Economia

COMBUSTÍVEIS

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Redução nas refinarias não chega às bombas e gasolina aumenta em MS

Combustível fechou a semana com alta de quase 1% no Estado

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Mesmo com a redução de até 3% no preço da gasolina e do diesel nas refinarias, que entrou em vigor na última terça-feira (14), o litro da gasolina terminou a semana em alta em Mato Grosso do Sul, conforme aponta relatório divulgado hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Levantamento aponta que na semana dos dias 12 a 18 de janeiro, o preço médio da gasolina é de R$ 4,374 no Estado, aumento de 0,76% na comparação com a semana anterior, quando o litro do combustível custava R$ 4,341. Corumbá é a cidade onde foi constatado o maior preço médio da gasolina no Estado, a R$ 4,722.

Em Campo Grande, valor médio fechou a semana em R$ 4,279, sendo o menor preço encontrado a R$ 4,099 e o maior a R$ 4,449. Foram pesquisados valores em 43 postos de combustíveis na Capital.

Já o diesel teve redução no preço ao consumidor, passando de R$ 3,858 comercializado na semana de 5 a 11 de janeiro, para R$ 3,837 nesta semana no Estado. Preços variam de R$ 3,519 a R$ 4,239 entre os 65 postos de combustíveis onde valores foram verificados.

MAIS AUMENTO

Apesar da redução nas refinarias anunciada pela Petrobras, o consumidor não deve sentir no bolso a queda dos preços. Segundo informou o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência (Sinpetro) na quarta-feira (15), o processo para a redução nos preços deve levar uma semana, porém, em fevereiro, com a alta dos impostos, o preço da gasolina poderá ficar até R$ 0,22 mais alto nas bombas. 

Ainda que o preço cair nesta última quinzena de janeiro, no mês que vem o preço gasolina deverá sofrer novos reajustes, puxados pelo aumento da carga tributária:  a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) saltará de 25% para 30%, e a base de cálculo do mesmo tributo (que é feita com a média dos preços praticados nos mês anterior à sua publicação) vai aumentar. Em contrapartida, existe a expectativa que o etanol fique mais barato: o ICMS cairá de 25% para 20% no mês que vem. 

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

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