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ELEIÇÕES 2018

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'Nem todos vão atuar como eu gostaria', diz Haddad sobre fracasso de frente democrática

'Nem todos vão atuar como eu gostaria', diz Haddad sobre fracasso de frente democrática

FOLHAPRESS

17/10/2018 - 22h20
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"O convite permanece para que os democratas se somem. Nem todos vão atuar da maneira como eu gostaria ou como eu sugeriria, inclusive para uma pessoa com a formação que ele tem". 

Fernando Haddad (PT) desabafava sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sua principal aposta para compor uma frente democrática em torno de sua candidatura contra Jair Bolsonaro (PSL).

Após enterrar de vez o projeto de ter Ciro Gomes na aliança -o PDT declarou apenas "apoio crítico" ao petista e o irmão de Ciro, Cid, fez declarações agressivas ao PT- Haddad acelerou a aproximação com o tucano mas, nesta quarta (17), recebeu a negativa que chancelou seu isolamento.

FHC afirmou, durante evento em São Paulo, que a "porta" que dizia haver entre ele e Haddad está "enferrujada" e com a fechadura "enguiçada".

Na semana passada, o tucano afirmou em entrevista ao Estado de S. Paulo que havia "uma porta" para o diálogo com o petista, que se apressou em responder publicamente e a entrar em contato com o superintendente do Instituto FHC, Sérgio Fausto.

Ao comentar a declaração de FHC, Haddad disse que "só soube hoje" que a porta estava enferrujada. E que havia escutado com "alguma esperança" quando o ex-presidente falou em "porta" para ele e "muro" para Bolsonaro.

"A vida é assim", completou Haddad.

O petista disse ainda que a história vai cobrar pela postura do tucano. "A história às vezes cobra os nossos posicionamentos, nem sempre à vista, às vezes a prazo".

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a campanha do PT havia colocado a frente em xeque após as declarações de Cid Gomes, que disse no início da semana que o partido de Lula merecia perder a eleição pois não fazia autocrítica. Haddad, porém, ainda nutria esperança em relação a FHC -e esperava um retorno do tucano.

Nesta quarta, em coletiva à imprensa, o candidato do PT afirmou que, entre os tucanos, há personalidades que têm Mário Covas como referência, um líder que, segundo ele, "não deixava de se posicionar", e é com eles que ele pode contar agora.

Como exemplo, Haddad citou o ex-ministro da Justiça de FHC José Carlos Dias, que assinou um manifesto de juristas a favor de sua candidatura.

O PT fracassou ao tentar concluir a frente que, na ideia inicial da siga, seria ampliada de partidos de centro-esquerda para nomes como FHC, Ciro, Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, mas nenhum deles apoiou explicitamente Haddad.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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