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Potencial de consumo de MS é de R$ 64,7 bilhões só neste ano

MS é o 17º colocado em movimentação financeira

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O consumo das famílias sul-mato-grossenses deverá manter crescimento, como também deverá impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que em 2016 era de R$ 91,8 bilhões.

Na contramão das últimas expectativas, a economia sul-mato-grossense tem potencial para movimentar cerca de R$ 64,7 bilhões neste ano, respondendo por 1,38% do consumo no Brasil.

A previsão, baseada no índice de inflação (medido pelo IPCA) de 3,89%, é do estudo IPC Maps 2019, especializado no cálculo de taxas de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Em 2018, o índice era um pouco menor, de 1,35%. No ranking nacional, MS é 17º na listagem dos estados em termos de movimentação. 

Com mais de 2,7 milhões de habitantes, o Estado concentra a maior população na área urbana, com 2,4 milhões de pessoas, e 322 mil na área rural. O maior poder de consumo, de R$ 59,4 bilhões estimados no ano, é nas cidades, sendo R$ 5,2 bilhões no meio rural.

A estimativa é de gasto per capita de R$ 24.217,79 na região urbana e R$ 16.259,04 na rural.  
A classe C puxa os gastos no Estado, com previsão de R$ 24,4 bilhões, seguida da classe B, com R$ 22,5 bilhões; classe A, com R$ 6,8 bilhões; e D/E com R$ 5,6 bilhões.

Os custos com a manutenção da casa e alimentação puxam os índices. Na residência, a estimativa é de consumo de R$ 15,9 bilhões neste ano e com alimentação de R$ 7,2 bilhões. Outros setores que integram a lista de dispêndios do sul-mato-grossense são gastos com veículo próprio, de  R$ 3 bilhões; materiais de construção, de R$ 2,8 bilhões; e alimentação fora do domicílio, de R$ 2,5 bilhões. O setor outras despesas tem previsão de R$ 12,3 milhões em consumo. 

Municípios

Campo Grande está na 20ª posição do ranking de municípios no Brasil, com estimativa de R$ 23,9 bilhões de potencial de consumo neste ano, e o 1º do Estado neste quesito. Do montante, R$ 23,7 bilhões serão na área urbana e R$ 177,5 milhões na rural. A população da Capital é estimada em 895,9 mil de habitantes. Os gastos do campo-grandense devem se concentrar mais na manutenção do lar, com R$ 6,3 bilhões, e alimentação no domicílio.

Entre as cidades do interior o destaque é Dourados, com R$ 5,5 bilhões de consumo estimado; Três Lagoas, com R$ 2,9 bilhões; Corumbá, com R$ 2,1 bilhões; Ponta Porã, com R$ 1,7 bilhão; Naviraí, com R$ 1,4 bilhão; e Nova Andradina, com R$ 1,3 bilhão.

Brasil

No País, são estimados R$ 4,7 trilhões de movimentação na economia, sendo responsável por 64,8% da somatória de bens e serviços deste ano. Ainda segundo o levantamento, as capitais perderão espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano) e, em contrapartida, o interior dos estados voltará a dar sinais de recuperação, elevando de 54% para 54,4% a movimentação de recursos neste ano.

Com mais de 210 milhões de habitantes, o Brasil concentra 84,8% dos seus cidadãos (178,1 milhões) na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 24.420,15. Enquanto isso, os gastos dos 31,9 milhões de cidadãos rurais correspondem a R$ 10.498,72 por habitante.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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