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Índice de reajuste do IPTU 2019
será menor do que o deste ano

Em 2018, reajuste foi de 2,56% e no ano que vem será de 4,2%

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O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2019 terá reajuste de 4,2% em Campo Grande, apenas levando em conta a reposição inflacionária do período. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, durante audiência pública que debateu a Lei Orçamentária Anual de 2019, na Câmara Municipal. Segundo o secretário, ainda não foram definidos os valores previstos para arrecadação nem o total de carnês que serão emitidos e devem chegar aos contribuintes a partir de dezembro. No ano passado, o imposto foi enviado para mais de 440 mil contribuintes e a meta de receita era de quase R$ 200 milhões.

Pedrossian garantiu, no entanto, que o que está predefinido e acordado com o prefeito da Capital, Marcos Trad (PSD), foi o porcentual de 4,2% para o ano que vem. “É a palavra do prefeito, de que vai ser só a correção, de 4,2%, que é referente ao IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E]”, disse Pedrossian Neto.

O secretário adiantou ainda que, como se trata apenas de recomposição da inflação, o reajuste prescinde de autorização legislativa. “Um mero decreto do prefeito é suficiente para que haja a recomposição do índice. Já está previsto em lei. Só necessitaria de aprovação da Câmara se houvesse majoração”, acrescentou.

No IPTU 2018 o índice de aumento ficou em 2,56%, seguindo também o  IPCA-E, e representou a menor correção inflacionária dos últimos anos em Campo Grande. A exceção ficou no ano de 2013, quando o prefeito da época enviou pedido de reajuste de 5,3%, mas a Câmara vetou, congelando o IPTU. O IPTU de 2018 é, por exemplo, 342% menor do que o do último ano da gestão passada, vigente em 2017, quando o reajuste foi de 8,78%.

REFIS
O secretário lembrou ainda que a Prefeitura continua até o dia 31 com a campanha de renegociação de débitos municipais (Refis). Na primeira fase, realizada em setembro, foram mais de R$ 22 milhões arrecadados. Até o momento, o secretário afirma que quase R$ 2 milhões foram renegociados. “Está tudo dentro do esperado, e queremos chegar até o dia 31 com mais R$ 10 milhões”, avaliou. 

Ele ressaltou que o montante recuperado por meio do Refis será utilizado para honrar o pagamento da folha de servidores ativos e inativos, que totaliza R$ 125 milhões mensais, e também custeio, segundo o titular da Sefin. Como o décimo terceiro já está provisionado (R$ 70 milhões), não será preciso utilizar o recurso do programa para esse fim.

RENEGOCIAÇÃO
No Refis os contribuintes podem regularizar débitos decorrentes de créditos tributários e não tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou não, com a exigibilidade suspensa ou não, em razão de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2017.

O prazo termina dia até 31 e vale para todos os tributos, taxas e multas da prefeitura, com apenas três exceções: multas de trânsito; indenização devida ao município por dano causado ao seu patrimônio e débitos de natureza contratual, com exceção das dívidas oriundas de infração de trânsito.

Para aderir, o contribuinte deverá solicitar a emissão do Documento de Arrecadação Municipal – Guia DAM com o benefício concedido para pagamento à vista ou parcelado. Nesta nova etapa, o desconto está em 85% (à vista), se o pagamento for realizado até o último dia útil de outubro. Para quem optar pelo pagamento parcelado ou reparcelamento em seis parcelas, o desconto passou para 70% e em 12 vezes, para 25%. A Central de Atendimento funciona na Rua Arthur Jorge, nº 500.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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