Economia

CRISE

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Prefeitura tem queda de mais de 80% na arrecadação diária

Secretário espera volta gradual e responsável da atividade comercial na próxima semana

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Durante os dias de isolamento social, com o fechamento do comércio, a Prefeitura de Campo Grande teve uma queda na arrecadação diária de, pelo menos, 85% em relação ao período anterior a paralisação da atividade comercial.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, em dias normais, que não há vencimento dos tributos, a arrecadação da Prefeitura é de cerca de R$ 2 milhões. Entretanto, nos dias de paralisação da economia por conta da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, não foram arrecadados mais de R$ 300 mil diariamente, queda de 85%.

“É um momento atípico, tivemos mais de uma semana de quarentena, que termina, a princípio, no dia 5 de abril. Se não houver renovação esperamos um crescimento lento já a partir da próxima semana”, estima Pedrossian Neto.

O secretário, porém, pregou responsabilidade durante a reabertura do comércio. “Todas as secretarias estão trabalhando em conjunto, discutindo com todos os setores para ver o que pode ser flexibilizado e de que maneira. Mas essa volta deve ser de maneira responsável e segura”.

Pedrossian afirmou que ainda não sabe o valor total dos prejuízos e que isso deverá ser avaliado apenas na próxima semana, mas já adiantou que medidas extremas não deverão ser tomadas para que a arrecadação retome o curso normal.

“Acreditamos que aos poucos vamos ter a volta da atividade econômica, mas não adianta agora querer fazer fiscalização de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), temos que ter bom senso nesse momento. Campo Grande já não estava com uma situação financeira confortável, agora com a queda ficou ainda pior, mas não é assim que retomamos”, pontuou o secretário.

O decreto 14.200 foi publicado no dia 19 de março determinando a suspensão do “atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e o funcionamento de casas noturnas e outros voltados à realização de festas, eventos ou recepções”. A medida começou a valer a partir do dia 21 deste mês.

Com isso, apenas os estabelecimentos classificados com essenciais, como supermercados e farmácias, poderia permanecer abertos, o que obrigou muitas empresas passaram a funcionar apenas com entregas, o que também reduziu as compras. Entretanto, desde a quinta-feira (26) outros locais puderam retomar sua atividade, como restaurantes, bares e a construção civil.

“Esse cenário (de fechamento do comércio) não vai ficar indefinidamente, até porque não é só o empresário que não aguenta, a Prefeitura também não aguenta. O Prefeito teve que fazer uma ‘escolha de Sofia’, mas vamos voltando aos poucos, para que Campo Grande volte a crescer”, ponderou o secretário, referindo-se ao fato de que, apesar de amargas, as medidas eram necessárias.


 

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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