Economia

COMBUSTÍVEIS

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Gás de cozinha fica 7,5%
mais caro em Campo Grande

Etanol também teve alta de preço em quatro semanas, segundo ANP

DANIELLA ARRUDA

24/03/2018 - 11h25
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Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio do gás de cozinha subiu 7,5% em Campo Grande no intervalo de quatro semanas. Enquanto na última semana de fevereiro o consumidor da Capital pagava em média R$ 71,75 pelo produto, na semana encerrada nesta sexta-feira (24) o valor do botijão estava em R$ 77,16. 

Há dez dias, passou a vigorar reajuste para o gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial, praticado pelas distribuidoras, sob a justificativa de compensar perdas sofridas pelo setor no ano passado, em função da absorção dos consecutivos aumentos promovidos pela Petrobras. A expectativa era que o preço do gás de cozinha no mercado campo-grandense chegasse a até R$ 80,00, o que está bem próximo dos números apurados recentemente pela ANP — o preço máximo encontrado pela agência na Capital para o botijão de gás chegou a R$ 79,00, considerando a semana pesquisada entre os dias 18 e 24.

Além do gás de uso doméstico, o levantamento de preços da ANP também mostrou tendência de alta para o etanol. No intervalo de quatro semanas, o preço médio do litro de derivado de cana comercializado na Capital saiu de R$ 3,312 para R$ 3,372, aumento de 1,81%.

Já o preço médio da gasolina teve leve recuo (-0,22%) e caiu de R$ 4,095, no início do mês, para R$ 4,086 na última semana. A mesma trajetória de retração apresentou o diesel. O preço médio do litro do combustível fechou em R$ 3,692 nesta sexta-feira, frente a R$ 3,701 quatro semanas atrás, redução de 0,24%.

Estado
Em Mato Grosso do Sul, o preço médio do gás de cozinha também teve elevação no comparativo de quatro semanas, embora menor que a da Capital, segundo o levantamento da ANP. O valor médio do botijão comercializado no Estado passou de R$ 73,57 para R$ 75,91, variação de 3,18%.

Em relação aos demais combustíveis, o etanol acompanhou o comportamento de majoração de preços observado em Campo Grande e fechou em R$ 3,429 na última semana, frente ao valor de R$ 3,375 da última semana de fevereiro (+1,60%). Já o preço da gasolina mantém o mesmo patamar, em R$ 4,159, enquanto o litro do diesel está sendo comercializado por R$ 3,757, variação de 0,05% em relação ao pesquisado quatro semanas atrás (R$ 3,759).

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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