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Cruzeiro larga na frente do Atlético e fica a um empate do título Mineiro

Cruzeiro larga na frente do Atlético e fica a um empate do título Mineiro

DA REDAÇÃO

14/04/2019 - 17h40
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No primeiro capítulo da grande final do Campeonato Mineiro de 2019, quem levou a melhor foi o Cruzeiro. Neste domingo, o time comandado por Mano Menezes aproveitou o apoio vindo das arquibancadas e venceu o primeiro dos dois duelos decisivos contra o Atlético-MG. No Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), o placar final foi de 2 a 1, com gols de Marquinhos Gabriel e Léo. Ricardo Oliveira descontou.

O segundo e derradeiro encontro entre Raposa e Galo está marcado para as 16h30 do próximo sábado, dia 20 de abril, mas ainda não tem local definido. Com o resultado, o time alvinegro, que tem a vantagem do empate no agregado, precisa de uma vitória simples para ficar com o título. Os cruzeirenses, por outro lado, jogarão pelo empate para faturar o caneco.

Primeiro tempo nervoso, Raposa na frente

Como esperado, o confronto começou pegado no Mineirão. Mesmo com o mar azul nas arquibancadas, o Atlético não se intimidou e foi o primeiro a levar perigo ao gol adversário. Aos quatro minutos, Cazares recebeu pela esquerda e acionou Luan pelo meio. Com espaço, o camisa 27 se aproximou da área e mandou uma bomba, muito bem espalmada por Fábio, que evitou o tento rival.

A resposta cruzeirense veio aos nove, após jogada de egídio pela esquerda. O lateral cruzou, Rodriguinho dominou dentro da grande área e foi travado na hora do chute. Ainda dentro da área, a bola sobrou com Robinho, que, meio desajeitado, finalizou para a defesa de Victor.

Aos 17, o Galo perdeu Cazares, que, em função de lesão, teve de deixar o campo de maca. Vinícius entrou em seu lugar.

Aos 23, Dedé ligou Fred com passe rasteiro. O atacante fez a parede e serviu Rodriguinho pelo meio. O passe saiu no alto, mas o meia se virou, matou no peito e emendou um chute de peito de pé. No entanto, não pegou em cheio na bola e ela passou ao lado do gol alvinegro.

O tempo foi passando e o duelo passou a ficar marcado pela tensão dentro de campo. O nervosismo dos jogadores era evidente e os cartões amarelos começaram a aparecer.

Quando o empate parecia certo antes do intervalo, porém, a Raposa tratou de mudar a história da partida. Já com 43 rodados, o Atlético não conseguiu sair jogando e a bola sobrou com Fred na intermediária. O centroavante serviu Marquinhos Gabriel e o meia partiu para cima de Leonardo Silva pela esquerda. No bico da área, o camisa 20 limpou para a canhota e, contando com um desvio matador do zagueiro atleticano, abriu o placar no Mineirão.

Léo freia reação do Galo

Já na etapa final, o Galo partiu para cima em busca do empate. Aos oito minutos, Guga dominou pela direita e levantou na área. Após disputa pelo alto, a bola ficou limpa com Ricardo Oliveira, que emendou para o gol. Contudo, Fábio estava ligado e saiu muito bem do gol, salvando o Cruzeiro com os pés.

Dois minutos depois, porém, o goleiro cruzeirense nada pôde fazer. Em boa trama pela esquerda, Chará tabelou com Vinícius e recebeu em profundidade, dentro da área adversária. O colombiano cruzou na segunda trave, a zaga não conseguiu afastar e Ricardo Oliveira, oportunista, mandou para a rede: 1 a 1.

A alegria alvinegra, porém, não durou muito. Com 15 rodados, após cobrança de escanteio pela direita, Léo ficou com a sobra dentro da área e, de carrinho, recolocou a Raposa na frente.

O nervosismo permaneceu no gramado e, compreensivelmente, o desgaste acabou diminuindo o ritmo do jogo. Apesar dos dois gols, o duelo já não era mais tão movimentado como no primeiro tempo.

Aos 34, o Atlético-MG chegou a ver o sonho do título estadual ir por água abaixo. No entanto, o VAR tratou de anular o gol de Fred, que seria o terceiro do Cruzeiro, assinalando um toque de mão do atacante antes da finalização. Se o gol fosse validado, o Galo teria de vencer por dois gols de diferença na partida de volta.

Ao todo, foram 15 cartões amarelos distribuídos no clássico deste domingo. Destaque para os últimos dois, após confusão nos acréscimos do segundo tempo, que culminaram nas expulsões de Rafinha, por parte da Raposa, e Adílson, do Galo. O meia e o volante, desta forma, não estarão em campo no segundo encontro.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X ATLÉTICO-MG

Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 14 de abril de 2019 (Domingo)
Horário: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Michael Correia
VAR: Bruno Arleu de Araújo

Gols: Marquinhos Gabriel, aos 45 do 1T, e Léo, aos 15 do 2T (Cruzeiro); Ricardo Oliveira, aos 10 do 2T (Atlético)

Cartões Amarelos: Edílson, Henrique, Lucas Romero, Marquinhos Gabriel, Fred e Rafinha (Cruzeiro); Victor, Leonardo Silva, Fábio Santos, Adílson, Luan, Maicon e Ricardo Oliveira (Atlético)
Cartões Vermelhos: Rafinha (Cruzeiro) e Adílson (Atlético)

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Léo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Romero (Ariel Cabral), Rodriguinho (Pedro Rocha), Robinho (Rafinha) e Marquinhos Gabriel; Fred.
Técnico: Mano Menezes.

ATLÉTICO: Victor; Guga, Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; Adilson, Elias, Cazares (Vinícius), Luan (Maicon) e Chará; Ricardo Oliveira (Geuvânio).
Técnico: Rodrigo Santana.

Campeonato Estadual

Operário vence Dourados e garante o 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense

Após perder a vantagem em Dourados, o Galo de Campo Grande venceu por 3 a 1, em casa e volta ao cenário do futebol nacional.

21/04/2024 18h04

O volante Matheus Freire comemorando o 3º gol do Operário. Fotos: Gerson Oliveira

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O Operário Futebol Clube conquistou seu 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense. Na tarde de hoje (21), o Galo de Campo Grande venceu o Dourados Atlético Clube por 3 a 1 no estádio Jacques da Luz e levantou a taça de campeão Estadual de 2024.

Bastante abalado pelo desempenho aquém do esperado na primeira partida, na qual o Galo perdeu no Estádio Fredis Saldivar por 1 a 0, o Operário foi para cima do Dourados no início do jogo, mas acabou enfrentando dificuldades na defesa contra o DAC.

O primeiro gol da partida foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo. Em um lançamento defensivo realizado pelo zagueiro Júnior Fell, o atacante Bidick, em velocidade, encontrou a bola, dominou-a e chutou na saída do goleiro Léo Lopes, fazendo 1 a 0 para o Galo.

Após o gol, o Operário continuou pressionando e aos 40 minutos do primeiro tempo, Pedrinho recebeu a bola na frente do gol e chutou no canto esquerdo do goleiro do DAC, ampliando o placar para 2 a 0 e igualando o resultado.  

Com o placar à frente, Operário decidiu estudar as ações do DAC nos primeiros minutos da etapa final. Sabendo da responsabilidade de que um gol poderia mudar todo o cenário, os técnicos Rogério Henrique, do Dourados, e Leocir Dall'astra, do Operário, fizeram alterações em suas equipes para equilibrar os times e intensificar o ataque.  

As mudanças para o lado do DAC, que precisava de pelo menos um gol, não surtiram efeito. O Operário seguiu pressionando e aos 36 minutos do segundo tempo, o volante Matheus Freire acertou um lindo chute de longa distância, marcando um golaço e ampliando para 3 a 0, o que levou os 2.926 torcedores que acompanhavam a partida à loucura.

Na comemoração do terceiro gol, jogadores do Operário começaram a provocar os atletas do DAC, iniciando uma verdadeira briga generalizada, com socos e pontapés. Alguns jogadores, como o goleiro Elissom, sofreram lesões no nariz, e o árbitro Paulo Henrique Salmazio foi obrigado a expulsar quatro atletas, dois de cada time.

O goleiro do Operário, Elissom ficou bastante ferido no nariz após participar da briga generalizada entrre os atletas do DAC e Operário.Goleiro Elissom ficou bastante machucado após se envolver na confusão generalizada entre os atletas do DAC e Operário. Fotos: Gerson Oliveira 

Os atletas expulsos foram o meia Marcelinho Araxa e o atacante Johnny pelo Operário; pelo lado do Dourados, o técnico Rogério Henrique e o defensor Rildo.

Logo após as expulsões, o DAC não conseguiu reagir na partida, mas antes do apito final, conseguiu único gol de honra com o atacante Nonato, 3 a 1. 

Após 10 anos longe do cenário nacional, o vice-campeão estadual, o Dourados Atlético Clube jogará a Copa do Brasil de 2025.

O maior campeão sul-mato-grossense (1980, 1981,1983, 1986,1988,1989,1991,1996,1997,2018, 2021, 2022 e 2024) , o Operário volta ao cenário nacional com a participação na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série D e também na Copa Verde de 2025.  

“[Dourados] Souberam aproveitar a final, especialmente respeitando a camisa do Operário, um grupo que merece estar nas finais. Estou muito feliz por ter entrado naquele momento com a cabeça tranquila e confiança para ajudar meus companheiros. Agora, é aproveitar esse momento e deixar uma marca na história do clube", relatou o volante Matheus Freire à reportagem do Correio do Estado.

Operário Conquista o 13º titúlo estadual, appós vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Operário Conquista o 13º titúlo estadual, após vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Fotos: Gerson Oliveira

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Pantaneiros do Hóquei

Irmãos representam MS em competição internacional com a seleção brasileira de hóquei no gelo

A seleção brasileira entra na quadra neste domingo (21) e o primeiro jogo ocorre contra Irlanda em competição sediada na Eslováquia

21/04/2024 12h00

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Os irmãos Daniel, 37 anos, e Julio Leite Baptista, 34 anos, foram convocados para disputar um torneio com a Seleção Brasileira de Hóquei no Gelo, em um campeonato em Bratislava, na Eslováquia.

A competição IIHF Development Cup ocorre entre os dias 21 a 27 de abril. Essa é a primeira vez que a seleção brasileira participa da competição. No torneio a seleção brasileira enfrentará Argentina, Colômbia, Grécia, Irlanda e Portugal.

O maior desafio, segundo Daniel, fica por conta da Argentina e Colômbia, enquanto todos os jogadores da seleção atuam no Brasil, os outros times atuam com jogadores que moram nos Estados Unidos.

"O maior desafio vai ser Argentina e Colômbia. Argentina e Colômbia são equipes amadoras que nem a gente. Mas eles possuem muitos jogadores que moram nos Estados Unidos há muito tempo, cresceram nos Estados Unidos. Tanto que alguns nem falam espanhol. Eles jogam falando inglês um com o outro. E esses jogadores jogam lugares com infraestrutura muito grande para a prática do esporte", destacou Daniel

"O time do Brasil é 100% de brasileiro. O local é São Paulo, Rio de Janeiro, Bragança, Sertãozinho. E acho que são as principais cidades onde os nossos jogadores são. Então a maior dificuldade vai ser contra os próprios latinos. Irlanda, Grécia e Portugal são times que a gente não conhece, nunca jogamos contra eles. Mas pelos vídeos que a gente acompanhou vão ser jogos disputados, mas talvez não tanto contra a Argentina e Colômbia que são os favoritos".  

Conforme a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Seleção Brasileira de hóquei não participa de uma competição desde o final do Campeonato Panamericano de Hockey no Gelo em 2017.

A competição busca estimular outros países a desenvolver locais adequados para o treinamento dos atletas, como a quadra nas dimensões oficiais(60×30 metros). 

Para o diretor técnico de Hockey da CBDG e chefe de equipe da Seleção em Bratislava,  Salvador Ferreira, o principal objetivo desse evento é descobrir como está o nível do hockey brasileiro em relação a outros membros da IIHF.

A projeção com relação ao futuro com a aquisição de uma quadra oficial é de que nos próximos três anos a seleção brasileira consiga disputar o pré-olímpico de 2030.

Os jogos Olímpicos de inverno possuem 12 vagas, três delas são disputadas pelas seleções das 8 divisões do mundial que optarem se inscrever.

 

 

 

 

 

Hóquei na Cidade Branca

Os irmãos Baptista, naturais de Corumbá, começaram a treinar ainda criança, em torno de 10 anos, com patins e a paixão pelo esporte não parou. Em um intercâmbio no Canadá em que Daniel ficou Toronto e Julio em Winnipeg, por dois anos, onde puderam aprimorar as habilidades na modalidade em rinque de gelo com estrutura adequada. 

Em conversa com o Correio do Estado, os pais, Antônio Vitor e Helena Leite Baptista, relataram que a emoção de ver os filhos disputando competições continua a mesma desde o primeiro jogo representando o Brasil. 

 

Sul-americano infantil na Argentina 2004

Tudo começou quando os irmãos assistiram ao filme Ducks (Nós Somos Campeões) de 1992, dirigido por Stephen Herek que conta a história de um advogado que teve que prestar serviço comunitário treinando uma equipe de hóquei infantil. 

"Eles adoram o hóquei, desde pequenos, quando ficaram fascinados pelo esporte, após se encantarem com filme da história dos Ducks", explica o pai Antônio Vítor. 

"Logo descobriram que no Shopping de Quijarro, Bolívia, cidade vizinha de Corumbá, vendia equipamentos de hóquei de patins, eles e os amigos, nos influenciaram, seus pais, para comprar. Um deles, o Gabriel Marinho, tinha uma pequena quadra em sua casa, aí começou a história dos pantaneiros do hóquei". 

 

 

 

Por fim, os irmãos ficaram sabendo de patinadores em Campo Grande que estavam praticando hóquei nos altos da Afonso Pena. Após entrar em contato marcaram o primeiro jogo intermunicipal e a partir de então nunca pararam. "Eles viviam jogando em espaços que haviam em praças, estacionamento, quadras, praças", rememora Antônio.

 

Conquistas do Brasil no Hockey

2007 – Brasil conquista o ouro na Divisão 1 do Mundial de Hockey Inline da IIHF (Federação Internacional de Hóquei no Gelo).

2014 – Após quatro anos, Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF.

2014 – Brasil participa da primeira edição do Pan-americano de Hockey no Gelo, disputado na Cidade do México, e termina na quinta colocação.

2015 – Brasil conquista inédita medalha de bronze no Pan-americano de Hockey no Gelo.

2016 – Brasil fica na quarta posição do Pan-americano de Hockey no Gelo, no México.

2017 – Pela primeira vez, o Brasil envia duas equipes para participar do Pan-americano de Hockey no Gelo. Equipe A termina na quinta posição, enquanto que a equipe B é a oitava.

2017 – Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF após três temporadas.

 

Dicionário Hóquei do Gelo

Face-off: é o recomeço da partida após cada interrupção. Um atleta de cada equipe ficam um de frente para o outro e aguardam o lançamento do puck pelo árbitro para recomeçarem o jogo.

Icing: penalização comum no hockey no gelo. Acontece quando a equipe na zona de defesa “rifa” o puck e ele atravessa três das cinco linhas que marcam as zonas no rink. A punição, porém, só é marcada quando a própria equipe que se desfez da jogada toca o disco primeiro.

Puck: é o disco que os atletas precisam conduzir no rink de gelo para fazer os gols.

Stick: é o taco que os atletas usam para conduzir o puck.

 

O resultado dos jogos pode ser acompanhado por meio do perfil do Instagram @icebrasil ou clicando aqui.

 

(Com informações da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo)

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