Economia

COMBUSTÍVEL

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Queda do petróleo começa a impactar preço nos postos

Diesel caiu 4,6% em março

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O diesel caminha para fechar o mês de março como o combustível que mais teve o preço afetado pela queda do petróleo no mercado internacional, com redução de 4,6% nas últimas quatro semanas, começando a refletir no bolso do consumidor o tombo brusco de mais de 60% no valor da commodity até o momento, e que pode ceder mais.

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel caiu 4,6% nas últimas quatro semanas, contra redução de 2,89% da gasolina. O preço médio do diesel na semana de 22 a 28 de março foi de R$ 3,49 o litro nos postos de abastecimento, contra R$ 3,66/l de 1º a 7 de março. Já a gasolina custava em média R$ R$ 4,40/l na última semana de março ante R$ 4,53/l na primeira semana do mês.

No caso do diesel, o preço mais baixo foi registrado nos postos do Sul do País, R$ 2,89/l em média, e o mais alto na região Norte, R$ 4,95/l.

Neste domingo, o petróleo atingiu o mais baixo valor em quase duas décadas com queda de 6,34% o tipo Brent, negociado na Bolsa de Londres e usado como referência pela Petrobras, cotado a US$ 23,35 o barril. O tipo WTI, negociado em Nova York, caiu 5,30%, a US$ 20,37. O gatilho foi a extensão do prazo de isolamento social decretado pelo presidente dos EUA Donald Trump por mais 30 dias.

De acordo com analistas, a redução significativa do petróleo não chega com a mesma força ao varejo por várias questões, com destaque para a formação do preço. Na gasolina, o impacto vem de 45% em impostos e mistura do etanol, enquanto no diesel os impostos representam 24% e a misturado ao biodiesel.

Além disso, os postos não costumam repassar todo o ajuste das refinarias da Petrobras, que já acumula redução de mais de 40% desde o início do mês. Principalmente agora, com a demanda em franca queda por causa do coronavírus, a expectativa é de que o repasse demore ainda mais para acontecer, a fim de ajudar a sustentar custos dos postos de abastecimento.

Segundo o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, associação que reúne a maioria dos 41 mil postos do País, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, se o governo não ajudar o setor será inevitável "uma quebradeira em massa dos postos". Segundo ele, as vendas de combustíveis já caíram entre 40% e 50% nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro, maiores mercados brasileiros, e 60% e Porto Alegre.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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