Economia

PRIMEIRO QUADRIMESTRE

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Exportações de MS apresentam superávit de US$ 830 milhões

Resultado foi impulsionado pela expansão da celulose

DANIELLA ARRUDA

04/05/2019 - 08h50
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Comércio exterior de Mato Grosso do Sul apresentou superávit de US$ 830 milhões de janeiro a abril deste ano, de acordo com as informações da Carta de Conjuntura do Setor Externo, divulgada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). O desempenho foi 0,28% inferior ao registrado no mesmo período de 2018, quando o superávit foi de US$ 832 milhões.

De acordo com a Carta de Conjuntura, as cotações do dólar no mês de abril em relação a março apresentaram valorização da moeda norte-americana e a taxa média de abril ficou em R$ 3,89, cerca de 1,29% acima da taxa média de março. Em relação a abril do ano passado, a moeda brasileira acumulou uma desvalorização de cerca de 14,34%, quando analisada a taxa de câmbio média do mês.

“A tendência nacional foi de queda no superávit no primeiro quadrimestre deste ano, mas mesmo com um leve recuo em relação a 2018, o saldo de superávit em Mato Grosso do Sul ficou em US$ 830 milhões. Esse resultado, em grande parte, foi impulsionado pela expansão da celulose (24,34%), representando cerca de 43% das exportações do Estado”, comentou o secretário em exercício da Semagro, Ricardo Senna.

Embora a soja seja o segundo principal produto exportado pelo Estado, representando 23,37% da pauta das exportações, as vendas externas do grão apresentaram queda de 31,39% em valor no comparativo com o mesmo período do ano passado.

VENDAS

Em termos de destino, a China segue liderando as vendas externas, com 41% das exportações. Em segundo lugar, com 6,52%, estão os Estados Unidos.

Já dentre os principais municípios exportadores, aponta o documento, houve aumento na concentração de participação de Três Lagoas, que correspondeu a 53,56% das exportações sul-mato-grossenses no período, puxada pela alta na Celulose.

IMPORTAÇÕES

Em relação aos produtos importados, o Estado continuou com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano no primeiro quadrimestre deste ano, representando 53,39% da pauta de importações em janeiro a abril de 2019, abaixo dos valores verificados no mesmo período.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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