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Prefeitura quer implantar microcrédito para pequenos empreendedores em 2021

Para presidente da Funsat, o projeto visa auxiliar empresários e gerar mais empregos em Campo Grande

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Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a Fundação Social do Trabalho (Funsat), iniciou na última sexta-feira (8), iniciou estudo para implantação de microcrédito para empreendedores da Capital.  

Segundo o presidente da Funsat, Luciano Silva Martins, o objetivo do projeto é fomentar o empreendedorismo. “Se o cidadão se encontra em uma situação de desemprego e tem alguma qualificação que o habilita empreender, e a medida em que o poder público fomenta e cria essa possibilidade, certamente vai interferir diretamente na vida das pessoas”.

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Martins ressalta que com a implantação, empreendedores podem desenvolver seus negócios e gerar novos empregos, fomentando o mercado de trabalho de Campo Grande. 

“Gerando emprego para aquele que estava desempregado e passou a empreender. À medida que a atividade escolhida por ele se desenvolver, pode gerar inclusive novos empregos”, explica.

O projeto da prefeitura, prevê a viabilidade de empréstimo para micro e pequenas empresas com o fundo aval, em parceria com instituições financeiras e fomento empresarial. 

Martins relata que a Funsat já exerce atividades com programas de inclusão profissional, qualificação e encaminhamento para vagas de emprego, que interferem nas atividades econômicas da Capital. 

“À medida que a Funsat cria mais um instrumento de inclusão social e profissional, isso certamente interfere diretamente nas atividades desenvolvidas, criando uma possibilidade de geração de emprego e renda. E é isso que nos motiva e certamente motivará a criação desse grupo de trabalho para reativar o microcrédito na Funsat”, detalha.

Projetos Funsat

A Fundação possui diversas oportunidades para viabilizar novas vagas de emprego em Campo Grande, como o Programa Funsat Itinerante. Este ano, a ação terá novas atividades, levando os serviços da Prefeitura para os bairros, como uma forma de ampliar as oportunidades.  

Nos anos anteriores, a Funsat levava a ação para eventos realizados por parceiros. Em 2020, a ação passou a ser realizada 100% pela Fundação, com a ajuda de outras secretarias e parceiros, como a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), a Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc).  

Outros programas como o de Inclusão Social (Proinc) e o Núcleo de Ação Produtiva (Nips), empregaram cerca de 3.400 trabalhadores em situação de vulnerabilidade social e econômica. 

Dentre os novos empregados estão pessoas sem ou pouca qualificação profissional, baixa escolaridade, mulheres vítimas de violência doméstica, egressos do sistema prisional e adolescentes aprendizes, em sua maioria cumprindo medidas socioeducativas e demais faixas etárias em suas diversas especificidades.

A Funsat, em parceria com a subsecretária Municipal de Políticas para as Mulheres, também está oferece oportunidade a vítimas de violência doméstica, realizando um atendimento diferenciado e prioritário, com entrevista qualificada e orientações pertinentes aos requisitos atualmente exigidos pelo mercado formal de trabalho.

As mulheres são acolhidas pela equipe de Serviço Social, que realiza entrevista individual para avaliar o perfil sócio econômico e curricular.

Em seguida, elas recebem orientações referentes à postura profissional, ética e a importância e necessidade da qualificação continuada. Estas mulheres são encaminhadas a uma das vagas oferecidas especialmente para que vítimas de violência, que estejam em situação de vulnerabilidade, tenham liberdade financeira.

A Funsat também oferece qualificação com a Escola de Educação Profissional, que realiza cursos para direcionar a população ao mercado de trabalho. Durante o ano de 2020, a escola ofertou 31 cursos online dentro do programa Pronatec Funsat EAD. 

Os cursos são totalmente online e oferecem capacitação e, em alguns casos, indicação ao mercado de trabalho formal.

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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