Parece piada, mas é verdade! Quase nenhuma empresa que se enquadra na nova Lei dos Call Centers está cumprindo as determinações exigidas na Lei. Determinações essas que várias empresas Multinacionais cumprem nos Estados Unidos e na Europa há muito tempo.
Mas, no Brasil, nada funciona. Tudo tem que ser difícil para o consumidor. Nós financiamos milhões e milhões de dólares todos os meses apenas com erros programados para serem cobrados em nossas contas, principalmente no caso de telefonia e energia.
Uma verdadeira indústria de cobranças indevidas, débitos não autorizados, serviços vendidos e cobrados religiosamente em nossas contas, em que somos obrigados, na maioria das vezes, a pagar primeiro para depois discutir e fazer valer o nosso direito de cidadão Brasileiro.
E aqueles consumidores mais atentos que percebem os lançamentos indevidos sofrem horas ao telefone tentando resolver seu problema com o SAC da empresa. Geralmente, o consumidor desiste, pois o tempo de espera ainda continua o mesmo de antes de 01 de dezembro de 2008 e, na maioria das vezes, os SAC’S apenas fizeram uma maquiagem nas gravações para atender algumas exigências da nova lei. Um absurdo total.
Mas, voltando ao assunto da cobrança indevida programada, vamos fazer um levantamento superficial, mas bem realista nos números.
Vamos supor alguns números bem baixos para mensurar o roubo generalizado no bolso do consumidor Brasileiro. Por exemplo, imaginemos 50 milhões de contas bancárias abertas em todo o Brasil, 50 milhões de contas de energia, 50 milhões de contas de telefone Móvel e mais 50 milhões de contas de água e esgoto, todos serviços básicos do Brasileiro das classes A,B e C.
Neste caso, teremos um total de 200 milhões de possíveis lançamentos indevidos todos os meses. Agora, multipliquemos isto por 12 meses, tudo ficaria igual a 2.400.000.00 (dois bilhões e quatrocentos milhões de lançamentos) e, para terminar nosso exercício, suponha