Política

ELEIÇÕES 2018

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Para Ciro, mais fácil 'boi voar de costas' a candidatos apoiarem Alckmin

Para Ciro, mais fácil 'boi voar de costas' a candidatos apoiarem Alckmin

FOLHAPRESS

21/09/2018 - 16h01
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Em uma provocação, o candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira (21) que é mais fácil "um boi voar de costas" do que candidatos do campo de centro abrirem mão da disputa eleitoral para apoiarem Geraldo Alckmin, do PSDB.

Em carta, divulgada na quinta-feira (20), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu que as candidaturas moderadas se unam para enfrentar o que chama de radicalismos na eleição presidencial deste ano.

Em uma aparição pública de cerca de vinte minutos, na qual interagiu apenas com militantes, Ciro disse que o tucano só tem respeito ao seu "próprio ego".

"É muito mais fácil um boi voar de costas. O Fernando Henrique não percebe que ele já passou", disse.
Para o candidato, ao fazer um pedido de união, FHC prepara uma justificativa para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, caso um segundo turno seja disputado pelo petista e por Jair Bolsonaro, do PSL.

"A minha sugestão para ele, que ele merece, é que troque aquele pijama de bolinhas, que está meio estranho, por um pijama de estrelinhas. Porque, na verdade, ele está preparando o voto no Haddad. Ele não tem respeito a nada e a ninguém, a não ser ao seu próprio ego", criticou.

Em uma passagem relâmpago por Brasília, Ciro caminhou em uma praça ao lado do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. 

Com uma estratégia de se apresentar como "terceira via", ele criticou os radicalismos na disputa deste ano e defendeu políticas para mulheres, que hoje, segundo as pesquisas eleitorais, são a maior parte dos eleitores indecisos.

"Vamos oferecer ao Brasil uma saída que liberte o nosso povo dessa ameaça perigosa. Os extremistas estão nos convidando a dançar na beira do abismo", disse.

'INOCENTE'

Na chegada à praça, em entrevista à imprensa, Ciro criticou o conflito de versões entre Jair Bolsonaro e seu guru econômico, Paulo Guedes, sobre a recriação de um novo tributo nos moldes da CPMF.

Para o candidato, só uma "pessoa muito inocente" e "doida para ser enganada" acredita que Bolsonaro dará atenção às propostas de Guedes caso seja eleito presidente em outubro. Para ilustrar, ele citou uma propaganda de xarope do Ceará.

"Tinha uma propaganda no interior do Ceará que era feita pelo Nezinho do Jegue. Ela dizia assim: 'Só burro não toma Castaniodo'. Só uma pessoa muito inocente, doida pra ser enganada acredita que o Bolsonaro vai dar dar quinze dias de atenção ao Paulo Guedes", disse.

Segundo Ciro, Bolsonaro não teria coragem de enfrentar uma repulsa da sociedade brasileira caso implemente propostas defendidas pelo conselheiro econômico. Ele citou como exemplos a privatização da Petrobras e o fim da licença maternidade.

"O Bolsonaro simplesmente não tem coragem para confrontar a onda de repulsa que a sociedade brasileira levantaria contra a entrega aos estrangeiros da Petrobras e do Banco do Brasil e a destruição do 13º salário e do direito às férias", disse.

Em conversas com o mercado financeiro, Guedes reconheceu a possibilidade de criação do imposto. Com a revelação pela Folha de S.Paulo, Bolsonaro se posicionou contra a proposta.

Política

Novo projeto para instalação de estacionamento rotativo é enviado à Câmara Municipal

De acordo com a prefeita, o texto foi assinado hoje pela manhã e deverá tramitar pela Casa de Leis nesta quinta-feira (27)

27/03/2024 17h42

Parquímetros foram desligados em março de 2022 Gerson Oliveira

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Após dois anos sem o estacionamento rotativo na região central de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) afirmou que enviou um novo projeto à Casa de Leis na manhã de hoje (27) para ser aprovado entre os vereadores. Em outubro do ano passado, o projeto de instalação de parquímetros saiu de pauta na Câmara Municipal após pedidos dos parlamentares para novas adaptações. 

"Possivelmente seria enviado hoje. O projeto já foi assinado pela manhã. As mudanças [no projeto] construímos com ajuda dos comerciantes e atendendo as necessidades. Enviamos o projeto à Câmara Municipal para que aconteça a aprovação num curto espaço de tempo", destacou.

O texto retorna à Casa de Leis cinco meses após os vereadores solicitarem alterações no projeto. De acordo com a prefeita, as adaptações necessárias foram realizadas e agora a aprovação do projeto está sob responsabilidade da Câmara Municipal.

Projeto é retirado de pauta

Previsto para ser decidido em outubro de 2023, o Executivo de Campo Grande retirou da pauta da Câmara Municipal o Projeto de Lei que visava o retorno dos parquímetros para a região central. Sem regras para a nova concessão, o PL caiu na mira dos parlamentares e gerou desconfiança. 

Durante a sessão ordinária, o presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, Prof. André Luis, inclusive parabenizou a prefeita Adriane Lopes pela retirada do projeto para andamento do Sistema de Estacionamento Rotativo (SER) por parte do executivo.

Favorável ao retorno dos parquímetros, ele frisou que muitos comerciantes têm reclamado que as vagas, em tese destinadas para compradores da região central, têm sido ocupadas pelos trabalhadores e deixado a clientela sem ter onde estacionar. 

"A concessão desse tipo de espaço tem de ser precedida de uma audiência pública e - fica a sugestão - da criação de um conselho quadripartite, formado por Executivo; Legislativo; moradores e comerciantes das áreas impactadas. Para não haver prejuízo para a cidade", argumentou.
 

*Colaborou Léo Ribeiro 

CHIQUINHO-BRAZÃO

Processo de cassação de Chiquinho Brazão será instaurado na Câmara em abril

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários acordaram que não vai haver sessões na próxima semana

27/03/2024 15h00

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O pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) apresentado pela bancada do PSOL já está no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, segundo o presidente do colegiado, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA).

O deputado diz que o processo chegou no colegiado nesta quarta-feira (27) e que a ideia é que ele possa começar a ser analisado na segunda semana de abril, quando haverá novas sessões na Câmara.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários acordaram que não vai haver sessões na próxima semana, por causa do prazo final da janela partidária (quando os vereadores que querem concorrer às eleições de 2024 podem trocar de partido).

"Como a semana que vem está prejudicada pelo prazo das filiações partidárias, os membros do conselho não estarão em Brasília. Então a reunião será feita na semana seguinte. Para instaurar o processo e o sorteio do relator", diz Lomanto Júnior.

Ele afirma que a matéria seguirá o trâmite normal, como todas as outras representações que são analisadas pelo colegiado. "Mas, obviamente, por envolver prisão de parlamentar tem que ter uma atenção maior", diz.

Brazão foi preso na manhã de domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). À noite, a executiva nacional da União Brasil determinou a expulsão do parlamentar do partido com o cancelamento de filiação partidária, numa decisão unânime entre os presentes.
A bancada do PSOL na Câmara protocolou a representação por quebra de decoro parlamentar na segunda (25).

"O autor intelectual da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes não pode estar como representante da Câmara dos Deputados. Sua cassação é urgente e sua presença, uma vergonha para a Casa", diz o documento.

Os parlamentares afirmam também que Brazão "desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades" expostas na representação.

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