Economia

DADOS DO CAGED

Geração de empregos dobra em um ano em Mato Grosso do Sul

Novos empreendimentos colocam o Estado em posição de destaque na abertura de vagas

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Mato Grosso do Sul  mais que dobrou a geração de empregos em um ano. De janeiro a outubro de 2019, foram gerados 19.759 empregos no Estado, aumento de 143,93% no comparativo com os dez meses de 2018, quando o número era de 8.100 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados ontem pelo Ministério da Economia. A gestão estadual reforça que, com a atração de novos empreendimentos, o Estado tem se destacado na geração de empregos.

Os setores com os melhores resultados entre admissões e demissões, no acumulado do ano, foram serviços, agropecuária e comércio. Entre janeiro e outubro, foram geradas 11.345 novas vagas no setor de serviços, na agropecuária 3.339 empregos formais, no comércio (2.210),  1.838 na indústria de transformação, construção civil (860), extrativa mineral (155) e 14 nos serviços industriais e de utilidade pública. O único setor que apresentou saldo negativo no ano foi a administração pública (-2).

O saldo em 12 meses, de outubro de 2018 a outubro de 2019, foi de 8.399 vagas de emprego. Em outubro, o saldo ficou positivo, com a geração de 691 vagas, resultado de 19.376 admissões contra 18.684 demissões. No mês, o destaque para a criação de vagas foi o comércio, com 899. Ainda entre os saldos positivos ficou a agropecuária, com 173 empregos formais. 

Já o maior saldo negativo  ficou com o setor da construção civil, com 136 desligamentos, o setor de serviços registrou 134 empregos a menos, seguido da indústria de transformação (-58), serviços industriais de utilidade pública (-41), extrativa mineral (-7) e administração pública (-5).

Entre os municípios que mais geraram empregos em 2019, Dourados liderou o ranking, com 6.577 empregos formais em dez meses. A cidade terá ainda neste mês a inauguração da Coamo, uma indústria de processamento e outra de refino de soja. 

Na sequência, Campo Grande registrou a abertura de 3.650 empregos formais, resultado de 85.379 admissões e 81.729 desligamentos.

INDÚSTRIA

Durante agenda em Dourados, o governador destacou a geração de empregos no complexo industrial da Coamo. Durante a fase de construção da indústria, foram criados 1.600 empregos diretos e, no funcionamento das indústrias, serão mais de 300 empregos diretos. O governador Reinaldo Azambuja destacou a pujança do Estado. “Vocês viram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que Mato Grosso do Sul tem a segunda menor taxa de desemprego do País. Isso significa que nós estamos em um ritmo bom. Trocar imposto por emprego, fomentar a economia. O PIB de Mato Grosso do Sul cresceu quatro vezes mais que o PIB brasileiro. Isso quer dizer que o nosso Estado cresceu quatro vezes mais que o Brasil. Isso é bom. Fomenta geração de empregos, as oportunidades para a nossa gente. E a Coamo acreditou em Mato Grosso do Sul”, afirmou.

De janeiro a outubro, a agropecuária registrou 33.022 contratações e 29.683 desligamentos em Mato Grosso do Sul. O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, disse que a chegada da cooperativa movimentará uma cadeia e gerará vários empregos indiretos. “Acredito que a vinda da Coamo é um marco como tantas outras indústrias e plantas industriais que vieram e que não geram apenas emprego direto para o município [Dourados] ou vizinhos, mas para o ambiente de negócio: fornecedor, hotel, serviço, estrutura logística em torno de um negócio desse que materializa o crescimento de Mato Grosso do Sul”.

Já o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explicou que as conversas para a instalação das unidades tiveram início em março de 2015 e que a implantação do complexo atende à política de industrialização de Mato Grosso do Sul. “O governador Reinaldo Azambuja percebeu a necessidade de agregar valor aos produtos do Estado. Mato Grosso do Sul é exportador de soja, vende para outros estados e países e também é consumidor. A Coamo vai ao encontro da agroindustrialização e geração de empregos locais”, disse.

Ele contou ainda que a escolha do local para a implantação do complexo industrial foi da Coamo leva em consideração aspectos logísticos, como a localização de silos e o mercado consumidor.

Uma das metas da cooperativa com a nova planta é facilitar a chegada de produtos com sua marca até clientes finais de estados do Centro-Oeste e Sudeste. A Cooperativa Agroindustrial conta com instalações em três estados – Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul – e está presente em 71 municípios, com um quadro de oito mil funcionários.

INAUGURAÇÃO NO DIA 25

O complexo industrial da Coamo será inaugurado no dia 25, em Dourados. Vai agregar valor à produção de MS e garantir a geração de empregos e renda. Com investimento de R$ 750 milhões,  entrarão em operação duas indústrias: de processamento e refino de soja.  Além de ter grande mercado consumidor em MS e outros estados, a soja e seus subprodutos estão entre as principais commodities exportadas pelo Estado. De janeiro a outubro, o produto correspondeu a 23% das exportações no Estado, em um valor de US$ 1,01 bi. No ranking das exportações, ela só perde para a celulose (38%), segundo dados do Ministério da Economia. Farelo e resíduos da extração de óleo de soja estão entre os principais produtos comercializados com outros países, representando 3% das exportações do Estado.

O complexo terá capacidade de processamento de 3 mil toneladas de soja por dia e de refino de 720 toneladas de óleo de soja/dia.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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