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COMÉRCIO

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Alimentação e cuidados com pets são segmentos que mais cresceram em MS

Comércio voltado a bens, serviços e turismo representa mais de 50% do PIB do Estado

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O comércio em Mato Grosso do Sul tem seu grande desenvolvimento voltado ao comércio de bens, serviços e turismo, que “responde por 70% do número de estabelecimento e da geração de empregos e por mais de 50% do PIB”. A informação é do presidente da Federação do Comércio do Estado do Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), Edison Araújo.

Conforme Araújo, os segmentos que mais cresceram no Estado nesses anos estão ligados a alimentação, moda, beleza e aos cuidados com os animais de estimação. “Além disso, mais recentemente, há destaque ao comércio 4.0, que se pauta em tecnologia, informações comportamentais e de experiências dos consumidores. É claro que durante a instabilidade econômica, o segmento sofreu, mas diante da dependência econômica, também tem apresentado indícios de recuperação mais fortes”.

Araújo projeta que para os próximos anos o comércio no Estado deverá retomar o crescimento econômico e focar em “avanços das iniciativas do comércio 4.0, inovação e reinvenção voltada ao comportamento do consumidor”.

Entretanto, para que o setor volte a crescer, o presidente avalia que o comerciante enfrenta dois principais problemas. “Para mais de 50% dos empresários dois gargalos são evidenciados: tributação e a burocracia. Com a Lei de Liberdade Econômica, a flexibilização da burocracia poderá estimular novos negócios e a permanência de outros no mercado. A tributação pode até ser repensada, mas também há necessidade de que os empresários se adequem as novas tendências do comércio 4.0. Cabe destacar ainda, que muitas empresas fecham, como os microempreendimentos individuais, pela carência de projetos de longo prazo e de uma visão empreendedora. Para muitos, as empresas são enxergadas apenas como fontes de renda”.

Para contribuir para o desenvolvimento do comércio no Estado, a Fecomércio afirma que tem trabalhado em três principais pontos: fornecimento de informações essenciais para as tomadas de decisões empresariais; defesa dos interesses empresariais, a partir da assessoria sindical, parlamentar e das representações; e pleiteado ações conjuntas com outras Instituições que estimulem o desenvolvimento do segmento no Estado.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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