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Clube de compras 'por assinatura' traz novo modelo de negócios à Campo Grande

Estratégia aplica no mercado físico uma tendência já difundida no e-commerce

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Uma tendência já comum em compras on-line e também já difundida internacionalmente é o segmento de clube de compras. 

A ideia é que o consumidor pague uma assinatura ou anuidade e tenha acesso a produtos com descontos. Neste formato, será inaugurado nesta quinta-feira (17) o Sam’s Club. 

A ideia é que o associado consiga descontos em produtos que vão desde alimentos até eletrônicos, principalmente importados.  

Localizado na Avenida Mato Grosso, o estabelecimento deve gerar mais de 400 empregos diretos e indiretos. Conforme informado pelo Grupo Big, responsável pela empresa, eles trabalham com o conceito de economia de escala e curadoria ativa na escolha do sortimento oferecido aos sócios. 

Ao todo, segundo a empresa, são mais de cinco mil itens, entre produtos exclusivos e importados nos segmentos de alimentos, bebidas, higiene e cuidados pessoais, limpeza, bomboniere, decoração e tecnologia.

“Trabalhamos para oferecer uma experiência diferenciada aos nossos sócios e despertar aquela sensação de comprar no exterior, onde é possível economizar e encontrar uma série de novidades nas prateleiras”, afirma Marcos Ambrosano, diretor-executivo do Sam’s Club. 

“Para isso, reunimos em nossas lojas uma ampla variedade de produtos importados, exclusivos e do dia a dia, com embalagens diferenciadas para proporcionar uma grande economia de escala ao cliente no longo prazo”, explica o executivo.

CONSUMIDOR

Para comprar no local, é necessário ser associado e ter um cartão mediante ao pagamento de uma taxa anual no valor de R$ 75 que não pode ser parcelada. O cadastro pode ser efetuado diretamente no local ou pela internet.

A economista Daniela Dias explica que todos podem ter acesso, seja quem já está habituado ao modelo de negócios, sejam aqueles que queiram conhecer. 

“São produtos importados com valor agregado, mas com preço mais acessível. Todo mundo pode ter acesso, desde que seja associado. É claro que os produtos vão atender a uma demanda mais específica de mercado. Então temos algumas questões voltadas à classe social, que são pessoas que já têm conhecimento [do modelo de negócio]. Mas também é uma oportunidade para outros conhecerem”, disse.

“Eles têm produtos diferenciados, que vão desde morangos, vinhos, eletrônicos, então é um público que a princípio seria diferenciado, mas todo mundo pode ter acesso. Pode ser uma oportunidade para que os consumidores de um modo geral tenham acesso a esse tipo de produto [importado]. Quando se compra em grande quantidade também é interessante”.  

Ambrosano afirma que o consumidor é diverso. E sobre a escolha de Campo Grande ele justifica que a cidade, que tem 900 mil habitantes, é importante para o País. 

“Estamos otimistas com a nova loja. Nosso sócio tem um perfil variado, composto de famílias e comerciantes que buscam produtos exclusivos e economia de escala”.

ATUAÇÃO

O diretor-executivo do Sam’s Club ressalta ainda que o objetivo da marca é levar os mesmos produtos a todos os países onde atuam e em Mato Grosso do Sul não será diferente. 

“A associação ao clube de compras dá acesso a um formato único no varejo brasileiro. Nossas lojas contam com centenas de produtos exclusivos e importados, além dos itens de marca própria com um nível de qualidade bastante distinto. Além disso, os sócios têm outros benefícios, como descontos em parques, hotéis, postos de combustível, shows, entre outros, além de experiências como workshops com profissionais renomados de diversos segmentos, degustações e festivais, que serão retomadas após o período de pandemia”, destacou Ambrosano.

Conforme informado pelo grupo, atualmente, no País há 32 lojas e 2 milhões de associados. A ideia é ampliar ainda mais o modelo de negócio no Brasil. 

“Acreditamos que ainda há muito espaço para o formato de clube de compras no Brasil, já que o modelo tem muitos diferenciais competitivos diante do segmento e apresenta inúmeras vantagens para os seus sócios. No México, por exemplo, que apresenta similaridades com o mercado brasileiro, são mais de 160 clubes espalhados pelo país. Com a inauguração de Campo Grande, chegamos à marca de 32 lojas no Brasil”, finalizou Ambrosano.

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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