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Corinthians derruba invencibilidade
do Palmeiras e mantém supremacia

Corinthians derruba invencibilidade
do Palmeiras e mantém supremacia

FOLHAPRESS

24/02/2018 - 18h46
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As alterações promovidas pelo técnico Fábio Carille enfim surtiram efeito no Corinthians. Sem um atacante de origem na formação titular, a equipe alvinegra venceu o Palmeiras por 2 a 0, neste sábado (24), no Itaquerão, e manteve o domínio nos clássicos recentes contra o principal rival do Estado.

A vitória no dérbi reabilita o Corinthians às vésperas da estreia na Copa Libertadores, contra o Millonarios, na Colômbia. O time não apresentou um bom futebol nas últimas rodadas do Campeonato Paulista e estava há três jogos sem vencer -um empate e duas derrotas.

O cenário é semelhante ao do ano passado. A equipe de Carille estava em crise e enfrentou o Palmeiras na 32ª rodada do Brasileiro com a possibilidade de perder a liderança para o rival. Mas, com uma vitória por 3 a 2, o Corinthians derrubou as pretensões do time alviverde e se sagrou campeão três jogos depois.

A vitória mantém o Corinthians em vantagem na primeira posição do Grupo A. O time chegou aos 16 pontos, cinco a mais do que o vice-líder Ituano -que joga nesta segunda (26).

O resultado também acaba com a invencibilidade do Palmeiras nesta temporada. A equipe dirigida por Roger Machado havia vencido seis partidas e empatado duas neste ano.

Em termos de classificação, a equipe alviverde continua com folga na liderança do Grupo C e na classificação geral, com 20 pontos.

A derrota, no entanto, é a quarta consecutiva que o Palmeiras sofre para o maior rival. O time foi derrotado três vezes pelo Corinthians só na temporada passada, quando já contava com contratações milionárias e era favorito ao título de todos os torneios que disputou. A última vitória foi em 17 de setembro de 2016, em Itaquera.

Também foi a primeira vez que o goleiro Jailson perdeu em 29 jogos. Ele foi expulso aos 14 minutos do segundo tempo, após cometer pênalti em Renê Júnior. Na quinta (1º), o Palmeiras fará a estreia na Libertadores contra o Atlético Júnior, de Barranquilla, na Colômbia.

SEM REFERÊNCIA
A vitória foi resultado direto de uma aposta de Carille, que mexeu pela terceira vez neste ano no esquema tático do Corinthians. Depois de testar duas formações com um centroavante fixo, o treinador colocou Júnior Dutra na reserva e optou por enfrentar o Palmeiras sem um atacante de origem. Foi no 4-2-4 que o time iniciou a partida.

A formação confundiu o Palmeiras no começo do jogo, mas também não trouxe resultados efetivos para o Corinthians. A linha de quatro jogadores ofensivos era formada por Clayson e Romero abertos nas laterais, enquanto Rodriguinho e Jadson atuavam centralizados.

Nas chegadas ao ataque, o Corinthians sentia falta de uma referência que fizesse um pivô ou infiltrasse a área para completar cruzamentos. O Palmeiras se beneficiou da falta de ação corintiana e criou as melhores chances dos primeiros 30 minutos.

Boa parte das jogadas ofensivas alviverdes surgiram de roubadas de bola, possibilitadas pela marcação alta que Roger Machado adotou no meio-campo. O time praticou dez desarmes na etapa inicial.

A estratégia de Carille surtiu resultado quando o Palmeiras diminuiu o ritmo. Aos 39 minutos, a equipe segurou a bola no ataque e trocou passes até Rodriguinho receber próximo à entrada da área. O meia aplicou um drible que tirou Borja e Antônio Carlos do lance e saiu na frente de Jailson para marcar o gol alvinegro.

Melhor no segundo tempo, o Corinthians pressionou o rival até conseguir um pênalti. Aos 14 minutos, o árbitro Raphael Klaus viu falta de Jailson em Renê Júnior e expulsou o goleiro.

Fernando Prass entrou no lugar de Lucas Lima para reassumir a meta alviverde. Jadson cobrou a penalidade, mas chutou torto e mandou para fora. Foi a segunda vez que o meia desperdiçou um pênalti no ano -também teve chute defendido contra a Ponte Preta.

Imediatamente após o lance, houve um confronto localizado entre policiais militares e torcedores do Corinthians no setor norte do estádio. A partida foi realizada com torcida única por determinação do governo estadual.

A ausência de um jogador no meio-campo matou o estilo de jogo do Palmeiras, fundamentado na troca de passes. A irritação com a arbitragem também ficou evidente entre os atletas alviverdes. O resultado foi um pênalti cometido por Dudu, aos 37 minutos. Clayson bateu no meio do gol e decretou a vitória corintiana.

Copa Truck

Giaffone administra calor e se sai melhor na etapa da Capital

Piloto da VW venceu a primeira corrida e chegou em terceiro na segunda

18/03/2024 10h00

Giaffone (de verde) comemora com Adalberto Jardim e Vitor Franzoni Marcelo Victor

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Campo Grande sediou, na tarde de ontem, a abertura da temporada 2024 da Copa Truck, no Autódromo Internacional Orlando Moura. Com temperatura beirando os 34ºC e sensação térmica de 39ºC, o piloto Felipe Giaffone mostrou habilidade para administrar os equipamentos e conseguir chegar ao fim da corrida sem quebras.

Giaffone, que corre pela R9 Competições, venceu a primeira bateria e terminou em segundo na segunda bateria. “Até poderia ser melhor, tivemos sorte na prova por algumas quebras na nossa frente. Estava absurdamente quente, e as quebras deixaram os pilotos mais espertos com os equipamentos e suas estratégias. Foi difícil, mas o importante mesmo é a vitória”, relatou.

Durante entrevista ao Correio do Estado, Giaffone disse que gostou da pista e rasgou elogios ao traçado e à cidade de Campo Grande, mas criticou bastante a qualidade do asfalto. 

“Ela [a pista] tem um traçado desafiador, mas precisa ser bem cuidada. O asfalto é muito ruim, mas pode melhorar. Só o fato de a categoria vir para cá já é uma vitória, mas precisa trocar esse asfalto, e, com certeza, isso atrairá mais categorias, como a stock car, para Campo Grande”, explicou o atual campeão da temporada 2023.

Outro piloto que teve destaque em Campo Grande foi Adalberto Jardim (Mercedes-Benz), da equipe AJ5, que ficou na segunda colocação da corrida 1. Feliz por estar em Campo Grande, comemorou o resultado positivo.

“É uma das melhores pistas do calendário, mas precisa ser cuidada. O asfalto é bastante abrasivo e come demais os nossos pneus. Precisamos voltar mais vezes para Campo Grande e trazer mais categorias para cá”, disse. 

As corridas

A corrida teve Felipe Giaffone (VW) em primeiro, Adalberto Jardim (Mercedes-Benz) em segundo, Vitor Franzoni (Mercedes-Benz) em terceiro, André Marques (VW) em quarto e Paulo Salustiano (VW) em quinto.

A segunda corrida foi vencida por Wellington Cirino (Iveco), seguido por André Marques (VW), Felipe Giaffone (VW), Roberval Andrade (Mercedes-Benz) e Luiz Lopes (Mercedes-Benz). 

Como funciona? 

A Copa Truck tem 34 pilotos e vence o que mais somou pontos em todas as provas do ano. O piloto tem o direito de descartar as duas piores pontuações antes da última etapa.

Recebem pontos no campeonato da Copa Truck os 20 primeiros colocados. O vencedor de cada corrida recebe 25 pontos, e os que fizerem a melhor volta na primeira e segunda corrida ganham 1 ponto.

Vencedores das corridas da Copa Truck

Corrida 1: 
1º – Felipe Giaffone (VW);
2º – Adalberto Jardim (MB);
3º – Vitor Franzoni (MB);
4º – André Marques (VW);
5º – Paulo Salustiano (VW).

Corrida 2:
1º – Wellington Cirino (Iveco);
2º – André Marques (VW);
3º – Felipe Giaffone (VW);
4º – Roberval Andrade (MB);
5º – Luiz Lopes (MB).

Libertadores

Flamengo supera Boca Juniors e conquista a Libertadores sub-20

Boca Juniors abriu o placar, mas o jogo terminou com virada do flamengo em 2 a 1

17/03/2024 21h00

Lorran comemora o gol da virada do Flamengo na decisão da Libertadores Sub-20 Foto: DANTE FERNANDEZ / AFP

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O Flamengo se sagrou campeão da Copa Libertadores sub-20 de 2024 neste domingo (17) ao bater de virada o Boca Juniors por 2 a 1 no Estádio Domingo Burgueño, em Maldonado, no Uruguai.

Shola e Lorran garantiram a conquista Rubro-Negra, a primeira do clube história da competição. Argentinos abriram o placar logo aos 5 minutos de partida, com Ignacio Rodríguez.

Nigeriano Shola empatou em seguida, e Lorran virou ainda no primeiro tempo. Decisão foi marcada por lances violentos e arbitragem conivente. É o primeiro título do Fla na Libertadores sub-20, e o segundo do Brasil no torneio.

O jogo


O início não foi nada bom para o Flamengo, que viu seu adversário abrir o placar logo aos 5 minutos de partida. Em uma desatenção da defesa rubro-negra, Rodríguez surgiu para desviar um cruzamento da esquerda e vencer Lucas Furtado.

O Fla não se abalou e não demorou a conseguir a igualdade no placar com Shola. Em jogadaça individual, Lorran se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e só rolou para o nigeriano empatar.

A virada merecida veio no finalzinho do primeiro tempo, com Lorran. O garoto recebeu bola em velocidade, invadiu a área e chutou na saída do goleiro Torlaschi.

O segundo tempo ficou devendo em gols, mas continuou eletrizante e muito disputado entre os jovens rubro-negros e xeneizes. Em momentos, até passou do ponto com muitas disputas de bola mais ríspidas. Na reta final, coube ao Fla segurar o 'tudo ou nada' dos argentinos e conquistar a primeira Libertadores sub-20 de sua história.

O Rubro-Negro carioca se junta ao São Paulo, único outro brasileiro a conquistar a competição de base: em 2016, os paulistas venceram o Liverpool, do Uruguai.
 

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