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O universo doméstico de "Diário de um Confinado"

A produção cômica inaugura novo método de produzir teledramaturgia

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Com o fechamento dos Estúdios Globo por conta da pandemia, a emissora e o aplicativo Globopay têm buscado novas formas de produzir em sintonia com os novos tempos. A primeira produção fruto desse período foi o “Sinta-se em Casa”, “pílula” cômica diária protagonizada por Marcelo Adnet. Em seguida, “Sterblitch Não Tem um Talk Show: o Talk Show”, brinca com o formato de programa de entrevista, onde convidados e plateia interagem virtualmente com as ideias mirabolantes e divertidas de Eduardo Sterblitch. Faltava à Globo exercitar na quarentena o que faz de melhor: dramaturgia. E a resposta para essa lacuna surge com “Diário de um Confinado”, série já disponibilizada na íntegra no aplicativo e com exibições garantidas na emissora aberta e no canal pago Multishow, além de “teasers” especiais no GNT. O esquema multiplataforma evidencia o orgulho da Globo com o projeto.

Criado por Bruno Mazzeo e Joana Jabace, roteirista e diretora casados desde 2012, a produção, de seis episódios, foca nas mudanças cotidianas provocada pelo coronavírus na vida de Murilo, personagem interpretado por Mazzeo, que resume a montanha-russa de sentimentos, com pitadas de melancolia, paranoias e incertezas que se fazem presentes nos lares mundo afora. Como uma espécie de “lente de aumento”, “Diário de um Confinado” mergulha em questões antes simples, como pedir pizza via aplicativo ou jogar o lixo fora em local apropriado, mas que agora carregam um peso maior com o medo de uma possível contaminação. O tom da comédia se aproxima muito do utilizado por Mazzeo em um de seus grandes sucessos televisivos, a série “Cilada”, exibida pelo Multishow entre 2005 e 2009, com Murilo “quebrando a quarta parede” e conversando diretamente com o público, que assume o posto de confidente do protagonista. A performance solo de Mazzeo até agrada, mas o papel cresce mesmo quando interage com os outros personagens, especialmente a vizinha propagadora de “fake news”, vivida por Débora Bloch, além da terapeuta com problemas familiares, papel de Fernanda Torres.

A presença de nomes do primeiro escalão da Globo confirma o prestígio de “Diário de um Confinado” internamente. Além das Débora e Fernanda, nomes como Lázaro Ramos, Arlete Salles, Renata Sorrah e Lúcio Mauro Filho, entre outros, também aparecem em cena. Aparentemente simples, o belo trabalho de edição privilegia o texto e exibe a expertise tecnológica da emissora e da equipe técnica coordenada por Joana Jabace, que garante a unidade artística da produção em termos de cenários, figurinos e fotografia. A mesma sintonia acontece com a direção de elenco, que articula muito bem o desempenho dos atores que trabalharam a partir de videoconferências ou utilizando um kit de gravação disponibilizado pela Globo. O “timing” de humor do texto do Mazzeo nem sempre segura a ação, mas nada que interfira no bom resultado final do projeto de alto teor experimental.

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chegam hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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