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Tomate e banana puxam alta da cesta básica na Capital

Com custo de R$ 409,30, a variação de 3,10% representou um aumento de R$ 12,32

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Após três meses em queda a cesta básica de Campo Grande apresentou variação de 3,10% em outubro. Conforme a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a alta no conjunto de alimentos da Capital foi puxada pelo aumento nos preços do tomate, banana e leite de caixinha.

Com custo de R$ 409,30, a variação representou um aumento de R$ 12,32 em relação ao valor utilizado para aquisição dos itens alimentícios no mês de setembro. Foi a segunda variação mais expressiva de preços depois de um trimestre de quedas. Os itens que puxaram a alta dos preços em outubro foram o tomate com variação positiva de 23,13%, banana (12,25%), leite de caixinha (3,49%), carne bovina (1,90%) e farinha de trigo (1,73%). Em 12 meses, deste grupo a banana foi o único a ter variação positiva de preços (30,77%).

Os alimentos que registraram redução de preços no mês foram a manteiga (-4,99%), o café (-2,34%), o arroz (-1,45%), a batata (-1,36%)  e o açúcar cristal (-1,06%).  Entre os itens que apresentaram estabilidade nos preços estão o óleo de soja (0,00%), feijão carioquinha (0,00%) e pãozinho francês (0,00%). Os preços médios destes itens foram de R$ 4,71, R$ 11,25 e R$ 3,22, respectivamente. No acumulado de 12 meses, óleo, feijão e pão apresentaram, na ordem, variações de (0,26%), (48,56%) e (1,27%).

O preço médio de uma cesta ao longo dos dez meses foi de R$ 428,03. Considerando o período de janeiro a outubro de 2019, a oscilação foi negativa (-3,21%), mas é positiva (3,15%) no intervalo interanual-quando comparado outubro de 2018 e 2019. Em outubro do ano passado, a cesta básica para um indivíduo na Capital sul-mato-grossense teve custo de R$ 396,80, uma diferença de R$ 12,50 em relação à cesta atual.

Quando considerada uma família composta por dois adultos e duas crianças, a cesta familiar apresentou custo de R$ 1.284,08, um aumento de R$ 36,96 na comparação com o mês de setembro. O custo da cesta familiar apresentou uma equivalência de 1,23 vezes o salário mínimo bruto, aumento de 0,03 p.p. na comparação com o mês anterior. Já o nível de comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica teve aumento em 1,34 p.p., uma vez que o percentual foi de 44,58% em outubro.

Para o conjunto de trabalhadores que recebem um salário mínimo, a jornada de  trabalho necessária para adquirir uma cesta básica foi de 90 horas e 14 minutos, aumento de 2 horas e 43 minutos em relação à setembro.

NACIONAL

No País, as altas mais expressivas foram registradas em Brasília (5,21%), Campo Grande (3,10%) e Goiânia (1,12%). As quedas mais importantes foram observadas em Natal (-3,03%) e João Pessoa (-2,34%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 473,59), seguida por Porto Alegre (R$ 463,24), Rio de Janeiro (R$ 462,57) e Florianópolis (R$ 458,28). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 325,01) e Natal (R$ 341,90).

 

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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