Economia

MATO GROSSO DO SUL

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Área rural puxa setor e transações
imobiliárias movimentam R$ 2,8 bilhões

Montante deste ano é 42,1% maior que o registado no mesmo período de 2017

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O momento do mercado imobiliário em Mato Grosso do Sul tem dois vieses. Por um lado, o número de transações recuou discretamente. Por outro, os valores movimentados com compra e venda no segmento saltaram em R$ 839,6 milhões.

Os dados divulgados pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB) desenham o cenário no Estado. Até a primeira quinzena de junho, as transações imobiliárias por escritura pública moveram R$ 2,8 bilhões, ao passo que, no primeiro semestre de 2017, movimentaram R$ 1,9 bilhão. O aumento entre um exercício e outro corresponde a 42,10%.

Quem percorre as ruas de Campo Grande e se depara com placas de “vende-se” enfileiradas pode estranhar os valores. Os próprios corretores de imóveis admitem que o setor está frio. Os poucos negócios são concretizados quando, por necessidade, o vendedor cede a ofertas abaixo do preço.

A explicação para o salto no volume financeiro pode vir do campo. É o que acredita o presidente da Câmara de Valores Imobiliários (CVI) de Mato Grosso do Sul, Dilson Tadeu Auerswald.

Segundo ele, “têm saído bons negócios na área rural”. Auerswald crê que a compra e venda de terras é o que puxa os números para cima, com negócios firmados em todo o Estado. Entre as cidades que se destacam no segmento estão Dourados, Maracaju, Ponta Porã e Sidrolândia, além de Campo Grande.

A projeção positiva sobre o agronegócio estadual ajuda a impulsionar o setor imobiliário fora da zona urbana. A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP), com base em informações de março do Ministério da Agricultura, é de que agricultura e pecuária movimentem 29,5 bilhões este ano – baseada na safra recorde de soja, com colheita de 9,5 milhões de toneladas e perspectiva boa para a safrinha de milho.

O corretor de imóveis especialista no meio rural Wilson Céspede diz que “a expectativa é grande”, por novas transações imobiliárias ainda este ano. “O agronegócio não para”, assegura.

Ainda de acordo com levantamento da CNB, a quantidade de propriedades transacionadas em Mato Grosso do Sul caiu de 8.136, nos seis primeiros meses do ano passado, para 7.540 em igual período de 2018 – diminuição de 7,3%.

Os números de 2018 refletem uma queda que vem desde 2016. Naquele ano, os tabelionatos do Estado lavraram 20.355 escrituras públicas envolvendo transações imobiliárias, que moveram R$ 5,2 bilhões.

 

No ano seguinte, foram registrados 16.116 negócios de propriedades em cartórios sul-mato-grossenses, recuo de 20,8% no comparativo com 2017. A soma do valor movimentado foi de R$ 4,2 milhões – 19,2% a menos que no mesmo período anterior.

NACIONAL

O estudo da CNB, liderado pela seção de São Paulo (CNB/SP), revelou que 378.328 escrituras públicas envolvendo transações imobiliárias foram lavradas em 12 meses no País, entre maio de 2017 e maio deste ano. Neste período, o comércio de propriedades movimentou R$ 472,6 bilhões.

Conforme a CNB, “a escritura pública de compra e venda de bens é o documento lavrado no cartório de notas, por meio do qual uma das partes vende determinado bem – móvel ou imóvel – para outra”.

O documento é obrigatório para a transferência de imóveis de valor superior a 30 salários mínimos. A escritura deve ser registrada no cartório de registro de imóveis depois de lavrada a compra e venda do bem. Este procedimento pode ser feito pelo próprio tabelionato.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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