O Dia Mundial do Rock é celebrado hoje, 13 de julho, em homenagem ao Live Aid, evento que ocorreu neste mesmo dia em 1985.
Para comemorar, uma live será realizada em Campo Grande pela Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur) em parceria com a União dos Músicos de Mato Grosso do Sul, a partir das 17h, no YouTube.
O evento terá a participação de diversas bandas e tem o objetivo de arrecadar alimentos para músicos que estão com dificuldades financeiras desde que a pandemia do novo coronavírus iniciou e paralisou shows e atividades artísticas.
“O intuito da live é celebrar o rock de Mato Grosso do Sul, mostrando que o Estado tem talentos em outros gêneros musicais, que vão além do sertanejo e do pagode”, afirma Max Freitas, diretor-presidente da Sectur.
Outro ponto é promover a doação de alimentos e investimentos para os artistas. “Muitos e muitos artistas estão passando por dificuldades financeiras. Nós já criamos outros mecanismos de auxílio, como o Edital Morena Cultura e Turismo, que pagou duas parcelas de R$ 600 para os artistas”, ressalta Freitas.
O diretor-presidente frisa que, a partir do mês de agosto, será realizado um festival on-line com diversas apresentações culturais. “O festival segue até novembro, apoiando diversas manifestações, como a dança, a música e o teatro, tudo pela internet. O objetivo é movimentar o cenário cultural e econômico”, aponta.
A programação da live promovida pela prefeitura contará com as bandas: Social Brothers; CortiCore; Neblina 90; BarGanhas; Plebheus; e Falange da Rima, que tem um estilo mais voltado para o rap.
Nacional
No cenário do rock nacional também ocorrerão lives comemorativas. A banda CPM 22 se apresentará no canal do YouTube da Rádio Rock, às 20h.
Outro destaque é o Festival Planeta Brasil, com as bandas Planet Hemp e Raimundos. O evento será transmitido ao vivo do Teatro Claro Rio e do Teatro Claro São Paulo. A live terá início às 20h e será transmitida nos canais do YouTube e pela TV, no canal 500 da Claro. Essa é a primeira vez que a banda Planet Hemp se apresentará em uma live e que os Raimundos farão um show com todos os integrantes, que recentemente fizeram as pazes.
Livros
O livro que mais aparece nas listas de obras imprescindíveis para quem gosta do gênero é “O Livro dos Mortos do Rock”, de David Comfort, Ricardo Giassetti e Roberta Bronzatto.
A sinopse oficial do livro aponta que essa é a primeira obra a comparar em profundidade as vidas conturbadas e as mortes trágicas dos sete maiores ícones do rock and roll: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morisson, Elvis Presley, John Lennon, Kurt Cobain e Jerry Garcia. Os autores apresentam fatos reveladores e surpreendentes sob um ponto de vista inédito, analisando as ambições e lutas que estes artistas tinham em comum. Carismáticos e talentosos, mas isolados e cheios de conflitos, eles não foram exatamente os ídolos que pensávamos conhecer.
Outra dica é “1971: Never a Dull Moment”, de David Hepworth. Na obra, o autor explica sua tese de que o ano de 1971 foi o melhor para a história do rock. Ele baseia sua hipótese ao pontuar os lançamentos de Led Zeppelin, David Bowie, Rolling Stones e Pink Floyd. A obra ainda traz um apêndice com os 100 melhores discos lançados naquele ano.
Filmes
A lista de obras que abordam o rock e seus expoentes é extensa.
Para começar, “Quase Famosos” é um clássico dos anos 2000. O filme se passa nos anos 1970 e conta a história de um adolescente de 15 anos que tem a chance realizar seu sonho acompanhando a turnê de uma banda de rock como jornalista. Sua mãe acha que o mundo do rock é dominado por drogas e sexo, mas as matérias do garoto atraem o patrocínio de uma revista importante, que o convida a viajar com o grupo.
Os que desejam conhecer mais sobre o rock, mas preferem a comédia, podem investir em “Detroit: a Cidade do Rock”, de Adam Rifkin. Na sinopse, Hawk, Lex, Trip e Jam odeiam disco music e são fanáticos pelo Kiss. A banda se apresentará em Detroit e eles já têm os ingressos. Porém, a mãe de um deles desaparece com as entradas. Desesperados, eles fazem de tudo para não perderem o show.
Para provar que o rock não é só de homens, “The Runaways” é a dica ideal. Joan Jett e Cherie Currie, duas adolescentes rebeldes do sul da Califórnia, são as líderes das Runaways, a lendária banda que abriu o caminho para futuras gerações de mulheres roqueiras. Sob a influência do empresário Kim Fowley, a banda faz um grande sucesso. Porém, a relação tempestuosa entre as adolescentes ameaça o futuro do grupo.