Economia

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Desemprego é o principal motivo da inadimplência no país

Na segunda colocação está a falta de controle financeiro

folhapress

18/08/2015 - 14h49
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A alta do desemprego, como consequência da crise econômica que atinge o país, se tornou o principal motivo das famílias brasileiras não conseguirem quitar suas dívidas.

A conclusão é de uma pesquisa divulgada pela SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) nesta terça-feira (18). Para 33% dos brasileiros endividados, a perda do emprego se tornou a principal razão para a inadimplência. No ano passado, o percentual era de 24%.

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego do país no trimestre encerrado em maio fechou em 8,1%, de acordo com o IBGE (Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na segunda colocação está a falta de controle financeiro. Este quesito, porém, registrou queda neste ano, sendo a resposta de 21% dos entrevistados ante 33% em 2014.

De acordo com o estudo, quatro em cada dez pessoas ouvidas afirmam que a situação financeira está pior hoje do que no ano passado, principalmente em razão do endividamento, perda do emprego ou diminuição de renda.

O valor da dívida dos brasileiros também subiu e representa agora duas vezes e meia o valor da renda familiar mensal no país. De acordo com o estudo, o montante médio devido passou de R$ 4.007 em 2014 para R$ 5.357 neste ano, alta de 33,7%.

Para 52% dos endividados, a maior dificuldade para a realização dos pagamentos é que o valor da dívida é muito superior aos ganhos, sendo que 45% dos inadimplentes não têm condições de quitar as dívidas, seja totalmente ou parcialmente, nos próximos três meses.

PERFIL DOS ENDIVIDADOS

A classe C, um dos motores do consumo dos últimos anos no país, se mostra mais endividada neste ano. Em 2014, 86% dos inadimplentes pertenciam a esta classe social, neste ano, porém, o percentual chega a 90%.

Na comparação por classes sociais, as de menor renda são as mais afetadas com o aumento da inadimplência no país. O valor do endividamento das classes A/B, porém, é maior do que as de menor poder aquisitivo.

Segundo o SPC Brasil, na comparação por gênero, as mulheres inadimplentes, que representam 60% do total, possuem mais compromissos com parcelas de cartões de loja e compra de vendedoras, enquanto que os homens assumem mais gastos com contas de telefone fico ou celular, empréstimos de banco e financiamento de automóveis.

Ao todo, a pesquisa ouviu 600 consumidores, com mais de 18 anos, em 26 capitais brasileiras, mais o Distrito Federal.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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