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De olho em Tóquio, judocas do Estado disputam seletiva

De olho em Tóquio, judocas do Estado disputam seletiva

JONES MÁRIO

11/12/2018 - 08h16
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A reta final do ciclo para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 se aproxima e a seleção brasileira de judô – esporte que mais rendeu medalhas ao Brasil na história, com 22 – começa a se solidificar. As últimas vagas na equipe principal serão definidas entre amanhã e quinta-feira, na Seletiva Olímpica, realizada no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA). Seis atletas de Mato Grosso do Sul estão classificados para a disputa.

O gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira, responsável pelo planejamento da seleção principal, disse ao site da entidade que “essa seletiva é muito importante por ser a última deste ciclo. É o momento em que a gente começa a fechar o funil para a fase final de definição da equipe olímpica para Tóquio-2020”.

Ciente da responsabilidade de participar da competição, Yuri Lourenço, 22 anos, esbanja confiança. O atleta da Associação Atlética Judô Futuro lutará por vaga na categoria ligeiro (até 60 kg), contra judocas como Felipe Kitadai, bronze em Londres-2012.

“É minha primeira seletiva sênior. Treinei bastante, estou bem preparado, focado e quero essa vaga na seleção. Os resultados este ano estão acontecendo, fui campeão pan-americano universitário”, conta o judoca.

A categoria disputada por Yuri Lourenço já tem três judocas dispensados da seletiva, ou seja, que se classificaram diretamente para a seleção, por ter liderado o Ranking Nacional ou se mantido entre os 18 melhores do Ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ), após o Grand Slam de Osaka. São eles: Eric Takabatake, Phelipe Pelim e Ítalo Carvalho.

Lourenço é o único do Estado no naipe masculino.

Entre as mulheres, Gabriela Paliano, 21, vai para sua terceira Seletiva Olímpica. Também do Judô Futuro, a atleta foi medalha de prata no Brasileiro Sênior este ano, no peso meio-pesado (até 78 kg).

“Fiquei feliz em ser vice-campeã brasileira sênior, mas era o ouro que eu almejava. Eu chego preparada para encarar as meninas e vim buscar ser a melhor”, comenta.

Sobre as chances de estar em Tóquio-2020, Gabriela afirma que “tudo é possível, mas aposto no próximo ciclo”.

Também do Estado, Camila Ponce (Judô Aliança) disputará a mesma categoria de Gabriela Paliano.
As sul-mato-grossenses Larissa Farias (peso ligeiro, até 48 kg) e Layana Colman (peso leve, até 57 kg) também buscam vaga na seleção. As duas hoje competem pelo Minas Tênis Clube, de Minas Gerais.

Milena Matias (peso leve), do Judô Clube Rocha, foi classificada para a seletiva, mas não vai participar. Segundo ela, por causa de choque de datas com sua colação de grau e por falta de patrocínio.

A douradense Camila Gebara Yamakawa (peso pesado, acima de 78 kg), do Clube Sakurá, classificou-se para a seleção via ranking nacional e foi dispensada da seletiva.

O número de vagas em cada categoria de peso será definido hoje. As finais serão realizadas na quarta e quinta, a partir das 16h (MS), com transmissão ao vivo dos canais Sportv e ESPN.

ATLETAS DE MS

MASCULINO
PESO LIGEIRO (60 KG)
Yuri Lourenço (Judô Futuro)

FEMININO
PESO LIGEIRO (48 KG)
Larissa Farias (Minas Tênis)

PESO LEVE (57 KG)
Layana Colman (Minas Tênis)

PESO MEIO-PESADO (78 KG)
Camila Ponce (Judô Aliança)
Gabriela Paliano (Judô Futuro

Copa Truck

Giaffone administra calor e se sai melhor na etapa da Capital

Piloto da VW venceu a primeira corrida e chegou em terceiro na segunda

18/03/2024 10h00

Giaffone (de verde) comemora com Adalberto Jardim e Vitor Franzoni Marcelo Victor

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Campo Grande sediou, na tarde de ontem, a abertura da temporada 2024 da Copa Truck, no Autódromo Internacional Orlando Moura. Com temperatura beirando os 34ºC e sensação térmica de 39ºC, o piloto Felipe Giaffone mostrou habilidade para administrar os equipamentos e conseguir chegar ao fim da corrida sem quebras.

Giaffone, que corre pela R9 Competições, venceu a primeira bateria e terminou em segundo na segunda bateria. “Até poderia ser melhor, tivemos sorte na prova por algumas quebras na nossa frente. Estava absurdamente quente, e as quebras deixaram os pilotos mais espertos com os equipamentos e suas estratégias. Foi difícil, mas o importante mesmo é a vitória”, relatou.

Durante entrevista ao Correio do Estado, Giaffone disse que gostou da pista e rasgou elogios ao traçado e à cidade de Campo Grande, mas criticou bastante a qualidade do asfalto. 

“Ela [a pista] tem um traçado desafiador, mas precisa ser bem cuidada. O asfalto é muito ruim, mas pode melhorar. Só o fato de a categoria vir para cá já é uma vitória, mas precisa trocar esse asfalto, e, com certeza, isso atrairá mais categorias, como a stock car, para Campo Grande”, explicou o atual campeão da temporada 2023.

Outro piloto que teve destaque em Campo Grande foi Adalberto Jardim (Mercedes-Benz), da equipe AJ5, que ficou na segunda colocação da corrida 1. Feliz por estar em Campo Grande, comemorou o resultado positivo.

“É uma das melhores pistas do calendário, mas precisa ser cuidada. O asfalto é bastante abrasivo e come demais os nossos pneus. Precisamos voltar mais vezes para Campo Grande e trazer mais categorias para cá”, disse. 

As corridas

A corrida teve Felipe Giaffone (VW) em primeiro, Adalberto Jardim (Mercedes-Benz) em segundo, Vitor Franzoni (Mercedes-Benz) em terceiro, André Marques (VW) em quarto e Paulo Salustiano (VW) em quinto.

A segunda corrida foi vencida por Wellington Cirino (Iveco), seguido por André Marques (VW), Felipe Giaffone (VW), Roberval Andrade (Mercedes-Benz) e Luiz Lopes (Mercedes-Benz). 

Como funciona? 

A Copa Truck tem 34 pilotos e vence o que mais somou pontos em todas as provas do ano. O piloto tem o direito de descartar as duas piores pontuações antes da última etapa.

Recebem pontos no campeonato da Copa Truck os 20 primeiros colocados. O vencedor de cada corrida recebe 25 pontos, e os que fizerem a melhor volta na primeira e segunda corrida ganham 1 ponto.

Vencedores das corridas da Copa Truck

Corrida 1: 
1º – Felipe Giaffone (VW);
2º – Adalberto Jardim (MB);
3º – Vitor Franzoni (MB);
4º – André Marques (VW);
5º – Paulo Salustiano (VW).

Corrida 2:
1º – Wellington Cirino (Iveco);
2º – André Marques (VW);
3º – Felipe Giaffone (VW);
4º – Roberval Andrade (MB);
5º – Luiz Lopes (MB).

Libertadores

Flamengo supera Boca Juniors e conquista a Libertadores sub-20

Boca Juniors abriu o placar, mas o jogo terminou com virada do flamengo em 2 a 1

17/03/2024 21h00

Lorran comemora o gol da virada do Flamengo na decisão da Libertadores Sub-20 Foto: DANTE FERNANDEZ / AFP

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O Flamengo se sagrou campeão da Copa Libertadores sub-20 de 2024 neste domingo (17) ao bater de virada o Boca Juniors por 2 a 1 no Estádio Domingo Burgueño, em Maldonado, no Uruguai.

Shola e Lorran garantiram a conquista Rubro-Negra, a primeira do clube história da competição. Argentinos abriram o placar logo aos 5 minutos de partida, com Ignacio Rodríguez.

Nigeriano Shola empatou em seguida, e Lorran virou ainda no primeiro tempo. Decisão foi marcada por lances violentos e arbitragem conivente. É o primeiro título do Fla na Libertadores sub-20, e o segundo do Brasil no torneio.

O jogo


O início não foi nada bom para o Flamengo, que viu seu adversário abrir o placar logo aos 5 minutos de partida. Em uma desatenção da defesa rubro-negra, Rodríguez surgiu para desviar um cruzamento da esquerda e vencer Lucas Furtado.

O Fla não se abalou e não demorou a conseguir a igualdade no placar com Shola. Em jogadaça individual, Lorran se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e só rolou para o nigeriano empatar.

A virada merecida veio no finalzinho do primeiro tempo, com Lorran. O garoto recebeu bola em velocidade, invadiu a área e chutou na saída do goleiro Torlaschi.

O segundo tempo ficou devendo em gols, mas continuou eletrizante e muito disputado entre os jovens rubro-negros e xeneizes. Em momentos, até passou do ponto com muitas disputas de bola mais ríspidas. Na reta final, coube ao Fla segurar o 'tudo ou nada' dos argentinos e conquistar a primeira Libertadores sub-20 de sua história.

O Rubro-Negro carioca se junta ao São Paulo, único outro brasileiro a conquistar a competição de base: em 2016, os paulistas venceram o Liverpool, do Uruguai.
 

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