Depois de dois meses de recuperação na geração de empregos, Campo Grande voltou a ter queda e encerrou março com saldo negativo de 277 postos de trabalho com carteira assinada extintos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento, no mês passado, a Capital registrou 7.837 admissões contra 8.114 demissões. Lideraram o ranking de demissões os setores de serviços, que até então vinha apresentando um bom desempenho, e o comércio, com 180 e 103 vagas extintas respectivamente. Porém não foram os únicos a encerrar o mês com queda. A agropecuária também teve resultado negativo de 72 postos de trabalho cortados.
O resultado final só não foi pior graças ao comportamento apresentado pela construção civil, que fechou o mês com 79 postos de trabalho a mais no estoque, e a indústria da transformação, que gerou 21 novos empregos no mês passado.
ACUMULADO
Mesmo com a queda registrada em março, no acumulado dos três primeiros meses do ano, Campo Grande permanece com saldo positivo de geração de empregos. A Capital fechou o primeiro trimestre do ano com saldo positivo de 1.039 novos postos de trabalho no estoque. Boa parte das vagas foi destinada ao setor de serviços, que gerou, sozinho, 922 vagas no trimestre. Em segundo lugar ficou a construção civil (+411 vagas), seguida da indústria da transformação (+324 vagas). Já o comércio e a agropecuária se mantiveram com saldo negativo, 507 e 104 vagas extintas no trimestre.