A renovação do convênio técnico para viabilizar o terminal de logística de carga, em funcionamento no Aeroporto de Campo Grande, foi confirmada no dia 1º de fevereiro por mais um ano. O local é uma opção para envio e recebimento de mercadorias por transporte aéreo, porém, ainda é subutilizado.
Há dois anos (fevereiro de 2016), o governo do Estado, por intermédio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro); a Federação da Indústria de MS (Fiems) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) firmaram convênio de cooperação para divulgar a possibilidade de utilização do terminal de cargas entre os interessados em realizar operações de importação e exportação utilizando o aeroporto.
Pelo visto, as ações de divulgação ainda não atingiram os objetivos desejados, pois, os representantes das instituições envolvidas reforçaram as vantagens de utilização do terminal, porém não foi informado como serão realizadas as ações de esclarecimento ao empresariado local.
De acordo com o superintendente da Infraero, Richard Fernandes, a continuidade do trabalho tem a finalidade de fomentar as operações de comércio exterior.
“A Infraero hoje tem o terminal intermodal e o terminal logístico alfandegado, onde nós processamos todas as importações e exportações. Desta forma, oferecemos suporte para que as indústrias locais ou em desenvolvimento façam o processo logístico dentro do próprio Estado”, detalha.
O secretário Jaime Verruck defende que o terminal aduaneiro no Aeroporto Internacional de Campo Grande é utilizado para recebe ou despachar cargas vindas de outros países e atualmente três companhias aéreas utilizam o espaço: a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Gol Linhas Aéreas e Latam.
“O desembaraço aduaneiro demora até 12 horas úteis, um tempo ágil e que facilita de forma significativa as atividades das empresas que fazem negócios no Estado”, considera.
No entendimento do presidente da Fiems, Sérgio Longen, o ato pode beneficiar as empresas sul-mato-grossenses que importam e exportam produtos.
"Idealizamos o convênio em conjunto com a Semagro, visando beneficiar as empresas que realizam negócios dentro e fora do Estado, fazendo a alfândega desses produtos aqui na Capital. E é um avanço manter isso porque muitas empresas já estão utilizando e precisamos trabalhar no sentido de estimular e ampliar o uso", argumenta.