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Inflação em Campo Grande fica
abaixo da média nacional

Índice de dezembro foi um dos menores desde 2006

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O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) divulgou nesta sexta-feira (18), o índice acumulado da inflação no período de 2018, em Campo Grande. O valor registrado somou 3,7%, ou seja, ficou 21,6% abaixo da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que foi 4,5%. 

Conforme informado pelo Nepes que calcula também, o Índice de Preço aos Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), o resultado destacou ainda a inflação de dezembro, 0,14%, considerado o menor indicador para o período desde 2007 que foi de - 0,02%. 

Segundo o coordenador da pesquisa, Celso Correia de Souza, vários motivos contribuíram para o resultado da inflação na capital de Mato Grosso do Sul.

" A estabilização do valor do dólar frente ao real após as eleições pode ter impactado em quedas de preços de alguns produtos importados como o trigo, máquinas de alta precisão, eletroeletrônicos, gasolina e produtos natalinos em geral. Outros fatores que influenciaram foram o alto desemprego no país, os juros ainda elevados e o grande endividamento da população", avalia.

 Outro destaque que inibiu o crescimento da inflação durante o ano foram as frequentes quedas nos preços dos combustíveis, de acordo com o professor.

Em 12 meses, os grupos Habitação e Alimentação tiveram as variações mais altas: 6,42% e 4,66%, respectivamente. Nesse período, o grupo Transportes apresentou uma forte deflação, da ordem de -3,53% e os outros grupos, Educação, Despesas Pessoais, Saúde e Vestuário ficaram com taxas dentro da normalidade.

DEZEMBRO

Na análise apenas do último mês de 2018, os principais responsáveis pela inflação de dezembro foram os grupos: Habitação, com inflação de 0,91% e contribuição de 0,29% para o índice geral de inflação; Alimentação, com 0,90% e colaboração de 0,18%; e Saúde, com inflação de 0,09% e participação de 0,01%.

Com deflações ficaram: Transportes, com deflação de (-1,85%) e contribuição de (-0,28%), Educação com deflação de (-0,12%) e contribuição de (-0,01%), Despesas Pessoais, com deflação de (-0,61%) e contribuição de (-0,05%) e Vestuário, com deflação de (-0,10%) e contribuição de (-0,01%).

*Com informações da Ascom Uniderp

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

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