terminou em 1 a 0, dando a vantagem para o time da casa que joga por um empate na grande decisão. O segundo jogo pela final do Campeonato Sul-Mato-Grossense acontece em Campo Grande na próximo domingo (21).

No Douradão, apesar de um primeiro tempo movimentado, onde cerca 4.373 mil pessoas acompanhavam a partida, nenhuma das equipes conseguiu abrir o placar, fechando a primeira etapa da disputa em 0 a 0. Contudo, o DAC foi quem se destacou, chegando com mais perigo a grande área do adversário

Ainda no 1º tempo, o técnico do Dourados, Rogério Henrique, impulsionou o time que deu trabalho para o goleiro Ellissom, que acumulou mais três defesas para a conta, segurando o ataque do DAC.

Aos 31 minutos do segundo tempo, Dandan, jogador da equipe douradense abriu o placar, quando a bola rebateu na defesa operariana. Aproveitando a chance, o DAC puxou o contra-ataque e encontrou Dandan livre no meio de campo, que bateu na bola em velocidade, driblou o goleiro Ellissom e chutou para o fundo do gol.

Com atuação tímida durante os 45 minutos de bola rolando, apesar de duas chances claras de gol, o Galo não conseguiu marcar. Um dos chutes de maior perigo foi parado pela defesa do time de Dourados que interceptou a jogada em cima da linha.

A partida terminou em 1 a 0 para o Dourados que com o resultado joga pelo empate, e avança para a final após sete anos de jejum. A equipe está em uma sequência de 11 jogos sem perder, a única derrota do DAC na competição foi na fase de grupos contra o Aquidauanense, derrota fora de casa por 1 a 0 no dia 24 de janeiro.

Já o Operário, desta vez terá a chance de disputar o último jogo em Campo Grande, já que na fase de grupos a equipe fez a melhor campanha do Estadual, vencendo seis jogos, empatando um, e terminando a primeira fase invicto.

FINAL

O Galo vai em busca do seu 13º titulo do Sul-mato-grossense, já o DAC pode ser pela primeira vez campeão do Estadual.

Além do título, a conquista do campeonato dá direito a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D e para a Copa Verde de 2025. 

 

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