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Botafogo e Fla são denunciados no STJD e correm risco de perder mandos de campo

Botafogo e Fla são denunciados no STJD e correm risco de perder mandos de campo

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A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apresentou denúncia nesta quinta-feira contra Botafogo e Flamengo por causa de incidentes ocorridos no clássico que os dois times realizaram na semana passada, no Engenhão, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Devido aos problemas ocorridos na partida, que terminou com vitória por 1 a 0 dos rubro-negros, os dois clubes correm risco de perder mandos de campo nesta reta final da competição.

Por meio de nota publicada em seu site oficial, o STJD informou que o clube alvinegro foi denunciado "por atraso, não manter a infraestrutura necessária para a segurança da partida, desordens e tumulto entre membros das equipes no túnel de acesso ao vestiário". Já o time rubro-negro "responderá por desordens e pelo tumulto no acesso ao vestiário".

O tribunal também confirmou que o meia alvinegro Luiz Fernando será julgado por conduta antidesportiva, assim como revelou que os dois clubes e o atleta terão seus casos definidos na próxima quinta-feira, na pauta da Terceira Comissão Disciplinar, em sessão marcada para começar às 13 horas. O jogador em questão recebeu o segundo amarelo aos 8 minutos do segundo tempo, e consequentemente foi expulso, por segurar Bruno Henrique e impedir um ataque promissor do rival. Enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), ele corre risco de suspensão de uma a seis partidas.

Antes de apresentar denúncia, a Procuradoria do STJD coletou diversos vídeos de brigas e confusões dentro do Engenhão, onde um destes registros constatou que um torcedor foi espancado na arquibancada e depois foi defendido por um segurança que acabou também sendo agredido.

Segundo a Procuradoria, os problemas entre torcedores dos dois clubes aumentaram porque alguns seguidores do Flamengo compraram ingressos para um setor do estádio destinado aos fãs botafoguenses. E a denúncia apresentada nesta quinta também citou

tentativa de invasão à zona mista, agressão a um jornalista que cobria a partida e hostilidades a integrantes do STJD.

O Botafogo foi enquadrado nos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 213, inciso I do CBJD (deixar de prevenir e reprimir desordens). Ambos artigos preveem multa de até 100 mil, sendo que 211 pode gerar ainda a interdição do Engenhão, enquanto que pela desordem o clube corre o risco de perder até dez mandos de campo.

Visitante no clássico, o Flamengo foi denunciado no artigo 213, inciso I, parágrafo 2º (§ 2º Caso a desordem seja feita pela torcida da entidade adversária, tanto a entidade mandante como a entidade adversária serão puníveis). O clube também corre risco de multa e perda de mando de campo.

Para completar, o STJD informou que imagens mostraram ainda uma confusão envolvendo membros de ambas as equipes no túnel de acesso ao vestiário, mas confirmou que não foi possível identificar individualmente os envolvidos pelo grande número de pessoas que participaram da confusão.

Por causa deste conflito, a Procuradoria denunciou Botafogo e Flamengo, neste caso, por infringirem o artigo 257, parágrafo 3º do CBJD, que fala em "participar de rixa, conflito ou tumulto .. Quando não seja possível identificar todos os contendores, as entidades de prática desportiva cujos atletas, treinadores, membros de comissão técnica, dirigentes ou empregados tenham participado da rixa, conflito ou tumulto serão apenadas com multa de até R$ 20 mil".

Na súmula desta partida realizada no último dia 7, o árbitro Leandro Vuaden narrou o atraso de dois minutos do Botafogo no retorno ao campo para o segundo tempo. Com isso, o clube responderá pelo artigo 206 do CBJD e pode ser multado em até R$ 1 mil por minuto de atraso.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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