Esportes

VÔLEI DE PRAIA

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Campeãs do Circuito Mundial, Talita e Larissa faturam bronze em Viena

A conquista levou o Brasil ao pódio pela 30ª vez na história do torneio

JONES MÁRIO

05/08/2017 - 15h58
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A sul-mato-grossense Talita e a capixaba Larissa venceram as canadenses Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, por 2 sets a 1 (21/12, 16/21 e 18/16), neste sábado (5), e garantiram a medalha de bronze do Campeonato Mundial de vôlei de praia. A conquista levou o Brasil ao pódio pela 30ª vez na história do torneio.

As brasileiras já haviam garantido o título do Circuito Mundial, que soma a pontuação de todas as etapas da temporada, ao avançarem às semifinais. Na disputa pelo terceiro lugar, a parceria dominou o primeiro set e mostrou poder de reação ao virar o placar no tie-break.

Tricampeãs brasileiras, Talita e Larissa somam 960 pontos no ranking mundial e recebem um prêmio de 35 mil dólares (R$ 109,2 mil) pela conquista do bronze. Após o duelo, a atleta de Aquidauana fez um balanço da competição.

“Jogamos bem o torneio inteiro, com exceção do segundo set da semifinal, então, acredito que merecíamos essa medalha. Lutamos até o final, não foi fácil. Nunca desistimos e foi por essa razão que vencemos. Elas (canadenses) são um time muito forte, vencendo todos no Circuito Mundial. Obviamente o objetivo era sair com o título, mas estou satisfeita com o que mostramos aqui, vamos para casa felizes com esse bronze”.

Talita chega ao seu segundo bronze, posição que terminou em 2009, jogando ao lado de Maria Elisa. Para Larissa, foi a quinta medalha em Mundiais, que já somava um ouro (2011), duas pratas (2005 e 2009) e um bronze (2007), todos com a antiga parceira, Juliana.

O título do Campeonato Mundial ficou com as alemãs e atuais campeãs olímpicas, Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, que venceram as norte-americanas April Ross e Lauren Fendrick por 2 sets a 1. 

MASCULINO

O Brasil também briga por medalha entre os homens. Na madrugada deste domingo (5), Evandro e André Stein encaram os holandeses Van Garderen e Christiaan Varenhorst nas semifinais do Mundial. A decisão do bronze e do ouro também será realizada domingo, a partir das 8h (MS).

 

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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