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Brasil tem dia dourado nos Jogos Mundiais de Praia

Brasil tem dia dourado nos Jogos Mundiais de Praia

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O Brasil teve um dia dourado nesta quarta (16) nos Jogos Mundiais de Praia, realizados em Doha, no Catar. As conquistas foram no beach soccer masculino (foto), no handebol de areia masculino e nas duplas mistas do beach tennis.

Beach soccer

A equipe masculina de beach soccer fez uma campanha perfeita no evento para conquistar o lugar mais alto do pódio. Foram 5 vitórias em 5 partidas. Na final os brasileiros golearam a Rússia por 9 a 3. Destaque para Mauricinho, que marcou 3 vezes.

Na mesma modalidade, mas no feminino, o Brasil garantiu uma medalha de bronze. Após tropeçar nas semifinais diante da Grã-Bretanha, a equipe brasileira venceu a Rússia na decisão por 4 a 3 e alcançou a terceira posição. Os gols do Brasil foram marcados por Adriele Rocha, Danielle Barboza e Lorena Medeiros, duas vezes.

Handebol de areia

Outra modalidade na qual o Brasil obteve um ouro no masculino e um bronze no feminino foi no handebol de areia. Na decisão dos homens, os brasileiros venceram a Espanha por 2 sets a 1 (17/14, 18/19 e 10/11) e ficaram com o primeiro lugar da competição.

Já na decisão feminina, a seleção brasileira venceu o Vietnã por 2 sets a 0 (26/14 e 23/18) na disputa pelo terceiro lugar.

Beach tennis

O Brasil também teve dobradinha de medalha de ouro e bronze nas duplas mistas do beach tennis. Andre Baran e Rafaella Miller derrotaram os franceses por 2 sets a 0 (6/1 e 6/1) para ficarem com o ouro. Já Vinicius Font e Joana Cortez venceram os italianos Giovannini Tommaso e Daina Flaminia por 2 sets a 1 (4/6, 7/6 e 10/8) para garantirem o bronze.

Basquete 3x3

Esta quarta também foi de medalha no basquete 3x3 masculino. Após vencer as cinco primeiras partidas na competição, a equipe formada por William Weihermann, Leonardo de Souza, Fabrício da Silva e Matheus Bispo acabou perdendo na final para a Rússia por 21 a 19 e ficou com a prata.

Vôlei de praia 4x4

A segunda prata do dia veio no vôlei de praia 4x4 feminino. As brasileiras Fernanda Berti, Bárbara Seixas, Rebecca Cavalcante, Tainá Bigi, Juliana Silva e Carolina Horta acabaram derrotadas na final pelos Estado Unidos por 2 sets a 0 (16/21 e 9/21).

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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