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Brasil encerra participação histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima

Brasil encerra participação histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima

RAFAEL RIBEIRO

11/08/2019 - 18h22
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Neste domingo, último dia dos Jogos Pan-Americanos 2019, o Brasil encerrou a sua participação histórica em Lima. Na segunda colocação, atrás apenas dos Estados Unidos, com 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes, totalizando 171 medalhas, o país fez a sua melhor participação na história dos Pans.

E o que já era uma excelente campanha, poderia ter sido ainda melhor. Isso porque, nas últimas provas do dia, o Brasil ainda disputou três finais. No caratê, Hernani Veríssimo, pela categoria até 75kg, foi derrotado pelo norte-americano Thomas Scott e ficou apenas com a prata. Já pela categoria até 60kg, Douglas Brose, ouro em Toronto 2015, foi derrotado por Camilo Velozo, do Chile, e também ficou com o segundo lugar.

Trajetória semelhante viveu Marcus D’Almeida, no tiro com arco. O brasileiro chegou até a final, mas perdeu para o canadense Crispin Duenas e também ficou com a prata.

Mesmo com as derrotas nas provas finais, a campanha do Brasil foi histórica. Com os 55 ouros, o país superou a participação em Rio 2007 em idas ao primeiro lugar do pódio. Além disso, a segunda colocação no quadro geral também é marcante. Desde 1963, no Pan de São Paulo, o Brasil não repetia o feito.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não fez projeção de medalhas para os Jogos Pan-Americanos de Lima, preferindo apostar nas vagas a conquistar para as Olimpíadas 2020, que vieram no handebol feminino, hipismo, tiro com arco, tênis e tênis de mesa, por exemplo.

Os Estados Unidos terminam o Pan com a primeira colocação, seguido pelo Brasil. Em terceiro lugar, o México conseguiu superar o Canadá, que ficou em quarto. Em seguida, Cuba fechou entre os cinco melhores colocados do Pan de Lima.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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