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ELEIÇÕES 2018

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Bolsonaro questiona motivação política em morte de mestre de capoeira

Bolsonaro questiona motivação política em morte de mestre de capoeira

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O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou nesta quinta-feira (11) a versão de que que a morte do mestre Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, tenha ocorrido por motivações políticas.

Em uma rede social, o presidenciável compartilhou um vídeo de uma entrevista no qual Paulo Sérgio Ferreira de Santana, suspeito de matar Katendê, afirma que a discussão não teve a ver com política, mas sim com futebol. Junto com o vídeo, o presidenciável postou a expressão "imprensa lixo!".

A entrevista foi concedida a redes de televisão da Bahia durante a apresentação do suspeito pela Secretaria de Segurança Pública na segunda-feira (8). A entrevista, contudo, contradiz o próprio depoimento do suspeito dado à polícia horas antes.

Em nota, a secretaria da Segurança Pública da Bahia destacou que "a preferência por um determinado candidato político foi relatada pelo autor do homicídio contra o mestre de capoeira 'Moa do Katendê', durante depoimento".

A secretaria também informou que a discussão política como causa do assassinato foi confirmada por testemunhas que estavam no bar onde o caso ocorreu.

O discurso de Bolsonaro sobre casos de violência relacionados à eleição tem sido marcada por idas e vindas nos últimos dias .

Questionado em entrevista sobre os sucessivos casos de agressões Bolsonaro disse: "Quem tomou a facada fui eu! O cara que tem uma camisa minha comete lá um excesso. O que eu tenho a ver com isso? Lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Mas não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam".

Na noite desta quarta-feira (10) ele mudou o tom e postou numa rede social: "Dispensamos o voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim".

Um dos filhos de Bolsonaro, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), também criticou a imprensa sobre a cobertura dos casos de violência.

"A imprensa intensifica covarde e maciçamente possíveis violências a possíveis eleitores de Bolsonaro, tentando colar tais absurdos ao capitão, ignorando completamente qualquer situação semelhante há tempos de eleitores do marmita do preso corrupto. O sistema está orquestrado e desesperado", disse.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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