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Papel e burocracia criam mais obstáculos do que obras para rota biocêanica

Quatro países discutem a viabilidade de via para abrir mercados

RODOLFO CÉSAR

02/09/2017 - 13h16
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Os obstáculos que o papel e a burocracia geram estariam a frente de problemas causados por trechos sinuosos e necessidade de obras de infraestrutura para viabilização da rota bioceânica, que liga Mato Grosso do Sul a portos no Chile. O trecho tem cerca de 3 mil quilômetros, ligando as cidades de Campo Grande a Antofagasta (Chile).

A avaliação de que a burocracia entre os países e suas aduanas atualmente causa mais entraves do que obras foi feita pelo secretário de Estado de Obras e Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Marcelo Miglioli. Ele integrou grupo que fez a viagem pelo percurso da rota bioceânica para avaliar a viabilidade do projeto.

Empresários e integrantes de governos de Campo Grande e do Estado realizaram a caravana, que partiu da Capital em 25 de agosto.

“A questão das fronteiras tem que avançar muito e rápido, não podem funcionar da maneira como se encontram hoje”, alertou. “Não podemos pensar em turismo e produção da forma como funcionam a aduana, desde a nossa fronteira com o Paraguai, e para isso o nosso governo vai pedir o apoio da bancada federal para que a burocracia não seja um empecilho para o sucesso da rota da integração, que hoje é uma realidade concreta”, opinou o secretário.

Segundo o secretário, os empresários que fizeram a viagem observaram diversas oportunidades de negócios com a integração de Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Ele assumiu que o Estado vai empenhar-se em apoiar propostas de trabalho antes mesmo de a rota ser concluída, proposta que pode ser atingida somente depois de 2020.

A relação entre as aduanas já foi exposta como um tema que precisa ser desembaraçado pelo governo brasileiro. O coordenador-geral de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, acompanhou a expedição e identificou a situação. Agora vai analisar propostas de solução em Brasília tanto na área de burocracia fiscal como na questão migratória.

Durante a viagem, organizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setlog), o grupo também encontrou dificuldades com o abastecimento. Na Argentina, por exemplo, muitos postos de combustíveis não aceitavam o uso de cartões de crédito.

OBSTÁCULO NATURAL

No trajeto da viagem, umas das preocupações era verificar se caminhões de três eixos conseguiriam percorrer a estrada no trecho que passa pelo Cordilheira dos Andes. 

"A nossa grande dúvida deixou de ser uma preocupação porque os empresários do setor de transportes que viajaram conosco nesta caravana até os portos do Chile asseguram que os caminhões de três eixos sobem aquela rodovia ingrime sem problemas”, explicou Miglioli.

A estrada que integra a rota biocênica passa por Campo Grande e vai Porto Murtinho, ainda em território brasileiro. Do lado paraguaio, ainda será preciso realização de obras como licitação para construção de ponte, o que deve acontece ano que vem.

Outro trecho de estrada no Paraguai já foi licitado e início do canteiro de obras está previsto para começo de 2018. Na Argentina, há pavimentação dos últimos 24 quilômetros da rota.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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