Economia

benefício para termelétricas

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Governo propõe reduzir
tarifa social de energia elétrica

Governo propõe reduzir
tarifa social de energia elétrica

FOLHAPRESS

04/05/2018 - 21h03
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O governo federal propôs limitar a tarifa social de energia elétrica, que dá descontos na conta de luz a famílias de baixa renda.

A proposta faz parte de um pacote de medidas para reduzir os subsídios incluídos na conta de luz, que são contabilizados na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). As propostas são parte de consulta pública aberta nesta sexta-feira (4) Ministério de Minas e Energia.

A conta, que consumiu R$ 14,9 bilhões no ano passado, em valores ainda estimados, não dá descontos apenas a famílias pobres, que respondem por cerca de 17% dos gastos totais.

Também são beneficiadas as usinas termelétricas, que recebem subsídio para a compra de carvão mineral, os produtores rurais, as companhias de água e esgoto, as indústrias de energias renováveis (como eólica, solar, pequenas hidrelétricas etc), entre outros. A ideia é que todos sofram cortes, mas ainda não está claro qual será a redução para todos eles.

Em relação às famílias de baixa renda, já há um cálculo para qual seria a economia prevista: de R$ 800 milhões por ano. Em 2017, foram quase R$ 2,5 bilhões dados de desconto.

A ideia é limitar o benefício às famílias inscritas no programa Bolsa Família, reduzindo o número de beneficiários a 65% do atual, e instituir um teto de R$ 22 por mês. Em fevereiro de 2018 (dados mais recentes divulgados), o desconto médio havia sido de R$ 22,56.

Hoje, o desconto é dado a famílias com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo. Com o critério do Bolsa Família, beneficiaria famílias extremamente pobres (renda mensal de até R$ 85 por pessoa). Caso tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes de até 17 anos, o benefício se estende à faixa de famílias pobres (entre R$ 85,01 e R$ 170,00 por pessoa).

MENOS SUBSÍDIOS

A redução dos valores da CDE atende a dispositivo da lei 13.360, de 2016, que determinou a apresentação de um plano estrutural de redução dos subsídios até o dia 31 de dezembro de 2017.

Neste ano, o orçamento para a CDE é de R$ 18,8 bilhões -valor 17,8% maior que o do ano passado.
A conta foi criada em 2002, com três objetivos: promover fontes renováveis; o desenvolvimento energético de estados; e a universalização da energia no país. Hoje, a conta contém nove subsídios.

O item que mais pesa é a CCC (Conta de Consumo de Combustível), usada para subsidiar os custos de geração em regiões isoladas do país. A proposta do governo para limitar esse gasto ainda deverá ser fruto de contribuições da consulta pública.

No caso das empresas de água e esgoto, a avaliação do MME é que o modelo atual encarece a tarifa de energia para baratear a de água.

"Trata-se de um sinal econômico errado para o consumidor de água, distorcendo uma realidade de escassez hídrica que será cada vez mais comum", diz o texto.

A proposta é limitar o subsídio a empresas de água e esgoto que atuem em regiões de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Econômico) ou ainda com baixa cobertura do serviço de saneamento.

No caso das energias incentivadas, como pequenas hidrelétricas, solares ou eólicas, não há uma proposta final, mas o documento discute a possibilidade de eliminar o subsídio até 2021. Atualmente, as fontes renováveis já vêm disputando leilões de energia com preços competitivos em relação a fontes concorrentes.

A proposta fala ainda em estabelecer uma fórmula que limite o orçamento da CDE ao gasto do ano anterior reajustado pela expectativa de reajuste médio das distribuidoras e pela expectativa de crescimento do mercado de energia elétrica.

E levanta a possibilidade de repassar gradualmente aos subsídios ao Orçamento Geral da União, alegando que foram criados para custear políticas públicas.

A CDE destina recursos ainda para o subsídio a térmicas carvão nacional (R$ 909 milhões em 2017), combustíveis para térmicas na região Norte (R$ 3,9 bilhões), universalização do fornecimento de energia (R$ 1,1 bilhão) e, o maior deles, subsídios às tarifas em geral (R$ 6,3 bilhões). O documento ficará em consulta pública até 23 de abril para receber contribuições do mercado.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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