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Chegada da ADM deve gerar emprego e atrair outras indústrias, diz governador

Em três anos e meio Estado teve R$ 28 bilhões em investimentos

LEANDRO ABREU E DANIELLA ARRUDA

08/06/2018 - 12h30
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A chegada da indústria ADM à Campo Grande deve gerar empregos, acelerar a economia de Mato Grosso do Sul e atrair novas investimentos e outras indústrias ao Estado, segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Com a inauguração da empresa americana hoje (8), a proteína texturizada, que antes era importada dos Estados Unidos, agora é gerada aqui.

“Transforma soja em proteína texturizada. São 70 tipos de proteína que vão agregar à cadeia alimentar, como conservação de produtos. Esse produto era importado dos EUA e hoje é produzido em Campo Grande. Tem geração de empregos também, que traz mais uma oportunidade no Núcleo Industrial. E o investimento não só para a ADM. Com a chegada deles, vai trazer novas indústrias, agrega novo cadeiamento industrial que deve gerar ainda mais emprego”, comentou Azambuja durante o evento de inauguração.

Ainda conforme o governador, isso tudo é reflexo da política de incentivo fiscal criada pelo Governo do Estado, em parceria com a Assembleia Legislativa e a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems).

“Melhor política de incentivo fiscal do Brasil e que é copiada em vários estados do país. E temos mais investimentos vindo e se ampliando. Em Dourados temos uma planta da Coamo, a Seara está ampliando o cadeiamento industrial de suínos e aves no Estado. Isso tudo tem a ver com a política. Em transformar matéria-prima em produto industrializado e acabado. Não queremos ser exportador do grão, queremos exportar a carne, as aves, os produtos com valor agregado. Isso dá uma competitividade muito grande à economia local”, detalhou ressaltando um investimento de R$ 28 bilhões em três anos e meio de mandado.

“Mato Grosso do Sul recebeu em três anos e meio mais de R$ 28 bilhões em investimentos produtivos como celulose, plantas de carne. Esse é um caminho para a gente poder potencializar uma cadeia industrial de valor agregado e oportunidades em todas as regiões do Estado”, concluiu.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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