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Produzida em Manaus

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G310 R veio para renovar
a imagem da BMW

G310 R veio para renovar
a imagem da BMW

EDUARDO ROCHA, AUTOPRESS

11/05/2018 - 17h44
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Inicialmente, a chegada da G310 R foi sempre interpretada com sendo a busca da BMW pela popularização da BMW. Uma moto mais barata, capaz de atrair um leque mais amplo de consumidores e gerar maiores volumes de produção. Ou seja: uma lógica generalista para uma marca de luxo. Mas o que se viu a seguir provou que não era nada disso.

A BMW queria, sim, ampliar seu público, mas verticalmente. Isso porque o grande sucesso da marca, a GS 1200 R, é um modelo com mais de 30 anos de estrada e tem um perfil de público de homens acima de 40 anos. Ou seja: é uma marca envelhecida.

A ideia foi, então, criar uma porta de entrada para um consumidor mais jovem, mas sem vulgarizar a marca. Tanto quem em nove meses de mercado, a BMW enviou às concessionárias menos de 700 unidades da G310 R – média de 75 unidades por mês. E esta média ainda caiu para 55 motos mensais neste ano, principalmente por causa da chegada da versão trail, a G310 GS.

O modelo passou a ser montado em Manaus em meados no ano passado, com a maior parte das peças vindas da Índia. Mas a G310 R segue estritamente o padrão da marca em relação à qualidade de peças e de montagem. Vários detalhes deixam antever a preocupação da BMW em dar um ar requintado e tecnológico ao modelo.

O painel é em cristal líquido com o velocímetro digital e o conta-giros em barras. Ali há também mostrador de combustível e de marcha e ainda um computador de bordo, com dados de consumo e distância, entre outros.

A suspensão dianteira é invertida, que dá mais agilidade numa condução esportiva por aliviar o peso na roda. Já a traseira é monoamortecida e tem balança em alumínio. Os freios a disco nas duas rodas são ByBre, uma marca mais popular da Brembo que tem fábrica na Índia.

Os faróis dianteiros são halógenos, mas a lanterna traseira é em led. Várias peças acentuam o ar esportivo da naked alemã. Em torno dos faróis e sob o motor há pequenas carenagens. À frente dos telescópicos, projetam-se duas pequenas aletas do para-lama dianteiro. Outras duas nas laterais, logo abaixo da logomarca da hélice encravada no tanque, ajudam a conduzir o fluxo de ar para o radiador à frente do motor.

O motor de 313 cm³ é montado sobre coxins de borracha, para minimizar as vibrações típicas de um propulsor monocilíndrico que gira alto – a potência máxima de 34 cv chega apenas aos 9.200 giros.

Ele tem duplo comando no cabeçote, arrefecimento líquido, injeção eletrônica de combustível e é gerenciado por um câmbio de seis velocidades. O conjunto é pendurado em um chassi tipo treliça, enquanto a parte traseira é fixada em um subchassi. Esta arquitetura ajuda na centralização das massas para melhorar a dinâmica do modelo.

Um fator que torna a vida da G310 R mais difícil é a concorrência de boa qualidade. A motocicleta alemã custa R$ 21.900, preço a coloca em confronto direto com dois modelos naked japoneses: Yamaha MT-03, de R$ 21.550 e Kawasaki Z300, de R$ 20.900. Embora não sejam marcas de luxo, ambas tem prestígio, utilizam materiais de qualidade na construção de seus modelos e têm bom padrão de acabamento. O que joga contra a BMW é que as duas são bicilíndricas e mais potentes. MT-03 tem 42 cv e a Z300, 39 cv.

VIBRANTE E ESPORTIVA

A BMW bem que tentou. A marca bávara colocou coxins de borracha nos apoios do motor e entre o chassi e os pequenos quadros que sustentam as pedaleiras. Ainda assim, o motor monocilíndrico da G310 R vibra com vontade.

Isso limita um pouco o convívio com a motocicleta naked. Para uso breve, ela é esportivamente instigante. Em uso mais longo, é cansativa. Ou seja: funciona bem em uso urbano, mas para encarar trechos rodoviários mais extensos, é preciso preparo físico e algumas paradas no percurso – inclusive porque o tanque de apenas 11 litros não oferece grande fôlego.

Utilizada da forma apropriada, a G310 R é muito interessante. O ronco rouco do motor de 34 cv convida o piloto a torcer o manete do acelerador. Com um torque de 2,9 kgfm e pouco menos de 160 kg de peso, a aceleração da pequena BMW é rápida e decidida – o zero a 100 km/h é estimado em 7,2 segundos, com velocidade máxima de 150 km/h. A sensação durante o uso na faixa de giros entre de 4 mil e 9500 rpm é que o motor está sempre cheio. Neste ponto, a transferência de potência para a roda traseira é imediata.

A boa ciclística do modelo acompanha bem este desempenho. As mudanças de direção são feitas com facilidade e de forma muito ágil. Além disso, é bastante estável e encara trechos sinuosos com muita elegância, principalmente por conta do peso bem centralizadas e do entre-eixos curto. Mas exatamente esta concentração de massas faz com que sofra um pouco com ventos laterais – ou ao passar por um veículo grande que venha no sentido contrário.

A posição dos comandos, o acabamento e a posição de pilotar da BMW são exatamente o que se espera de um modelo que leva a assinatura da BMW. Já os retrovisores são, de certa forma, vítimas do design. Para respeitar o visual da naked, a BMW coloca espelhos pequenos e pouco projetados, que acabam sendo também pouco úteis. Mas é inegável que o estilo do modelo é bastante atraente.

FICHA TÉCNICA

Motor: A gasolina, quatro tempos, um cilindro, quatro válvulas, 313 cm³, duplo comando no cabeçote e arrefecimento líquido. Injeção eletrônica. 

Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por corrente.

Potência máxima: 34 cv a 9.200 rpm.

Torque máximo: 2,9 kgfm a 7.500 rpm.

Diâmetro e curso: 80 mm x 62,1 mm.

Taxa de compressão: 10,6:1.

Suspensão: Dianteira com garfo invertido telescópico com 140 mm de curso. Traseira monoamortecida com braço oscilante em alumínio e 131 mm de curso.

Pneus: 110/70 R17 na frente e 150/60 R17 atrás.

Freios: Disco de 300 mm na frente e disco de 240 mm atrás com ABS.

Dimensões: 2,01 metros de comprimento total, 0,85 m de largura, 1,37 m de distância entre-eixos e 0,79 m de altura do assento.

Peso seco: 158,5 kg.

Tanque do combustível: 11 litros.

Produção: Manaus, Brasil.

Lançamento: 2017.

Preço: R$ 21.900.

LANÇAMENTO

Nova S10 chega mais potente e inicia sua pré-venda com preço a partir de R$281.900

Com três versões inicialmente, a picape tem motor mais potente que o anterior e novo câmbio automático de 8 velocidades

05/04/2024 17h50

Nova S10 High Country tem preço a partir de R$302.900 Foto: Divulgação

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Já era esperada desde o início do ano, e depois de diversos flagras, a Chevrolet mostrou a picape sem disfarces. 
A montadora já divulgou que terá versão cabine simples e no chassis, porém, a pré-venda é somente para Z71, LTZ e High Country inicialmente, em breve as outras versões estarão disponíveis para venda, inclusive com desconto para frotista e produtor rural. 
 

A traseira da S10 ficou robusta, lembrando a Silverado

As mudanças começam pelo design e se estendem ao conjunto mecânico, bem como ao pacote tecnológico e de conectividade. O interior foi revisado, com a inclusão do novo sistema multimídia Chevrolet MyLink, combinado com o painel de instrumentos digital.

“O segmento de picapes é o que mais cresce no Brasil; um a cada cinco veículos vendidos no país tem caçamba. A Nova S10 estreia como o modelo mais inovador desta categoria e ainda tem a chancela da Chevrolet, líder global no desenvolvimento de caminhonetes”, destaca Paula Saiani, diretora de Marketing de produto da GM América do Sul.

Toda a linha 2025 vem equipada com o novo motor Duramax 2.8 turbodiesel de 207 cavalos e pacote off-road. Outra novidade é a oferta da transmissão automática de oito marchas. 

A estreia da Nova S10 completa a renovação do portfólio de picapes da Chevrolet, composto pela Nova Montana (médio-compacta) e a Nova Silverado (full-size premium).

Z71 a partir de R$281.900

A versão Z71, a grade, retrovisores e maçanetas são pretos, as lanternas escurecidas, estribo e santantônio tubulares e pneus de uso misto.
Versão Z71 tem um estilo mais fora de estrada

LTZ a partir de R$292.800

Na LTZ, o acabamento é mais sóbrio, com elementos na mesma cor da carroceria e rodas com acabamento exclusivo.

LTZ tem um estilo monocromático

High Country a partir de R$302.900

Já a High Country diferencia-se pelo santantônio esportivo e cromados bem ao estilo norte-americano.

A versão tipo, High Country já destaca os cromados

Para o motorista, as novidades começam pelo volante, da mesma família da Silverado. Além da tradicional regulagem de altura, agora a coluna de direção tem ajuste de profundidade.

A nova S10 herda também o conceito de cockpit virtual, presente em lançamentos globais da General Motors. Entretanto, o conjunto traz recursos exclusivos para a caminhonete.


 

A nova geração do motor Duramax 2.8 turbodiesel de quatro cilindros traz avanços de hardware e software, leva a picape aos 100 km/h em 9,4 s. 

 De acordo com o Inmetro, a Nova S10 automática a diesel percorre 11,4 km/l na estrada e 9,5 km/l na cidade, médias até 13% melhores.

O motor, que agora entrega 207 cavalos e 52 kgfm de torque, trabalha em conjunto com uma transmissão automática sequencial de oito marchas. O novo câmbio AT8 de última geração é o mesmo que equipa a Colorado norte-americana, porém, com calibração customizada para o uso que o brasileiro faz deste tipo de picape.

Pode se dizer que agora a S10 está páreo para a briga. 

 

 

Delivery com atitude

Peugeot mostra as novidades em sua linha 2024 de veículos utilitários

A marca aproveitou a Smart City Expo Curitiba para reforçar sua atuação na criação de uma mobilidade cada vez mais sustentável

02/04/2024 09h37

Novidades da Peugeot para sua linha 2024 de veículos utilitários Divulgação

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O Smart City Expo Curitiba foi realizado nos dias 20 e 22 de março na capital paranaense e reuniu especialistas de várias áreas para compartilhar ideias sobre como criar um futuro melhor e mais sustentável para as cidades e as pessoas.

A Peugeot aproveitou o evento para reforçar sua atuação na criação de uma mobilidade cada vez mais sustentável e para divulgar as estratégias relacionadas a sua linha de veículos utilitários leves, que inclui a multivan compacta Partner Rapid (flex), o furgão médio Expert (a combustão ou elétrico) ou as três variações do furgão grande Boxer (em versões cargo, furgão e agora minibus).

A Peugeot é atualmente a quarta marca que mais vende vans comerciais no mercado brasileiro, com veículos térmicos e elétricos – com quase 20% de participação desde 2022 no segmento de vans elétricas.

Além de sua gama de produtos, a Peugeot oferece aos clientes a possibilidade de mais de 17 tipos de personalização de seus utilitários por meio de versões transformadas com parceiros homologados pela montadora – disponibiliza de ambulâncias a veículos refrigerados.

Peugeot 2024Novidades da Peugeot para sua linha 2024 de veículos utilitários - Divulgação 

Uma das novidades da marca francesa é o lançamento de sua nova plataforma de conectividade para frotas, batizada de MyPeugeot PRO (powered by UConnect Stellantis).

E a novidade chegará ao mercado por meio do Peugeot Boxer, modelo 2024/2024 – o primeiro veículo da marca francesa com módulo de telemetria embarcado –, o que lhe garante conectividade de série e original de fábrica.

Com uma ofensiva consistente no segmento de veículos utilitários leves (VULs), a Peugeot pretende agora oferecer praticidade ao cliente profissional.

O MyPeugeot PRO é uma ferramenta digital de gestão de frotas que traz vários benefícios e funcionalidades.

A plataforma entrega um grande número de dados em tempo real, o que possibilita melhor tomada de decisões, maior controle de fluxo, otimização de atividades, aumento de produtividade e, por consequência, mais rentabilidade para o negócio – independentemente do porte.

As funcionalidades se concentram em quatro pontos centrais: gestão de frotas, rastreabilidade, recuperação veicular e comportamento do motorista, fornecendo relatórios completos para cada um deles.

O MyPeugeot PRO está disponível para os proprietários do Boxer a partir do modelo 2024/2024 sem qualquer custo adicional nos primeiros 12 meses, e a ativação da ferramenta é rápida e sem complicações.

Com isso, a marca espera contribuir com a otimização de gastos operacionais e o Custo Total de Propriedade, além de fortalecer a relação de confiança com seus clientes profissionais.

Peugeot 2024Novidades da Peugeot para sua linha 2024 de veículos utilitários - Divulgação 

Outra novidade da marca francesa no Smart City Expo Curitiba foi a Partner Retrofit, uma unidade da multivan Partner resultado do projeto em parceria com o programa Senai A3 do Rota 2030, que visa a conversão de veículos comerciais leves a combustão para propulsão 100% elétrica, assegurando a qualidade da transformação por meio do uso de equipamento com parceiros homologados pela fábrica.

A proposta representa uma solução de mobilidade sustentável, com emissão zero e acessível.

O processo de conversão passa por algumas etapas, incluindo o estudo do produto, a remoção do “powertrain” a combustão, a instalação do kit de transformação e do conjunto de baterias no compartimento de carga (para evitar adaptação da estrutura).

Depois, faz testes para identificar os principais fatores técnicos e econômicos envolvendo os componentes dos veículos. Além do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a iniciativa conta com parceria das empresas WEG e FuelTech.

Peugeot 2024Novidades da Peugeot para sua linha 2024 de veículos utilitários - Divulgação

Desde dezembro de 2021, o e-Expert, primeiro utilitário 100% elétrico da Peugeot no país, tornou-se um importante passo da ofensiva elétrica da marca do leão no Brasil.

Com 330 quilômetros de autonomia (pelo ciclo WLTP) e 289 quilômetros (pelo Inmetro) e muita versatilidade, o modelo constitui uma oferta diferenciada no segmento de furgões médios.

O visual da versão 100% elétrica é basicamente o mesmo dos demais integrantes da linha.

Externamente, a mudança está na introdução do ponto de recarga, enquanto na lateral esquerda da carroceria, um monograma indica se tratar de um veículo elétrico.

O modelo é atualmente um sucesso comercial entre os clientes que buscam zerar as emissões de sua frota.

Tem como base a plataforma modular de multienergia EMP2, o que permitiu preservar o volume útil da versão a combustão, pois a bateria foi colocada abaixo do assoalho do veículo.

O utilitário é oferecido em versão única, com conjunto de baterias de íons de lítio de 75 kWh e conversor de 11 kW trifásico.

A energia entregue pelas baterias também é responsável pelo desempenho dos equipamentos disponíveis no modelo.

Em carregadores DC de 100 kW, o modelo consegue fazer sua carga em 45 minutos (de zero a 80% da bateria).

O motor elétrico do e-Expert gera 136 cavalos de potência (100 kW) e 26,5 kgfm de torque imediato.

O modelo dispõe de três modos de condução: “Eco”, voltado para o consumo de energia, “Normal”, para um melhor compromisso entre autonomia e performance, e “Power”, que prioriza o desempenho utilizando o máximo de potência e torque.

Na linha Boxer, a novidade exposta no evento Smart City foi a versão minibus.

Com capacidade para 16 (na Executive) a 18 (na Comfort) pessoas, traz uma lista de equipamentos de série, com destaque para o ar-condicionado dianteiro e traseiro, o assistente de partida em rampa, o sistema start&stop e o controle de estabilidade.

A configuração Executive permitiu a elevação do assoalho na cabine dos passageiros para aumentar a área de bagagem, com capacidade para até mil litros.

O motor 2.2 Turbo Diesel BlueHDi, de 140 cavalos e 34,7 kgfm de torque, atende às normas do Proconve L7.

Peugeot 2024Novidades da Peugeot para sua linha 2024 de veículos utilitários - Divulgação

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