Economia

locação

Índice de reajuste de aluguel cai,
mas redução não chega a inquilinos

Índice de reajuste de aluguel cai,
mas redução não chega a inquilinos

FOLHAPRESS

28/12/2017 - 21h04
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Apesar de ter havido deflação no aluguel em 2017, a redução de preços pode não chegar a todos os inquilinos. O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), que reajusta a maioria dos contratos, fechou dezembro com queda acumulada de 0,52% no ano. É a primeira deflação anual do índice desde 2009, quando recuou 1,72%.

O IGP-M tem registrado variação negativa desde junho de 2017. "O resultado deste ano tem relação com a supersafra, que puxou os preços dos alimentos para baixo. Há também o efeito da recessão e do desemprego, que gera menos renda para o consumo e menor espaço para aumento de preços", explica André Braz, economista do Ibre-FGV, responsável pelo índice.

A redução de dezembro tem efeito em contratos ajustados pelo IGP-M com aniversário em janeiro de 2018. "Mas a maioria limita o reajuste a um desempenho positivo do índice. Em caso negativo, fica tudo igual", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho de corretores).

Segundo Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), no entanto, esse tipo de cláusula tem ficado mais rara. "Quando é negativo, o proprietário não gosta, mas, se está em contrato, tem que atualizar para cima ou para baixo", diz.

Mesmo sem impacto direto no contrato, o IGP-M negativo acaba influenciando na negociação, aponta Viana Neto. "O locatário quer manter o bom inquilino e precisa ver se não compensa baixar em 2% a 3% o valor a perder aquele locador para um imóvel mais em conta", afirma.

Segundo Braz, em um cenário de oferta de aluguel superior à demanda como o atual, "o poder de negociação está com o inquilino independentemente do índice".

Para 2018, Braz prevê que o IGP-M deve voltar a subir. "A agricultura não deve ser tão favorável, acelerando o preço dos alimentos. Com a economia dando sinais de aquecimento, haverá aumento de renda e de consumo, pressionando a inflação."

Citricultura

Produção de laranja deve gerar 10 mil empregos em MS

A estimativa foi dada durante o Encontro Regional de Capacitação da Citricultura, realizado em Três Lagoas

11/12/2025 14h15

Mairinco de Pauda / Semadescc

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A expansão da citricultura em Mato Grosso do Sul deve impulsionar a geração de empregos no estado, com projeção de pelo menos 10 mil vagas diretas à medida que o setor avance para os 50 mil hectares plantados até 2030.

A estimativa foi apresentada durante o Encontro Regional de Capacitação da Citricultura, realizado em Três Lagoas, que reuniu equipes técnicas de cerca de 20 municípios, além de representantes da Semadesc, Iagro, Agraer e prefeitura.

Segundo Rogério Thomitão Beretta, secretário-executivo da Semadesc, o cálculo considera o ritmo atual de expansão.

“A expectativa é gerar um emprego a cada 5 hectares. Se considerarmos os 50 mil hectares projetados, devemos atingir a marca de 10 mil empregos”, afirmou.

O secretário Jaime Verruck reforçou que, no longo prazo, a área plantada pode chegar a 100 mil hectares, o que dobraria esse número. Ele também destacou que parte dessa mão de obra poderá ser suprida por trabalhadores indígenas, especialmente em regiões próximas às aldeias, onde há tradição em atividades agrícolas.

Atualmente, Mato Grosso do Sul possui 15 mil hectares plantados, distribuídos em 60 propriedades, com cerca de 7 milhões de mudas em desenvolvimento. Técnicos apontam que a disponibilidade de terras, o clima favorável e os investimentos em logística têm estimulado novos produtores e empresas a ingressar no setor.

Durante o encontro, foram discutidos procedimentos de fiscalização, manejo, atualizações sanitárias e o impacto da crise que reduziu em 44% os pomares de São Paulo, principal polo citrícola do país.

Para evitar problemas enfrentados pelos vizinhos paulistas, Verruck destacou que o estado será rigoroso no controle da murta, planta hospedeira do greening.

“Teremos tolerância zero com a murta, e, diferentemente do que ocorreu nos pomares de São Paulo, se identificarmos um pé de laranja com a presença do hospedeiro, imediatamente substituiremos essa planta”, afirmou.

O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, ressaltou que a vigilância tem sido intensificada para evitar a entrada de doenças presentes em outros estados. Já o secretário-adjunto Artur Falcette afirmou que a capacitação das equipes municipais é essencial para garantir padrões adequados de manejo e fiscalização.

Para o agrônomo e professor da USP Marcos Fava Neves, o deslocamento da citricultura para Mato Grosso do Sul é resultado das limitações enfrentadas em São Paulo.

“A citricultura vem para cá porque em São Paulo está com problemas, porque não faria sentido fazer uma produção longe da fábrica. Então a citricultura foi para Minas Gerais e veio para cá. Se nós chegarmos a uma produção de 25 mil toneladas, as fábricas chegam junto”, disse.

Ele acrescentou que a expansão amplia a arrecadação, o PIB e a geração de empregos no estado.

Juliano Aires, do Fundecitrus, avalia que Mato Grosso do Sul reúne condições para pomares de alto padrão.

“Teremos uma citricultura top mundial, sadia e de altíssima qualidade. A proximidade de São Paulo vai nos aproximar da produção de suco futuramente”, afirmou.

Por sua vez, o governador Eduardo Riedel (PP) destacou que o aumento da produção está intrinsecamente ligada à industrialização futura.

"A gente está atraindo as pessoas, trabalhadores de Minas Gerais, do Nordeste, as pessoas tem que vir trabalhar, é mais que isso trazer a família. Muitas delas voltam aos seus estados, temos que buscar meios dessas pessoas se estabelecerem. Temos que pensar toda a cadeia produtiva, não adianta a gente pensar no pequeno produtor se ele não tiver pra quem vender essa laranja, toda a cadeia produtiva tem que ser levada em consideração", disse.

O encontro integrou a programação do MS Citrus Summit e antecedeu a visita técnica do governador Eduardo Riedel à Fazenda Paraíso, no Distrito de Garcias, que possui 110 hectares de laranja em produção.

Além disso, projeções discutidas por Fava Neves indicam que, caso o estado alcance 25 milhões de caixas de laranja, o volume seria suficiente para atrair indústrias de processamento de suco, hoje concentradas no interior paulista, fator que ampliaria ainda mais o impacto econômico da atividade no território sul-mato-grossense.

Loterias

Resultado da Loteria Federal 06025-9 de ontem, quarta-feira (10/12): veja o rateio

A Loteria Federal é a modalidade mais tradicional das loterias da Caixa, com sorteios realizados às quartas e sábados; veja números sorteados

11/12/2025 09h05

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A Caixa Econômica Federal realizou a extração 06025-9 da Loteria Federal na noite desta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). O sorteio ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Confira os detalhes das apostas ganhadoras:

Escreva a legenda aqui

Resultado da extração 06025-9:

5º prêmio: 34375

4º prêmio: 45231

3º prêmio: 52602

2º prêmio: 34181

1º prêmio: 24385

O sorteio da Loteria Federal é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Como jogar na Loteria Federal

Os sorteios da Loteria Federal são realizados às quartas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

Para apostar na Loteria Federal você escolher o bilhete exposto na casa lotérica ou adquiri-lo com um ambulante lotérico credenciado. Você escolhe o número impresso no bilhete que quer concorrer, conforme disponibilização no momento da compra.

Cada bilhete contém 10 frações e pode ser adquirido inteiro ou em partes. O valor do prêmio é proporcional à quantidade de frações que você adquirir.

Com a Loteria Federal, são diversas as chances de ganhar. Você ganha acertando:

  • Um dos cinco números sorteados para os prêmios principais;
  • A milhar, a centena e a dezena de qualquer um dos números sorteados nos cinco prêmios principais;
  • Bilhetes cujos números correspondam à aproximação imediatamente anterior e posterior ao número sorteado para o 1º prêmio;
  • Bilhetes cujos números contenham a dezena final idêntica a umas das 3 (três) dezenas anteriores ou das 3 (três) dezenas posteriores à dezena do número sorteado para o 1º prêmio, excetuando-se os premiados pela aproximação anterior e posterior;
  • A unidade do primeiro prêmio.

Premiação

Você pode receber o prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da Caixa.

Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da Caixa, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da Caixa.

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