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Em tempos de coronavírus, festas ganham outros significados

Remarcar casamentos vira prova de amor, assim como videochamada transforma o parabéns em um dos melhores da vida

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De todos os sonhos adiados em 2020, os casamentos foram os primeiros a entrar na lista de impedimentos por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Longe de ser uma medida exagerada, a proibição de eventos sociais tem fundamento, basta observar o exemplo do casamento da irmã da influenciadora digital Gabriela Pugliesi, que resultou na contaminação de diversos convidados, muitos deles famosos.  

Apesar de o confinamento social render muitas reclamações por parte da população, para a noiva Gabriela Lemos, 21 anos, a decisão de adiar o casamento, marcado para o dia 2 de maio, foi tomada antes mesmo da orientação do Ministério da Saúde. “Então, eu liguei para a minha cerimonialista, Karla Lyara, lá pelo dia 15 de março. Ela me indicou esperar até começo de abril para podermos analisar se realmente precisaríamos remarcar, mas que os casamentos de março e abril já estavam todos sendo remarcados e que ela ainda não tinha certeza se os de maio teriam de ser também. Passou uns três dias da ligação, eu e meu noivo optamos por adiar mesmo, pelo cenário que estava a pandemia”, explica.  

Ter entre os convidados diversas pessoas idosas e de outros estados pesou na decisão do casal, assim como o medo de que os fornecedores não tivessem outra data disponível para o segundo semestre.  

“Principalmente a família do meu noivo, muitas pessoas estão inseridas no grupo de risco. O meu noivo também nasceu em São Paulo, então, toda a família dele é de lá, a família da mãe é de Minas Gerais. Muitos padrinhos são de fora. Antes de cancelar, muitos vieram perguntar se manteríamos a cerimônia. Fora a responsabilidade de realizar um casamento nestas condições”, acredita Gabi.

Junto há sete anos, desde os tempos de escola, o casal – que tem até o nome parecido, Gabriela e Gabriel – superou a frustração do adiamento e decidiu se guiar apenas pelo amor. “Na data que era, nós sabíamos que ainda estaríamos no meio da passagem desse vírus e o risco de contaminação também, pois pensamos nas pessoas que vão vir de fora, pessoas de mais idade, avós, tios, crianças que iriam passar por aeroportos, não queremos que nada de ruim aconteça. Queremos nos casar em paz”, diz a noiva. Agora, o casamento deve acontecer “bem longe do coronavírus”, no dia 21 de novembro.  

Remarcar

Todo o setor de festas e eventos do País optou por adotar a campanha “não cancele, remarque”, a fim de evitar prejuízos financeiros para as empresas.  

A cerimonialista Karla Lyara explica que precisou remarcar oito casamentos que seriam realizadas no primeiro semestre de 2020. “Foi bem difícil. Como é uma situação muito incerta, uma coisa totalmente nova, nós precisamos agir com cautela. Acompanhamos as notícias internacionais e nacionais e, quando estourou em Campo Grande, foi tudo muito rápido até chegar o decreto que orientava a não realização de eventos na cidade. Eu pensei, analisei, conversei com um advogado e algumas noivas vieram falar comigo antes mesmo do decreto da Prefeitura Municipal. Chegamos à conclusão de que adiar seria realmente a melhor opção”, explica Karla.  

Como os casamentos são planejados com antecedência, Karla precisou reagendar com todos os fornecedores e, principalmente, consolar os casais que lidaram com a frustração.  

“É o momento de pensar na coletividade. Conversamos de forma muito leve e buscamos a melhor alternativa para cada uma”, acredita.

Aniversários

A frustração não ficou restrita às noivas. A jornalista e empresária Daiane Líbero, 31 anos, foi uma das arianas que precisaram lidar com a falta de celebrações no aniversário. Nascida em 31 de março, ela planejou com um ano de antecedência uma festa para os amigos regada a feijoada e cerveja, mas precisou se contentar com uma videochamada.  

“Eu tinha decidido que ia fazer uma festa este ano com meus amigos e com a minha família, em dois dias, primeiro tomando uma cerveja e depois, no sábado, uma feijoada na chácara dos meus pais. Veio a Covid-19 e não pude fazer. Fiquei supertriste, abalada, acabei não querendo fazer nada”, explica.

Ao contrário de Daiane, os amigos tinham planos diferentes. Cada um contribuiu do jeito que era permitido. “O pessoal da agência de assessoria e marketing que eu tenho me mandou uma cesta de café da manhã maravilhosa, minha prima deixou um bolo lindo no portão de casa e fez uma videochamada cantando parabéns. Recebi várias encomendas dos amigos”, conta.

Além de uma pizza feita com carinho pelo namorado. O que tinha tudo para ser um dia triste se transformou em amor. “Foi um dos melhores aniversários que eu tive, todo mundo ligou. Eu acho que não poder se ver faz com que as pessoas deem mais valor em tudo, até uma videochamada e uma ligação têm uma importância muito maior do que tinham antes. Fiquei muito grata e feliz com tudo o que recebi no meu aniversário”, diz.  

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chegam hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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