Política

ELEIÇÕES 2018

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Bolsonaro tem hoje mais que o dobro de apoio de Haddad em MS

Ipems aponta candidato com 39,71% das intenções

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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera com folga a corrida presidencial em Mato Grosso do Sul. A pesquisa estimulada do Ipems mostra Bolsonaro com 39,71% das intenções de voto, mais que o dobro do candidato do PT, Fernando Haddad, com 18,65%. O eleitor do Estado segue a tendência nacional de polarização entre Bolsonaro e Haddad.

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que já venceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outras eleições em Mato Grosso do Sul, não apresenta, desta vez, desempenho esperado. Com 7,86% das intenções de voto, Alckmin está a 10,79 pontos porcentuais atrás do petista Haddad, candidato ungido por Lula dentro da cadeia, na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).

Ciro Gomes vem no encalço de Alckmin com 7,09% das intenções de voto, e pouco abaixo aparece Marina Silva (Rede) com 6,27%. Os candidatos Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) estão empatados com 2,28%. O banqueiro João Amoêdo (Novo) obteve 1,62% de apoio dos eleitores sul-matogrossenses.

Levando-se em consideração da margem de erro de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre o total do resultado da pesquisa, indica empate técnico de Alckmin a Meirelles. Ou seja, cinco candidatos estão embolados na disputa por voto do eleitor de Mato Grosso do Sul.

Amoêdo, dentro do critério de 2,53 pontos da margem de erro, estaria hoje empatado com Marina Silva (6,27%), Álvaro Dias (2,28%) e Henrique Meirelles (2,28%).

A pesquisa do Ipems indica ainda cinco candidatos com menos de 1% da preferência do eleitor do Estado. A Vera (PSTU) aparece com 0,41%, depois vem Guilherme Boulos (PSOL) com 0,37%, Cabo Daciolo (Patriota) com 0,34%, Eymael (DC) com 0,27% e João Goulart (PPL) com 0,11%.

Por esses índices, os últimos oito candidatos a presidente da República estariam hoje tecnicamente empatados na disputa por voto dos sul-matogrossenses. De Álvaro Dias a João Goulart ficaram embolados na disputa por voto no Estado.

Os indecisos, nenhum dos candidatos, brancos e nulos somam 12,74% dos eleitores entrevistados pelo Ipems.

O PSL, partido do Bolsonaro, está coligado com PSDB do governador Reinaldo Azambuja, que lidera a corrida eleitoral à sucessão estadual. Azambuja defende a eleição de Alckmin para Presidência da República, mas não trabalha contra Bolsonaro por ter o seu partido como aliado.

E muitos líderes de outros partidos em Mato Grosso do Sul já declararam apoio à candidatura de Bolsonaro  para presidente da República.

* Leia mais na reportagem de Adilson Trindade, na edição deste sábado (21) do Correio do Estado

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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