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Capital projeta crescimento de 5% na economia em 2021

Incremento na arrecadação pode chegar a R$ 206,441 milhões nos cofres do município

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Mesmo diante do cenário atípico imposto pela pandemia de Covid-19, a arrecadação de Campo Grande tem demonstrado crescimento em 2021. A projeção, de acordo com a Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), é ampliar em 5% o Produto Interno Bruto (PIB) do município.

Conforme o demonstrativo da Receita Corrente Líquida (RCL), em 2020, a Capital sul-mato-grossense arrecadou R$ 4,128 bilhões. Com o crescimento de 5%, a receita deve chegar a R$ 4,335 bilhões, incremento de R$ 206,441 milhões.  

O titular da Sefin, Pedro Pedrossian Neto, disse ao Correio do Estado que a economia do município tem mostrado reação. “A arrecadação está indo bem, resultado da melhora da economia. Trabalhamos com crescimento de 5% do PIB este ano”, afirma.

Somente com as receitas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), a Prefeitura de Campo Grande angariou R$ 1,190 bilhão no ano passado.

De janeiro a abril, a receita corrente do município chega a R$ 1,524 bilhão, aumento de 9% no comparativo com o mesmo período do ano passado. No primeiro quadrimestre de 2020, o município registrou R$ 1,398 bilhão em recursos.  

Considerando apenas os recursos com impostos e taxas, o montante chega a R$ 543,080 milhões neste ano, ante R$ 483,783 milhões em 2020, aumento de 12,25%.

Últimas Notícias

REFIS

Ainda que a arrecadação esteja caminhando para crescimento, a prefeitura abriu uma nova edição do Programa de Pagamento Incentivado (PPI), conhecido como Refis.  

O programa teve início no dia 1º deste mês e oferece até 100% de descontos nas multas e nos juros para pagamentos à vista. “A meta do Refis é recuperar R$ 20 milhões”, disse Pedrossian.  

A administração municipal realizou programas de recuperação fiscal desde o primeiro ano de mandato em 2017. No ano passado, por exemplo, a ação recuperou R$ 81,592 milhões. Já em 2019, foram recuperados R$ 76 milhões com a mesma iniciativa.

Apesar do sucesso de arrecadação com as edições do Refis, a dívida corrente cresceu na gestão de Marcos Trad (PSD). Em 2017, era de R$ 430 milhões, e até o fim de 2020 chegou a R$ 709 milhões.  

A nova edição do programa vai vigorar até 10 de julho. O Refis abrange os tributos administrados pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, como ISSQN, ITBI e taxas públicas, mas principalmente o IPTU.

Não se enquadram no programa os débitos referentes ao IPTU 2021, ISSQN 2021, infração à legislação de trânsito e indenização à prefeitura por dano causado ao patrimônio (débito de natureza contratual, contrapartida financeira, outorga onerosa, arrendamento ou alienação de imóveis).

TERRENOS

Outra ação para aumentar o caixa, conforme noticiou o Correio do Estado, é a venda de 18 áreas públicas. A intenção é arrecadar R$ 7,5 milhões com a comercialização dos locais.  

A decisão de vender terrenos existe desde abril, mas o projeto enviado naquele mês esbarrou na falta de informações prestadas aos vereadores ao chegar à Câmara Municipal.

A nova versão do projeto chegou à Câmara Municipal na semana passada e a partir desta terça-feira deve começar a tramitar na Procuradoria Jurídica e nas comissões permanentes da Casa.  

O secretário explicou que os recursos arrecadados com a venda das áreas, desde que aprovada pela Câmara, vão para uma conta chamada “alienação de bens”. “Esses recursos só podem ser usados para fazer investimentos. Não pode pagar pessoas, fazer custeio da dívida, entre outras coisas”, detalhou.  

COMPORTAMENTO

No quarto mês deste ano, a prefeitura, por meio do Decreto nº 14.682, prorrogou em 60 dias o prazo para o pagamento das parcelas do IPTU e do ISSQN com vencimentos no mês de abril de 2021. A medida leva em consideração a declaração de emergência em saúde pública.

Segundo a gestão municipal, mesmo com a possibilidade, os contribuintes optaram por não adiar a data de pagamento dos tributos.  

“As pessoas não estão usando esse adiamento como poderiam. Isso indica um aumento na confiança delas. Quando a população tem perspectivas de melhora da economia, acaba tomando a decisão de não postergar o pagamento de seus impostos, e eu penso que a vacina seja um dos fatores que estão levando a isso”, disse Pedrossian à reportagem no mês passado.

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IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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