Economia

AUMENTO CONSUMO

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Crescimento de 5,2% nas vendas coloca MS em destaque nacional

Pesquisa do IBGE compara fevereiro deste ano e do ano passado

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O comércio de Mato Grosso do Sul obteve 5,2% de aumento, no volume de vendas formalizadas em fevereiro deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2018. Em termos de receita nominal, o índice é ainda melhor, 9,5%, enquanto que a média brasileira foi de 7,5%. 

A informação foi divulgada nesta terça-feira (9), pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas regional também foi maior do que média nacional, 3,9%. 

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias, sobre os dados nacionais, o destaque ficou por conta do segmento de tecidos, vestuários e calçados. Em seguida estão: móveis, eletrodomésticos, veículos e material de construção. 

“Estes segmentos não registraram aumento apenas em termos de receita nominal, mas em volume de vendas também. Materiais de construção, em termos de volume, o aumento em relação a fevereiro de 2018 é de 9,3%. Já o segmento de veículos registrou aumento de 19,4% para o mesmo período. São valores bem expressivos e que provavelmente também foram os responsáveis pelo desempenho no Estado”, detalha.

A explicação para os aumentos significativos, segundo Daniela, pode estar relacionada à melhora da intenção de consumo das famílias, no início do ano, que apontou um aumento na intenção de compras de bens duráveis pelas famílias campo-grandenses. “Estamos com bons indícios da recuperação da economia e esses números mostram isso”, argumenta.

O volume de vendas é o índice que realmente aponta se houve melhora no setor, pois demonstra um aumento real de compras, por se referir a unidades físicas. Já a receita nominal pode sofrer influência da inflação, que faz com que ela aumente.

“Observamos que a pesquisa trouxe um cenário mais otimista para o comércio no Brasil e no Estado. Esses índices se baseiam tanto nas condições atuais, quanto nas perspectivas futuras, e isso significa que a intenção de consumo melhorou, que está sendo transformada em uma demanda efetiva. Os números do emprego também são significativos e os empresários estão mais confiantes, tudo isso é muito importante para a nossa economia”, afirma o presidente da  Fecomércio-MS, Edison Araújo.

*Com informações da Assessoria de Comunicação

 

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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