Economia

CAMPO GRANDE

Litro do etanol volta a ser vendido a menos de R$ 3

Queda na demanda e repasse tardio da redução do ICMS levaram o preço ao menor valor em quase três anos

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A expectativa dos consumidores era de que o preço do etanol fosse reduzido após a queda no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em fevereiro deste ano. A alíquota, que era de 25%, passou para 20%. No entanto, a queda no preço do litro do combustível só apareceu agora em razão da redução de 60% nas vendas, causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).  

O litro do etanol é comercializado abaixo de R$ 3 em Campo Grande. É a primeira vez desde julho de 2017 que o litro do combustível é vendido abaixo de R$ 3 na Capital.

Nesta sexta-feira (17), a reportagem do Correio do Estado encontrou postos de combustíveis comercializando o litro do etanol por R$ 2,89.  

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência (Sinpetro-MS), a queda na comercialização dos combustíveis fez com que os preços baixassem.

“A queda de vendas nos últimos 30 dias foi, em média, de 60%, e o preço da gasolina caiu por causa da queda na comercialização e também das reduções do preço do barril de petróleo no mercado internacional”, explicou o diretor do Sinpetro, Edson Lazarotto.

Levantamento realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que, na semana passada, o litro do etanol custava, em média, R$ 3,404 no Estado, indo de R$ 3,099 a R$ 3,999. A média de preços praticados em Campo Grande era de R$ 3,302, com o menor valor em R$ 3,099 e o maior em R$ 3,680.

Na primeira semana de fevereiro, o etanol chegou a bater R$ 3,713; e no mesmo mês do ano passado o litro custava R$ 3,168. Conforme a série histórica da ANP, o combustível só foi comercializado com valor abaixo de R$ 3 em Mato Grosso do Sul em julho de 2017, quando o litro do etanol custava R$ 2,903.  

O levantamento com os preços praticados nesta semana deve ser divulgado pela agência neste sábado (18).

GASOLINA

A gasolina também registrou nova queda de preços nas bombas e pode ser encontrada por menos de R$ 4 em Campo Grande. Mesmo após a reabertura do comércio, o preço médio continuou com tendência de baixa.

Em Campo Grande, dados da ANP apontam que a gasolina foi de R$ 4,039 a R$ 4,428 na semana passada. Porém, levantamento realizado pelo Correio do Estado nos postos encontrou o litro da gasolina sendo comercializado a R$ 3,98.  

No mês passado, a Petrobras anunciou quatro reduções de preços nas refinarias que, somadas, chegaram a 35%. Conforme os dados da ANP, em MS, o litro da gasolina era comercializado, em  média, a R$ 4,23 até o dia 11 de abril. Enquanto na segunda quinzena de março o preço praticado era de R$ 4,527.  

A retração dos preços dos combustíveis começou a ser observada a partir do dia 21 de março, semana em que foram decretadas medidas de restrição de circulação para conter o avanço do contágio do coronavírus. A medida diminuiu o número de veículos circulando nas vias.

PARIDADE

Com o preço do etanol menor, muitos acreditam que compensa substituir o combustível pela gasolina. Para saber se vale a pena, é possível fazer uma conta simples, sem levar em consideração todas as nuances envolvidas no processo. Basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. O resultado apontará o preço máximo que o etanol deve custar para valer a pena. O indicador leva em conta uma média de rendimentos dos combustíveis.  

Se considerarmos o preço médio da gasolina a R$ 3,98, o litro do etanol só seria vantajoso se custasse até R$ 2,786.  

O diretor do Sinpetro reforçou que por este preço “ainda não compensa abastecer com etanol porque o preço da gasolina também baixou na mesma proporção”.

PREVIDÊNCIA

Justiça autoriza prefeitura da Capital a reter repasse milionário ao Banco Master

Previdência do Município busca compensação de possíveis perdas com liquidação do banco por meio de retenção de consignados

17/12/2025 08h40

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Gerson Oliveira

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O juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, autorizou a prefeitura da Capital e o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) a reter os descontos na folha de servidores ativos e inativos que seriam repassados ao Banco Master.

O magistrado ainda mandou o banco se abster de cobrar, negativar ou adotar medidas constritivas contra os servidores.

A medida visa compensar a dívida do Banco Master com o IMPCG, que em 2023 investiu R$ 1,2 milhão e tem um crédito de pelo menos R$ 1,4 milhão com a instituição financeira, liquidada pelo Banco Central do Brasil no mês passado, na mesma data em que uma operação policial levou para a prisão, ainda que por pouco mais de uma semana, o banqueiro Daniel Vorcaro, executivo do banco.

“Hei por bem deferir a tutela provisória de urgência requerida na inicial, para o fim de autorizar o depósito em juízo da importância de R$ 1.427.697,59, que seria repassada ao requerido Banco Master S.A. no dia 20 de dezembro de 2025, para fins de garantia para eventual compensação dos créditos recíprocos entre as partes”, decidiu o juiz.

O dinheiro será depositado em juízo, para, segundo o magistrado, não haver o perigo de irreversibilidade da medida. Cabe recurso da decisão.

Com a liquidação do Banco Master, os ativos e passivos do banco passam a ser geridos por um interventor nomeado pelo Banco Central.

O magistrado da Capital ainda determinou que o Banco Master se abstenha de efetuar cobranças, negativar ou adotar qualquer medida constritiva contra servidores ativos, aposentados ou pensionistas da Capital.

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Foto: Dênis Felipe/NotebookLM

O Credcesta

Tanto a prefeitura quanto o IMPCG mantêm contrato de consignação com o Banco Master, o Credcesta, que permite descontos em folha de servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Neste mês, o valor a ser repassado ao banco referente às consignações de novembro soma R$ 1,431 milhão. A ação sustentou que, diante da reciprocidade de créditos e débitos, é cabível a compensação entre as partes.

Há um ano o Correio do Estado denuncia, com reportagens em primeira mão, a armadilha a que os servidores são expostos com o Credcesta, colocando sua margem consignada de salário para o crédito rotativo de cartão de crédito.

Servidores endividados

A ação da prefeitura e do IMPCG contra o Banco Master ocorre em paralelo ao drama vivenciado por centenas de servidores municipais que caíram na armadilha financeira da instituição.

Reportagem do Correio do Estado mostrou que só neste ano foram ajuizadas mais de 270 ações, em Campo Grande, de trabalhadores que alegam dívidas impagáveis e juros abusivos.

O produto oferecido pelo banco, o Credcesta, foi vendido como consignado, mas, na prática, funcionava como um cartão de crédito com desconto apenas do pagamento mínimo em folha.

Isso levou ao superendividamento de servidores, como a agente comunitária de saúde R. E. S. A., que relatou: “Tenho um salário de R$ 3.703,67, mas vinha tendo descontos de R$ 3.157,35, sobrando apenas R$ 546 à minha disposição”. O caso foi relatado pelo Correio do Estado no mês passado, em primeira mão.

Outro caso emblemático é o da servidora I. V. S. L, que nunca utilizou o cartão, mas mesmo assim sofre descontos mensais: “Nunca saquei nada, nunca usei o cartão, mas todos os meses o banco retira R$ 265 da minha folha”.

Advogados das vítimas classificam os contratos como abusivos e lesivos. A defensora Laís Fujimori destacou: “Atualmente, a autora encontra-se em situação de endividamento progressivo e eterno, onde o desconto mensal não reduz a dívida principal, mas apenas cobre encargos financeiros abusivos, mantendo-a aprisionada a um contrato flagrantemente lesivo”.

Com a decisão do magistrado, há a expectativa de que pelo menos os nomes destes servidores deixem de estar negativados.

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LOTERIAS

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1153, terça-feira (16/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/12/2025 08h30

Confira o rateio do Dia de Sorte

Confira o rateio do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 51 apostas ganhadoras, (R$ 2.807,14)
  • 5 acertos - 1.828 apostas ganhadoras, (R$ 25,00)
  • 4 acertos - 23.676 apostas ganhadoras, (R$ 5,00)

Mês da Sorte: Julho - 63.865 apostas ganhadoras, (R$ 2,50)

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação está estimado em R$ 1,6 milhão.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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