Economia

ECONOMIA

Apple se torna a primeira empresa da história a valer US$ 1 trilhão

Apple se torna a primeira empresa da história a valer US$ 1 trilhão

FOLHAPRESS

02/08/2018 - 21h30
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 A Apple deixou as rivais Amazon, Alphabet (dona do Google) e Microsoft para trás e foi a primeira empresa a atingir US$ 1 trilhão (R$ 3,76 trilhões) em valor de mercado em Wall Street.

O marco foi atingido nesta quinta-feira (2), após três pregões de alta, desde que a fabricante divulgou um balanço sólido na terça-feira (31).

Os papéis da gigante tecnológica fecharam o dia em alta de 2,92%, cotados a US$ 207,39 (R$ 779,4). Assim desde a oferta inicial, em 1982, as ações subiram quase 36.000%.

O desempenho puxou o índice de tecnologia Nasdaq, que subiu 1,24%, e o S&P 500, com alta de 0,49% -o Dow Jones, principal indicador de Nova York, recuou 0,03%.

Na terça, a Apple reportou alta de 32% no lucro do seu terceiro trimestre fiscal (findo em junho), para US$ 11,5 bilhões (cerca de R$ 43,2 bilhões). No dia seguinte à divulgação do balanço, as ações da empresa dispararam 5,89%.

O trilhão atingido pela Apple agora é maior do que a capitalização combinada da petroleia Exxon Mobil, do conglomerado Procter & Gamble e da tele AT&T.

É também um pouco superior à metade do PIB brasileiro de 2017 (R$ 6,6 trilhões).

"Há dez anos, a Apple valia 10% de todo o mercado acionário brasileiro. A diferença era de cerca de US$ 1 trilhão e hoje só a Apple vale isso", observa Einar Rivero, da empresa de informações financeiras

Economática.

Ele destaca que o perfil do mercado americano mudou completamente em dez anos. "O topo da tabela das empresas mais valiosas é ocupado basicamente por empresas de tecnologia. Estamos mais no mundo virtual do que da economia real", afirma.

Segundo a Economática, a Apple agora é seguida por Amazon (US$ 894,7 bilhões), Alphabet (US$ 858,2 bilhões) e Microsoft (US$ 826,5). O Facebook, em quinto lugar, já opera em um nível bem mais baixo, de US$ 509,2 bilhões.

Cabe lembrar que o valor de mercado é uma das muitas possíveis medidas de sucesso de uma empresa. O valor intrínseco da Amazon, que leva em consideração a dívida da companhia, está à frente da Apple em cerca de US$ 50 bilhões, por exemplo.

Vinte anos depois que seu cofundador Steve Jobs voltou à empresa para resgatá-la da beira da falência, a Apple prosperou graças a uma sequência de produtos e serviços de sucesso, do iPod e iTunes ao iPhone e a App Store.

Embora o volume de vendas do iPhone, seu carro-chefe, tenha subido apenas 1% no último trimestre, para 41,3 milhões de unidades, os preços médios de comercialização mais altos elevaram a receita anual da empresa com seu principal produto em 20%, para US$ 29,9 bilhões (R$ 112,3 bilhões).

A fabricante registrou ainda 17% de crescimento em sua receita anual no período, a US$ 53,3 bilhões (R$ 200 bilhões), superando projeções do mercado.

A Apple avançou ainda com um programa de retorno de capital a acionistas que chegou a centenas de bilhões de dólares. No último trimestre, a companhia devolveu US$ 25 bilhões aos seus investidores.

A Apple foi fundada em 1976, com a missão de transformar os computadores -então máquinas industriais complicadas- em produtos capazes de chegar ao mercado de massa. Nos anos 1980, a companhia já havia se tornado uma das marcas mais conhecidas do planeta.

Mas em 1985, Jobs foi derrubado pelo conselho da empresa. Nos anos seguintes, a Apple foi perdendo força e se viu superada pelos rivais no mercado de computadores pessoais que havia ajudado a inventar.

Em 1996, a companhia estava nas últimas. Depois de demitir um terço de seu pessoal, estava a 90 dias da falência, relatou mais tarde Jobs.

A empresa decidiu enfrentar a crise fazendo uma aposta. Adquiriu naquele ano a Next, companhia de tecnologia comandada por Jobs. E o executivo voltaria ao comando da gigante. Jobs cancelou 70% dos planos da Apple para novos produtos. "Estamos tentando voltar ao básico", disse numa à equipe em 1997.

O foco na simplicidade se tornou o traço da Apple.

A revitalização foi confirmada pelo iPod, o player portátil criado em 2001 que mudou quase imediatamente o relacionamento entre os consumidores e a música.

Mas foi o lançamento do iPhone, em 2007, que transformou a maneira pela qual a sociedade interage com a tecnologia, e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos de vendas de todos os tempos: mais 1,4 bilhão de unidades vendidas em 11 anos.

Jobs se afastou da presidência da Apple em 2009 para tratar de um câncer. O cargo foi assumido por Tim Cook, atual executivo-chefe da empresa. Desde a troca de comando, as ações subiram 1.600%.

"O preço das ações não uma conquista por si só", disse Cook em uma entrevista à revista Fast Company. "Para mim, é sobre produtos e pessoas."

Os investidores hoje especulam sobre projetos secretos da Apple, como carros autônomos, que a irão sustentar no topo do setor de tecnologia.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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