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MS tem 18,6 mil pedidos de benefícios na fila de espera do INSS

Falta de funcionários e Reforma da Previdência ajudaram a aumentar tempo para análise dos pedidos

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem atualmente mais de 1,4 milhão de brasileiros que aguardam a aprovação de benefícios pagos pela entidade em todo o território nacional. Em Mato Grosso do Sul, o número de pedidos que aguardam há mais de 45 dias por uma resposta do instituto é de 18.673 trabalhadores.

Entre os pedidos, a maior concentração é de aposentadoria. O restante são requisições de Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos, pessoas com deficiência e licença maternidade. As mudanças aprovadas com a Reforma da Previdência, que entraram em vigor dia 13 de novembro de 2019,  “empacaram” ainda mais a tramitação dos pedidos em andamento. 

Conforme apurado pelo Correio do Estado, o quadro de funcionários do instituto não supre a demanda e atualmente os servidores de MS trabalham para tentar dar andamento a fila nacional, analisando em Mato Grosso do Sul processos de aposentadoria de outros estados. A legislação prevê que nenhum segurado deve esperar mais que 45 dias para ter seu pedido de benefício analisado pelo INSS. 

A advogada Rafaela Amorim disse ao Correio do Estado, que o INSS digital facilitou as aposentadorias reconhecidas administrativamente. “Porém aumentou o tempo de espera, de três a quatro meses para um ano aproximadamente. Vale destacar que a maioria não são reconhecidas pelo INSS, precisando de guarida judicial. A reforma da previdência irá aumentar ainda mais esses pedidos judiciais pendentes de julgamento. Porém, eu acredito que a médio longo prazo será melhor para a economia do País”, explicou.

Medidas adotadas

O Governo Federal anunciou ontem (14) as medidas para reduzir a fila de espera por benefícios do INSS. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou em entrevista coletiva, que o governo convocará 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para dar celeridade aos processos.

Segundo o secretário, a proposta é que o militares assumam funções de atendimento nas agências do instituto, liberando servidores, que hoje atuam nestas áreas para trabalhar na análise dos pedidos dos segurados. “Reconhecemos que é necessário acelerar esses processos. Acredito que após a publicação do decreto e o treinamento dos militares, a situação deve começar a ser resolvida em abril. Depois levará mais uns seis meses para regularizar a espera”, disse Marinho em coletiva, e reforçou que não há como zerar a fila, já que mensalmente o INSS recebe 998 mil pedidos de benefícios. 

Os militares serão chamados e treinados ao longo de janeiro e fevereiro - a apresentação será voluntária. À partir de março, haverá a implementação integral da nova estratégia. Somente a partir de março a fila começará a cair num ritmo de 150 mil a 160 mil pedidos ao mês. Sem a estratégia, o governo levaria cerca de 15 meses para acabar com a fila, afirmou o secretário.

Conforme informado pelo Estadão Conteúdo, o objetivo do Governo é pôr fim à fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020.  O presidente Jair Bolsonaro disse que a medida é permitida por lei. “Ele [Marinho] pretende contratar, a lei permite, servidores ou militares da reserva, pagando 30% a mais do que ele ganha, para a gente romper essa fila. Aumentou muito [a fila] por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, disse.

Além do reforço militar, ainda estão entre as medidas anunciadas pelo secretário especial, a simplificação e desburocratização do atendimento; a restrição às cessões de servidores do INSS para outros órgãos; e uma força-tarefa para realização de perícia nos 1.514 servidores afastados.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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