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Dica da Semana: "The Handmaid’s Tale"

Inspirada na obra de Margaret Atwood, a série assusta pela atualidade em suas críticas

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 “The Handmaid’s Tale” (ou “O Conto da Aia”, em português) é uma série produzida sob encomenda do serviço de streaming americano Hulu e que chamou a atenção da crítica e do público desde seu lançamento, em 2017. Vencedor de 11 Prêmios Emmy, incluindo o de Melhor Série Dramática (2017), e 2 Globos de Ouro, a série tem suas três temporadas disponíveis na Amazon Prime Video, no Sky Play e no Now. Já na GloboPlay, só estão disponíveis as duas primeiras. A série deve contar com uma quarta temporada, já confirmada pela Hulu, que estava prevista para estrear ainda em 2020 – previsão que pode ter caído por terra por conta da pandemia do Covid-19.  

“The Handmaid’s Talde” é baseada no livro homônimo de Margaret Atwood, vencedor do prêmio Arthur C. Clarke em 1987, importante premiação voltada para a literatura de ficção científica britânica. A história se passa em um futuro distópico onde uma revolução teocrática toma o poder nos Estados Unidos e institui a República de Gilead, com suas bases no puritanismo do Século XVII. Em um mundo assolado pela guerra e radiação, grande parte das mulheres são inférteis, prejudicando os já baixos índices de natalidade. Assim, em Gilead, as mulheres férteis são propriedade do governo. Conhecidas como Aias, elas são enviadas para as famílias dos membros do alto escalão do governo – os Comandantes – e tem o papel de procriar a partir de uma cerimônia que nada mais é do que uma espécie de estupro ritualístico.  

Se conseguem engravidar e gerar uma criança saudável, elas devem partir para outra família e repetir o processo. Caso não consigam, mesmo depois de várias tentativas, são taxadas como Não Mulheres (assim como as feministas, homossexuais, viúvas, adúlteras e as mulheres inférteis que não são casadas com algum Comandante) e condenadas a trabalhos forçados nas Colônias, áreas onde o nível de radiação pode ser fatal. A série, que conta a história de Offred – uma aia de 33 anos –, trouxe um novo público para a comunidade de leitores e fãs da obra, o que acarretou em um aumento nas vendas do livro original, como admite a própria autora. Muito da popularidade da história envolve o fato de que ela trata de problemas lamentavelmente atuais, como o machismo e o fanatismo religioso.

Em nome da paz

Novo filme da Netflix exalta a importância do Sérgio Vieira de Mello para a diplomacia

O diplomata Sérgio Vieira de Mello ocupou o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos por 34 anos, nível mais alto já ocupado por um brasileiro na organização. Conhecido por seu carisma e capacidade de negociação, sua carreira foi dedicada a reconstrução de comunidades afetadas por guerra e violências extremas como Bangladesh, Camboja, Líbano, Kosovo, Ruanda, Timor-Leste e Bósnia-Herzegovinia. O caráter humanista adjunto de sua formação na Universidade de Paris associado ao seu talento e crença na democracia, foram os principais fatores para o sucesso de Mello dentro da organização. No entanto, essa brilhante trajetória foi subitamente interrompida em agosto de 2003, quando um atentado terrorista da Al Queda deixou 22 vítimas, inclusive Sérgio, que fora ao Iraque para mediar a transição política do país após a queda de Saddam Hussein. Nesse sentido, quase como uma carta de amor do diretor Greg Barker ao diplomata, surge “Sérgio”, um filme original da Netflix com estreia marcada para o dia 17 de abril.  

O longa-metragem se inicia com um vídeo que Sérgio (Wagner Moura) gravou para inspirar novos recrutas da ONU, onde destaca o trabalho no campo como essencial para organização e uma das experiências mais gratificantes de sua vida. Em sequência, retrata o dia do atentado, em que um homem bomba explode dentro da base da organização no Iraque e deixa Sérgio soterrado. Em seus últimos minutos dentre os escombros, recorda os momentos mais significantes de sua vida.  

Assim, são apresentadas cenas sobre seu trabalho no Timor-Leste, onde conhece Carolina Larriera (Ana de Armas), uma conselheira econômica argentina que o auxilia nas negociações com rebeldes indonésios. Apesar de sua relação com Larriera ter representado um papel significativo para Sergio, o filme peca ao tentar dramatizá-la demais quando poderia focar no motivo pelo qual o diplomata era admirado internacionalmente: a solução humana para alguns dos conflitos mais difíceis do mundo. 

Por baixo dos panos

Ambientado em um colégio interno de elite, “Selah and The Spades” conta a história de uma jovem em sua jornada pela manutenção do poder que possui

 “Selah and The Spades” é um longa-metragem escrito e dirigido pela norte-americana Tayrisha Poe que conta a história de Selah (Lovie Simone), uma estudante de 17 anos em seu último ano no colégio interno de Haldweel, que atende os filhos da elite da Pensilvânia. Cinco facções reinam sobre o corpo estudantil: os Spades, os Sea, os Skins, os Bobbies e os Prefects. Cada uma delas controla um setor de atividades ilícitas dentro da escola, que evolvem desde festas e jogos de azar até sistemas de venda de bebidas alcóolicas e drogas para os alunos. O filme é uma produção original da Amazon Prime Video e estreia em sua plataforma no dia 17 de abril.  

Liderados por Selah, os Spades são a facção mais poderosa da escola, porém com a sua graduação chegando, as tensões entre as facções começam a se estreitar, deixando claro a necessidade de encontrar alguém para ocupar seu lugar no controle da escola. Mas Maxxie (Jharrel Jerome), melhor amigo de Selah e braço direito no comando do comércio de bebidas e pílulas no campus, anda distraído por conta de um novo amor. Assim, Selah vai acolher a estudante do segundo ano, Paloma (Celeste O’Connor), como sua nova protegida e tentar lhe transmitir todo seu conhecimento sobre como obter (e manter) o poder na escola.  

Porém, com Paloma provando ser uma aluna que aprende muito rápido, logo Selah se sente ameaçada pela protegida. Além do medo de perder o controle, que ela considera quase como parte de sua essência como pessoa, a relação tensa da jovem com a mãe contribui para a manutenção de suas inseguranças. Assim, mesmo tendo que transferir o seu poder para outra pessoa, Selah tenta se segurar o máximo possível a ele. 

DIVERSÃO

5 aplicativos para fazer revelação de amigo da onça

Chegou a época das festas de fim de ano e com ela a tradicional brincadeira do amigo secreto. Conheça os melhores apps para organizar e tornar a revelação ainda mais divertida

12/12/2025 13h37

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A brincadeira do amigo oculto, também conhecida como amigo da onça ou amigo secreto, é uma tradição que reúne famílias, amigos e colegas de trabalho durante as festas de fim de ano.

Com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, surgiram diversas ferramentas digitais para facilitar a organização e tornar o momento da revelação ainda mais especial.

1. Amigo secreto (My Secret Santa)

Considerado um dos mais completos do mercado, o aplicativo Amigo Secreto permite criar grupos, sortear participantes automaticamente e enviar notificações para todos os envolvidos.

O diferencial está na função de revelação gradual, onde dicas sobre quem é o amigo secreto são liberadas aos poucos, aumentando a expectativa e a diversão.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

2. Sorteio fácil

Com interface intuitiva e design moderno, o Sorteio Fácil se destaca pela simplicidade. O app permite definir valores mínimo e máximo para os presentes, criar listas de desejos e fazer o sorteio mesmo sem que todos os participantes tenham o aplicativo instalado. Na hora da revelação, oferece recursos de animação que tornam o momento mais emocionante.

Baixe no Google Play para Android

Versão não disponível para IOS

3. Secret Santa

Popular em vários países, o Secret Santa traz recursos de chat integrado para que os participantes possam interagir anonimamente antes da revelação. O aplicativo também permite fazer enquetes sobre local e data do encontro, facilitando a organização do evento.

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Baixe na App Store pra Iphone

4. DrawNames

O DrawNames é ideal para grupos grandes e famílias numerosas. Além do sorteio tradicional, permite criar exclusões (para evitar que casais ou irmãos tirem um ao outro) e possui uma ferramenta de revelação ao vivo, onde todos podem participar simultaneamente através de videochamada integrada.

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Baixe na App Store para Iphone

Site oficial também disponível

5. Amigo oculto online

Gratuito e sem necessidade de cadastro, o Amigo Oculto Online funciona diretamente pelo navegador. Perfeito para quem prefere praticidade, o app envia o resultado por e-mail ou WhatsApp e oferece templates personalizáveis para a revelação, com temas natalinos e de fim de ano.

Baixe no Google Play para Android

Dica Extra:

Independente do aplicativo escolhido, o mais importante é o espírito de confraternização que a brincadeira proporciona.

Os apps são apenas ferramentas para facilitar a organização e adicionar um toque de modernidade a essa tradição tão querida pelos brasileiros.

AGENDA CULTURAL

Fim de semana tem ópera afro-brasileira, música e cinema

À frente da banda O Capuz Negro, cantor e multi-instrumentista Jorge Aluvaiá lança ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás"; Simona e Vozmecê agitam Praça Bolívia; Rose Mendonça estreia solo de dança e, em Corumbá, tem "Moinho In Concert"

12/12/2025 09h00

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás", amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco Divulgação

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O irrequieto multiartista Jorge Aluvaiá está fechando este ano com um ambicioso projeto. À frente da banda O Capuz Negro, ele estreia amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco (Rua Trindade, nº 401, Jardim Paulista), o show “Crônica sob o Céu Lilás”, que o próprio músico define como uma “ópera espacial afro-brasileira, um concerto surrealista que envolve tradição oral e retoma as raízes afro-brasileiras, com música, poesia e imaginação”.

No palco, com os seis parceiros do Capuz, Aluvaiá vai mostrar as 18 faixas que dão vida ao enredo do novo trabalho. As composições acompanham, com “muita mística”, a jornada de um viajante imaginário, o Mensageiro Rubro, considerado pelo band leader uma “entidade cósmica”, que vive uma epopeia ao aportar no Brasil do século 19, quando perde a capacidade de voar.

Para tentar superar sua condição, Rubro acaba hibernando nas águas do Rio Paraguai e, nessa nova realidade, inicia uma intensa trajetória de “brasilidade”, ritmos diversos, performances e ensinamentos ancestrais.

“A gente conta essa história através de um espetáculo musical, um concerto, e me utilizo também de linguagens da arte, como poesia declamada, para dar vida a essa proposta, para trazer a potência e as possibilidades do fantástico, que é a pulsão de vida, da criatividade, da imaginação”, viaja Aluvaiá.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por R$ 20. A produção do evento anuncia também uma campanha de “apadrinhamento de ingressos” para contemplar jovens de instituições beneficentes, com cada entrada ao custo de R$ 18.

PRAÇA BOLÍVIA

A última edição deste ano da feira cultural Praça Bolívia, neste domingo, das 9h às 14 horas, será embalada por seis atrações musicais: o veterano Simona, o duo Vozmecê, Dandaras, Menos Pausa, Sangre Latino e Nobres. O evento conta com estandes de arte e artesanato, moda, pratos típicos e antiguidades. Endereço: Rua da Garças com Rua Aníbal de Mendonça, Bairro Santa Fé.

ROSE NA DOBRA

A dançarina Rose Mendonça estreia hoje o solo de dança “Dobra no Tempo”, às 19h, na Estação Cultural Teatro do Mundo. Uma segunda apresentação está agendada para amanhã, na sede da Central Única das Favelas (Cufa), na Rua Livino Godói, nº 710, Jardim São Conrado, às 16h. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla.

O solo integra o projeto Corpo-Território, que envolve ainda a realização de a oficina de house dance Tessituras Dançadas, amanhã, das 9h às 11h, no Centro Cultural José Octávio Guizzo.

O projeto busca democratizar o acesso a produções artísticas, contribuir para a visibilidade das danças negras na cidade, ampliar as discussões e estimular reflexões sobre a dança na sociedade, fortalecer a memória da arte contemporânea negra local e oportunizar um espaço seguro para debates acerca das questões raciais e de gênero.

Com direção artística de Simone Vieira, “Dobra no Tempo” se coloca como “um ritual” de movimento e som para despertar a potência do corpo e da presença, em que cada movimento é um gesto de afirmação e cada som é uma vibração capaz de ressoar no indivíduo.

“Com a intensidade da música house, seu fluxo único e mistura poderosa, no solo exploro a relação entre o meu corpo, o espaço e o tempo em um jogo de improviso, com os passos básicos e complexos da house dance e as corporeidades das danças afro-brasileiras”, afirma Rose, que, para realizar o projeto, contou com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal e do Ministério da Cultura, sob operação da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac).

“Dobra no Tempo” tem produção-geral de Ariane Nogueira, produção executiva de Marcos Mattos, Livia Lopes como social media, design gráfico de Leonardo Sales, produção audiovisual de Kaique Andrade, Jessé Macedo e Karem Martins como intérpretes de Libras, criação e confecção de figurino de Jéssika Rabello (Ajuberô Ateliê) e assessoria de imprensa por Isabela Ferreira (Reconta). As apresentações contarão com a participação da artista Aline Serzedello Vilaça.

“MOINHO IN CONCERT”

O Moinho Cultural realiza, neste sábado e no domingo, mais uma edição do “Moinho In Concert”. Sob a direção geral de Márcia Rolon, o espetáculo foi anunciado como “uma travessia que mistura memória, sonho e ancestralidade”, conduzindo o público pelos caminhos do Peabirú, a antiga rota sagrada dos povos originários, com música, dança e imagens.

A montagem reúne mais de 500 artistas, entre orquestra, coral, bailarinos, crianças, adolescentes e jovens atendidos pela ONG, tornando-se uma das maiores produções culturais da região.

O mergulho no imaginário da rota é acessado por jogos de amarelinha, explorando símbolos como o caracol e a cruzada para construir uma narrativa que convida o público a refletir sobre travessias internas, pertencimento e superação.

“Estamos alinhavando um novo Peabirú, como o sonho e o jogo de amarelinha, com a intenção de levar todos para o seu próprio céu”, diz Márcia Rolon. As apresentações serão às 19h30min, na sede do Moinho, em Corumbá.

A equipe de criação reúne pesquisa de linguagem e concepção coreográfica de Fernando Martins, a coreógrafa e ex-primeira bailarina do Stuttgart Ballet Beatriz Almeida, o ator Arce Correia, coralistas, músicos e o artista Leoni Antequera, da Bolívia.

A trilha sonora, com arranjos assinados por ex-alunos do Moinho, é inspirada no barroco sul-americano. Os figurinos foram confeccionados, dentro da instituição, por mães de participantes, retomando uma tradição afetiva que aproxima famílias do processo artístico.

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