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Com discípulo de Felipão,
Operário assume favoritismo

Com discípulo de Felipão,
Operário assume favoritismo

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Esta é a última reportagem da série que mostra a preparação e expectativa dos clubes de Campo Grande para o Campeonato Estadual. A competição começa neste sábado (19). Comercial, Operário, Novo e União/ABC representam a Capital.

Quem pensa que a pressão sobre o Operário acabou depois de o clube “sair da fila” de 21 anos sem títulos se engana. Prova disso foi a repercussão negativa da derrota por 1 a 0 no único amistoso disputado pelo clube este ano, contra o União/ABC. Depois de conquistar o Campeonato Sul-Mato-Grossense do ano passado, o Galo admite que começa 2019 como favorito e com o desafio de se manter no topo.

“Sendo o Operário a gente já entra como favorito. Sendo o atual campeão, ainda mais favorito. Isso não quer dizer que a gente vai ser campeão. Aqui, no Sul-Mato-Grossense, o Operário sempre vai ser favorito. Mas só com trabalho”, afirma o técnico Arilson Costa.

Ex-jogador, o treinador foi lançado por Felipão no Grêmio e venceu a Copa do Brasil de 1994 e a Copa Libertadores de 1995. Anos mais tarde, Costa reencontrou o pentacampeão do mundo no Palmeiras para conquistar novamente a Copa do Brasil, além da Copa Mercosul, em 1998.

O convívio com Felipão e a admiração por seu trabalho inspiram o técnico do Operário. “Algumas coisas que aprendi com ele eu tento botar nos dias de hoje. Diziam que ele estava ultrapassado, mas ele demonstrou que não estava. Vimos agora no Palmeiras [campeão brasileiro com Felipão em 2018]. A maioria das coisas que eu aprendi com ele eu tento implantar aqui”.

Apesar da idolatria ao treinador do Palmeiras, Costa garante que não se prende ao passado. “Uso algumas coisas que aprendi com meus treinadores, mas procuro evoluir, porque hoje tudo evoluiu. Procuro colocar algumas coisas que aprendi no passado com as que aprendi no presente”.

Bancado pelo ex-atacante do Galo e hoje gerente de Futebol do clube, Rodrigo Grahl, o técnico traz no currículo o acesso à elite do Campeonato Gaúcho com o Aimoré, em 2018.

ELENCO

A diretoria do Operário, agora reforçada por Grahl, trouxe de volta alguns campeões em 2018, como os zagueiros André Paulino e Rodrigo Arroz e o lateral-direito Da Silva. O Galo ainda aproveitou para enfraquecer o Corumbaense, um dos rivais na briga pelo título, ao contratar o meio-campista Eduardo Arroz e o atacante Jorginho, vice-campeões com o Carijó no ano passado.

“A gente trabalha com currículo, rendimento dos atletas. Todos que estão aqui passaram por avaliações, tanto dentro de campo, com as características que o Arilson montou, como fora dele”, explica o gerente de Futebol.

O elenco trabalha desde a segunda semana de dezembro. Os treinos são realizados no Estádio Olho do Furacão, do desativado Cene.

Para Arilson Costa, “fisicamente o time está bem, mas falta ritmo de jogo, tempo de bola”. O treinador acredita que o grupo estará na forma ideal na terceira rodada.

O Operário é o maior campeão do Sul-Mato-Grossense, com 11 títulos (1979, 1980, 1981, 1983, 1986, 1988, 1989, 1991, 1996, 1997 e 2018). O Galo também é tetracampeão do Campeonato Mato-Grossense (1974, 1976, 1977 e 1978).

A estreia do Operário será neste domingo (20), às 16h, contra o Corumbaense. A partida está marcada para o Estádio Morenão, cuja liberação depende de vistoria do Ministério Público Estadual (MPE), prevista para hoje.

Copa Truck

Giaffone administra calor e se sai melhor na etapa da Capital

Piloto da VW venceu a primeira corrida e chegou em terceiro na segunda

18/03/2024 10h00

Giaffone (de verde) comemora com Adalberto Jardim e Vitor Franzoni Marcelo Victor

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Campo Grande sediou, na tarde de ontem, a abertura da temporada 2024 da Copa Truck, no Autódromo Internacional Orlando Moura. Com temperatura beirando os 34ºC e sensação térmica de 39ºC, o piloto Felipe Giaffone mostrou habilidade para administrar os equipamentos e conseguir chegar ao fim da corrida sem quebras.

Giaffone, que corre pela R9 Competições, venceu a primeira bateria e terminou em segundo na segunda bateria. “Até poderia ser melhor, tivemos sorte na prova por algumas quebras na nossa frente. Estava absurdamente quente, e as quebras deixaram os pilotos mais espertos com os equipamentos e suas estratégias. Foi difícil, mas o importante mesmo é a vitória”, relatou.

Durante entrevista ao Correio do Estado, Giaffone disse que gostou da pista e rasgou elogios ao traçado e à cidade de Campo Grande, mas criticou bastante a qualidade do asfalto. 

“Ela [a pista] tem um traçado desafiador, mas precisa ser bem cuidada. O asfalto é muito ruim, mas pode melhorar. Só o fato de a categoria vir para cá já é uma vitória, mas precisa trocar esse asfalto, e, com certeza, isso atrairá mais categorias, como a stock car, para Campo Grande”, explicou o atual campeão da temporada 2023.

Outro piloto que teve destaque em Campo Grande foi Adalberto Jardim (Mercedes-Benz), da equipe AJ5, que ficou na segunda colocação da corrida 1. Feliz por estar em Campo Grande, comemorou o resultado positivo.

“É uma das melhores pistas do calendário, mas precisa ser cuidada. O asfalto é bastante abrasivo e come demais os nossos pneus. Precisamos voltar mais vezes para Campo Grande e trazer mais categorias para cá”, disse. 

As corridas

A corrida teve Felipe Giaffone (VW) em primeiro, Adalberto Jardim (Mercedes-Benz) em segundo, Vitor Franzoni (Mercedes-Benz) em terceiro, André Marques (VW) em quarto e Paulo Salustiano (VW) em quinto.

A segunda corrida foi vencida por Wellington Cirino (Iveco), seguido por André Marques (VW), Felipe Giaffone (VW), Roberval Andrade (Mercedes-Benz) e Luiz Lopes (Mercedes-Benz). 

Como funciona? 

A Copa Truck tem 34 pilotos e vence o que mais somou pontos em todas as provas do ano. O piloto tem o direito de descartar as duas piores pontuações antes da última etapa.

Recebem pontos no campeonato da Copa Truck os 20 primeiros colocados. O vencedor de cada corrida recebe 25 pontos, e os que fizerem a melhor volta na primeira e segunda corrida ganham 1 ponto.

Vencedores das corridas da Copa Truck

Corrida 1: 
1º – Felipe Giaffone (VW);
2º – Adalberto Jardim (MB);
3º – Vitor Franzoni (MB);
4º – André Marques (VW);
5º – Paulo Salustiano (VW).

Corrida 2:
1º – Wellington Cirino (Iveco);
2º – André Marques (VW);
3º – Felipe Giaffone (VW);
4º – Roberval Andrade (MB);
5º – Luiz Lopes (MB).

Libertadores

Flamengo supera Boca Juniors e conquista a Libertadores sub-20

Boca Juniors abriu o placar, mas o jogo terminou com virada do flamengo em 2 a 1

17/03/2024 21h00

Lorran comemora o gol da virada do Flamengo na decisão da Libertadores Sub-20 Foto: DANTE FERNANDEZ / AFP

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O Flamengo se sagrou campeão da Copa Libertadores sub-20 de 2024 neste domingo (17) ao bater de virada o Boca Juniors por 2 a 1 no Estádio Domingo Burgueño, em Maldonado, no Uruguai.

Shola e Lorran garantiram a conquista Rubro-Negra, a primeira do clube história da competição. Argentinos abriram o placar logo aos 5 minutos de partida, com Ignacio Rodríguez.

Nigeriano Shola empatou em seguida, e Lorran virou ainda no primeiro tempo. Decisão foi marcada por lances violentos e arbitragem conivente. É o primeiro título do Fla na Libertadores sub-20, e o segundo do Brasil no torneio.

O jogo


O início não foi nada bom para o Flamengo, que viu seu adversário abrir o placar logo aos 5 minutos de partida. Em uma desatenção da defesa rubro-negra, Rodríguez surgiu para desviar um cruzamento da esquerda e vencer Lucas Furtado.

O Fla não se abalou e não demorou a conseguir a igualdade no placar com Shola. Em jogadaça individual, Lorran se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e só rolou para o nigeriano empatar.

A virada merecida veio no finalzinho do primeiro tempo, com Lorran. O garoto recebeu bola em velocidade, invadiu a área e chutou na saída do goleiro Torlaschi.

O segundo tempo ficou devendo em gols, mas continuou eletrizante e muito disputado entre os jovens rubro-negros e xeneizes. Em momentos, até passou do ponto com muitas disputas de bola mais ríspidas. Na reta final, coube ao Fla segurar o 'tudo ou nada' dos argentinos e conquistar a primeira Libertadores sub-20 de sua história.

O Rubro-Negro carioca se junta ao São Paulo, único outro brasileiro a conquistar a competição de base: em 2016, os paulistas venceram o Liverpool, do Uruguai.
 

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