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COI dá passo para incluir breakdance, skate, escalada e surfe nos Jogos de 2024

COI dá passo para incluir breakdance, skate, escalada e surfe nos Jogos de 2024

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira que o breakdance, o skate, a escalada esportiva e o surfe foram incluídos de forma provisória no programa de modalidades dos Jogos de Paris-2024. A entidade revelou a provável entrada destes esportes no calendário da Olimpíada durante reunião ocorrida em Lausanne, na Suíça, onde representantes do Comitê Organizador francês apresentaram a proposta de inclusão após discutirem esta possibilidade com 19 federações internacionais reconhecidas pelo máximo órgão olímpico.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o COI deixou claro que estas quatro modalidades têm grandes chances de serem confirmadas nos Jogos de 2024 ao ressaltar que a "proposta foi totalmente apoiada pela sua Comissão do Programa Olímpico e fortemente endossada pelo Conselho Executivo" da entidade.

O COI, porém, esclareceu que a decisão final sobre este assunto só será tomada em dezembro do próximo ano, depois de três destas modalidades (skate, escalada esportiva e o surfe) estrearem em uma edição da Olimpíada nos Jogos de Tóquio-2020.

"A Comissão do Programa Olímpico agora continuará sua análise e observação dos quatro esportes propostos por Paris-2024. Isso incluirá observações oficiais conjuntas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com (representantes de) Paris-2024 e a Comissão do Programa Olímpico", informou.

O presidente do COI, Thomas Bach, não escondeu a sua empolgação com a provável confirmação do breakdance, do skate, da escalada esportivo e do surfe nos Jogos de 2024. "Os quatro esportes que Paris propôs estão totalmente em linha com a Agenda Olímpica de 2020 porque contribuem para tornar o programa mais equilibrado e mais urbano, e oferece a oportunidade de se conectar com a geração mais jovem", disse o dirigente nesta terça-feira.

"Os esportes propostos estão alinhados com esses princípios e aprimoram o conceito geral dos Jogos dinâmicos de Paris-2024, que se concentram na inclusão, inspirando um novo público e abrigando Jogos socialmente responsáveis", reforçou.

O breakdance e a escalada foram incluídos entre os eventos que valeram medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires, na Argentina, e a proposta apresentada agora pelos organizadores da Olimpíada na capital francesa promete uma evolução do programa de Tóquio-2020. Este apresentado para 2024 prevê 248 atletas participando destes quatro esportes provisoriamente incluídos, sendo que este número entrará na cota total de 10.500 competidores, divididos igualmente entre homens e mulheres, que participação do grande evento que ocorrerá daqui a cinco anos.

"Estou muito satisfeito com a votação da sessão do COI em favor da nossa proposta de incluir o breakdance, a escalada esportiva, o skate e o surfe no programa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024", afirmou Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador da Olimpíada em solo francês.

"Nosso objetivo desde o início foi destacar qual tem sido a força dos Jogos durante 32 Olimpíadas - a diversidade dos esportes e a emoção que vem com o desempenho - ao mesmo tempo em que aproveitamos a oportunidade oferecida pelo COI para melhorar o programa e oferecer uma nova dimensão", reforçou o dirigente.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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