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Busca por emprego cresce 33,6% em Campo Grande

Foram 6,1 mil inscrições na Funsat somente este ano, contra 4,6 mil em 2017

Daniella Arruda

13/10/2018 - 05h00
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A busca por emprego teve crescimento de 33,6% na Capital. A Funsat verificou que 6.146 pessoas se inscreveram neste ano na instituição em busca de oportunidades, ante 4.600 candidatos no ano anterior. Ao todo, foram registrados 12.573 encaminhamentos para empresas, diante de 9.072 no ano anterior (+38,6%). Porém, o total de colocados no mercado, mesmo com aumento em relação a 2017, foi de 1.418 trabalhadores.

O número de carteiras de trabalho emitidas em Campo Grande também teve avanço e cresceu 141,79%, ou quantidade 2,5 vezes que a de 2017. Foram 7.624 documentos emitidos neste ano, ante 3.153 no ano passado. Quanto ao seguro-desemprego, aumentou 51,50% a concessão do benefício, passando de 6.138 para 9.299. Já o número total de atendimentos teve incremento de 36,15%. Neste ano, a Funsat já contabilizou 81.564 atendimentos na Capital, ante 59.907 entre janeiro e agosto de 2017.

“A gente encaminha as pessoas, elas vão [à entrevista de emprego e assumem a vaga], mas muitas vezes não se adaptam à jornada. Hoje, o mercado exige pessoas que estejam à disposição da empresa, lógico que dentro de um horário definido e com todos os horários de folga respeitados, mas hoje esse horário é flutuante. As pessoas têm de se adequar, se quiserem oportunidade”, enfatizou.

Como conselho para quem está em busca do primeiro emprego, o diretor-presidente da Funsat destaca a busca de um estágio, de modo que seja feita a anotação na carteira de trabalho. “Isso conta como experiência. Tentamos também mostrar outras oportunidades ao inscrito. Se ele é administrador de empresa, por exemplo, mas tem experiência como analista de RH, a chance de colocação aumenta”, orientou.  

QUALIFICAÇÃO

Entre as iniciativas de reforço à qualificação está o recém-lançado Projovem Urbano, que tem como foco o público já atendido pelo Programa de Inclusão Profissional (Proinc), com idade entre 18 a 29 anos, que deseja concluir o Ensino Fundamental. “Cento e cinquenta pessoas do Proinc já estão inscritas e também temos a qualificação em alfabetização, hoje com 45 alunos”, informou.

Paralelamente, também há oportunidades de qualificação por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Médio Técnico e Emprego (Pronatec), em cursos técnicos oferecidos nas dependências da própria Funsat, e mais recentemente treinamentos iniciados nas incubadoras de empresas da Capital. 

No caso específico das vagas para construção, informou Franco, atualmente há trabalhadores sendo capacitados para atender a uma demanda de mão de obra no Bairro Bom Retiro, onde estão sendo erguidas 136 casas populares, além da Aldeia Água Bonita, que deve receber 80 novas moradias. “Temos cinquenta indígenas que vão ser qualificados para atender à demanda na Água Bonita”, pontuou.

TEMPORÁRIOS

No fim do mês, a instituição lançará a campanha Funsat Emprego Temporário, o que deve gerar uma grande expectativa de contratação definitiva para o início de 2019, destacou Cleiton Franco. 

Durante a edição do ano passado, segundo estimativa repassada pela Funsat, foram captadas em torno de 300 vagas temporárias. “A nossa expectativa é passar dessa média durante a campanha deste ano, que será iniciada na primeira semana de novembro”, informou. (DA)

Economia

Em meio à crise, presidente da Petrobras descarta aumento de preços dos combustíveis

Na última semana, o presidente Jean Paul Prates confirmou que as etapas para conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas no fim deste ano.

18/04/2024 17h23

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates Thomaz Silva/ Agência Brasil

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Durante um evento no Rio de Janeiro, com foco em "O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore", o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, descartou um aumento nos preços dos combustíveis no Brasil a curto prazo.

"Estamos avaliando as condições de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Não está sendo avaliado (aumento para as próximas semanas). Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso", relatou ao jornal O Globo, na manhã de hoje (18).

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, no início desta semana, a Petrobras anunciou que as etapas para a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas até o final deste ano. A estatal informou que o processo licitatório para o reinício das obras será aberto em dezembro de 2024.

A expectativa inicial é que a unidade comece a operar até o fim de 2023.

Na semana passada, o governador Eduardo Riedel (PSDB) pediu ao presidente Lula que "olhasse com carinho" para a fábrica, que está com as obras paradas desde 2014. O pedido foi feito durante visita do presidente a Campo Grande.

Nesta segunda-feira (15), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou as falas do presidente, em entrevista à CNN, que as obras serão retomadas em breve.  
   

A UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - ReproduçãoA UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - Reprodução

Investimentos

De acordo com o presidente da Petrobras, rebateu um dossiê feito na semana passada, contra a permanência dele no comando da estatal e que apontava que Prates resistia em concluir a UFN3, que precisa de investimento de R$ 5 bilhões.

Durante a conversa, Jean Paul afirmou que sempre defendeu a importância da inclusão do projeto da fábrica no Planejamento Estratégico da Petrobras, o que foi feito em novembro do ano passado, após demonstração técnica de viabilidade financeira e decisão da estatal de voltar ao setor de fertilizantes.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, reafirmou que o dossiê sobre a não retomada da UFN3 não correspondia à realidade

"Estamos acompanhando o assunto junto com a ministra Simone Tebet e temos inclusive a previsão que a licitação ocorra no final de ano", disse.

Quando concluída, a UFN3 deve reduzir em 15% a dependência brasileira dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

A obra da UNF3 foi paralisada no fim de 2014, com 81% da construção realizada.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.
 

Valor do petróleo 

Na tarde desta quinta-feira (18), o preço do petróleo Brent, usado como referência internacional, está em queda de 0,22%, a US$ 87,10. Na semana passada, chegou a passar os US$90. Segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, o preço da gasolina cobrado pela estatal está 20% menor em relação ao cenário internacional. No caso do diesel, a diferença hoje é de 10%

Declarações 

Conforme informações do governo brasileiro, os preços feitos pela  Petrobras ocorreram em outubro do ano passado, quando a estatal reduziu o valor da gasolina nas refinarias, quando passou de R$2,93 para R$2,81. No caso do diesel, a queda foi em dezembro (caindo de R$3,78 para R$3,48).

Durante o evento nesta quinta-feira, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o impacto do conflito no Oriente Médio não deve intervir sobre os valores dos combustíveis no Brasil.

As declarações de Prates ocorrem em momento de crise na estatal, que se estendeu  ao Conselho de Administração da estatal, após falas de Silveira. 

A crise chegou até o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), com sede em São Paulo, que derrubou a decisão em primeira instância e reconduziu à presidência do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, um dos representantes da União no colegiado. Ele foi afastado na última semana. Logo em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu.

Questionado como estava no clima dentro da Petrobrás, Prates disse estar tranquilo.

"Eu estou tranquilo. O presidente Lula está na Colômbia. Eu não fui a Brasília para isso. Temos agendas em Brasília constantemente. Por exemplo, eu passei o dia inteiro no TCU (Tribunal de Contas da União). Fui ver as lideranças no Senado. São meus amigos afirmou Prates".

 

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Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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