Economia

SUDECO/GEOTERRA

A+ A-

Acordo quer alavancar investimentos na região Centro-Oeste

MS pode ser contemplado na integração da linha ferroviária

Continue lendo...

A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) firmou um Protocolo de Intenções com a Geoterra a fim de promover investimentos para o desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

O ato foi assinado entre o superintendente da Sudeco, Marcos Derzi, e o gestor de investimentos da Geoterra, Paulo de Tarso Carlos, na semana passada, em Brasília. 

De acordo com o superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste “a Geoterra quer explorar as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) do Centro-Oeste com a instalação de empresas dos setores agroindustriais, infraestrutura e logística voltadas para a produção de exportação do livre comércio com o exterior”. Uma das empresas interessadas em investir no Brasil é a Harbin Eletric Machinery Company Limited.

A finalidade das ZPE são: atrair investimentos estrangeiros; geração de emprego e renda; reduzir desequilíbrios regionais; fortalecer a balança de pagamentos; promover a difusão tecnológica; aumentar a competitividade das exportações brasileiras e; promover o desenvolvimento econômico e social do país.

Isso viabiliza a implantação de projetos agroindustriais nas áreas de desenvolvimento, industrialização, estocagem refrigerada de alimentos e armazenagem de grãos para serem exportados.

“Nos últimos anos fizemos parcerias para desenvolver projetos na China e no Brasil. Queremos dar todo o suporte técnico e financeiro para contribuir no desenvolvimento dos estados”, garante o vice-presidente da Harbin Eletric, Liu Yuqiang.

O texto do Protocolo de Intenções prevê que a Sudeco deve: colaborar com informações socioeconômicas, ambientais e de aptidões agropecuárias - safras de grãos e produção animal - demonstrando a projeção de crescimento e a mensuração das áreas de cultivo e de pastagem com aptidão para expansão agrícola e; dar publicidade à carteira de investimentos dos partícipes, para que o mercado se manifeste quanto ao interesse em realizar o mesmo tipo de investimento.

Em contrapartida, caberá a Geoterra: prestar todas as informações disponíveis para o andamento do Protocolo de Intenções; participar de eventos em conjunto; envidar esforços para execução de projetos com os melhores padrões de qualidade; disponibilizar equipes técnicas para a execução do protocolo; criar uma carteira de investimentos e; monitorar, avaliar e divulgar os resultados das atividades a serem realizadas.

Segundo Paulo de Tarso Carlos “já foi feito um estudo de viabilidade econômica. Os investimentos da Geoterra têm participação estrangeira da China, Rússia, Bielorrússia e Alemanha. 85% do financiamento vem de fora”.

A Geoterra deve promover investimento de recursos na ZPE de Mato Grosso para viabilização de projetos, suprir a demanda de matérias primas das indústrias instaladas nas áreas de avicultura, armazenagem em silos, reflorestamento, agricultura e confinamento. 

Além disso, deve aplicar investimento com aporte financeiro para atender a demanda de máquinas, equipamentos e áreas para agricultura, pecuária e reflorestamento. Em Goiás também será implantado projetos agroindustriais.

Inicialmente, existe um planejamento da Geoterra para atender municípios de Mato Grosso do Sul para a integração da Linha Ferroviária Norte-Sul.  O complexo industrial apresentado pela empresa na Manifestação de Interesse Privado (MIP) para o Distrito Federal prevê: processadora de soja; produção de biodiesel; processamento de etanol de milho; abatedouro de aves e; abatedouro de bovinos. Há ainda a intenção de geração de energia por meio de 178 Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs), sendo 90 para o Goiás, 67 para Mato Grosso e 21 para Mato Grosso do Sul.

Marcos Derzi esclarece que “o Protocolo de Intenções não implica em repasse e transferência de recursos. Os investimentos são de responsabilidade exclusiva da Geoterra”. 

O encontro contou com a participação do diretor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, Roberto Postiglione; da coordenadora-Geral de Fundos e Promoção de Investimentos da Diretoria de Implementação de Programação e de Gestão de Fundos (DIPGF) da Sudeco, Luciana de Sousa Barros; do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck; dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul, Coronel David e Eduardo Rocha; do deputado federal Beto Pereira; secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov/MS), Eduardo Corrêa Riedel; do secretário especial de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos de Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves; do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso,  César Miranda; da deputada federal de Goiás, Flávia Moraes; do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SED/GO), Adriano da Rocha Lima; presidente do Instituto Nacional de Tecnologia Do Agronegócio, Everardo Lucena; representantes do Consórcio Brasil Central e; comitiva de investidores chineses.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

Continue Lendo...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).